segunda-feira, 30 de abril de 2012

Nova descoberta sobre origem da leucemia pode mudar tratamento

DOENÇA - Até agora, acreditava-se que a leucemia mielóide crônica (LMC) se desenvolveria a partir de células-tronco da medula óssea

As diversas variedades da leucemia LMC e LLa do tipo B se forma a partir de uma célula predecessora comum, segundo um estudo realizado por uma equiupe de cientistas da Universidade de Medicina Veterinária de Viena, na Áustria, que afirmaram que a pesquisa terá "consequências importantes" para o tratamento da doença.

O estudo, liderado pelo cientista Boris Kovacic, foi publicado na revista especializada EMBO Molecular Meicina. Segundo os especialistas, o resultado da pesquisa foi completamente inesperado, pois questiona as bases de algumas hipótese vigentes sobre a formação de leucemia e "tem consequência extramamente importantes para o tratamento de uma forma especialmente agressiva" da doença, segundo comunicado divulgado na terça-feira pela universidade.

A nota lembra que muitos tipos de cãncer se formam por mutações das células do organismo. Até agora, acreditava-se que a leucemia mielóde crônica (LMC) se desenvolveria a partir de células-tronco da medula óssea, enquanto as células que dão origem aos linfócitos B estariam na orgiem da leucemia linfoblástica aguda do tipo B (LLA).

A equipe de Kovaci, no entanto, diz que a pesquisa mostrou que ambas as variedades da doença  se desenvolvem a partir de células hematopoiéticas comuns. A diferença das células cancerígenas ocorreia num estágio posterior e a causa da LMC e da LLA do tipo B são duas formas ligeiramente diferentes do gene BCR/ABL, conhecidas como "p210" e "p185", que surgem a partir de uma mutação.

Segundo Kovacic, a descoberta revela que um tratamento que ataca  toda as células cancerígenas de um só meneira "não póde funcionar". Devemos descobrir muito mais sobre o desenvolvimento da doença. No futuro necessitaremos de um tratamento dirigido às origens reais de ambas formas de leucemia: as células-tronco hemotopoiéticas", finalizou o pesquisador.
Fonte: Alto Madeira



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