domingo, 19 de maio de 2024

O menos pior dos regimes

O Brasil é uma Federação assentada em um Estado Democratico de Direito. Seus antes estatais mais próximos do cidadão são 5.565 municípios de um País continente. Das capitanis, do nativismo, do Império até a insatisfação da burguesia agrária de um Exército ansioso por firmar-se como institiução de relevo pós-Guerra do Paraguai, o Brasil, ainda que diverso pelo seu tamanho e origem, sempre buscou a concórdia e não o confilto a "res publica" e não a autocracia. Assim e com tal índole, em que pesem as instabilidades todas até aqui, a Rpública nascida em 1889 permance viva, ora sob a chamada Consituição cidadã.

Nossa República vem da Questão Militar e da revolta dos fazendeiros pleiteando indenização por conta da aboliçãoda escrevatura. Todo esse quadro, acrescido das teses do Positivismo e agravado pela saúde frágil do Imperdor, suas ausências para curar-se, dando azo a um governo tíbio nas mãos do Visconde de Ouro Preto. Nossa República primeira, a "da espada", durou pouco, mas homenageou o ideal democrático da representação popular e da repartição do Poder entre Executivo, Legislativo e Judiciário, mas não reconhecendo o Poder Moderador dos tempos do Império. Contudo, essa primeira República fidou-se em 1891. Um ano antes do asceta e monarquista Antonio Conselheiro chegara ao sertão baiano onde instalou o arraial de Canudos com o qual a República seguinte, a das oliguarquias.

A República seguinte mostra o Brasil do sudeste em contraste com os flagelos do sertão nordestino. Um extremo sebatianista, distante do nascente século XX e saudoso e uma monarquia que nada lhe trouxe; outro, cevado em favores do Poder e feudo dos barões da economia extrativista. Nesses contrastes, uns ansiando modernização, outros apegados a uma ordem rompinda, tudo compondo um cenário de desigualdade e exclusão: o retirante de "Vidas Secas", São Paulo e Rio de Janeiro metróploes emergentes, e êxodo rural, a urbanização desordenada e a turbulência social e política. Um conflito de épocas e Brasís misturando a negação das vacinas, rebelião do Forte de Copacabana e o fim do pacto entre Minas e São Paulo. O caudilhismo de Vargas gerou a insurgência da Revulção Constitucionaoista de 1932, a Constituição de 1934, oEstado Novo opressor de 1937, o retorno à Democracia em 1946 e, de consequência em consequência, até um breve Parlamentarismo. O Regime Militar produziu a Constituição de 1967 e, esgotando, não resistiu ao retorno da Democracia com a Constituição de 1988. A agitada história da nossa República, pontilhada de crises institucionais e feita de resilências por sempre aproximar-se dos ideais democráticos, prova que podemos valorizar a Fedração, superar uma mega pandemia, reativar nossa economia e obter ganho social sem a sedução do autoritarismo ou as cildads da anarquia. A Democracia é o menos pior dos regimes polítiocos, já disse Winston Churchill.


Fonte: Hélio Silva / Advogado - Jornal Diário da Região





Um comentário:

Prof. Wanderley Trentin disse...

E de improviso a improviso ncnhehochegoa

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