sexta-feira, 24 de maio de 2024

Motor à alcool

 A situação atual está mais fácil, pois há diversos institutos estudando e testando células de etanol

No início de dezembro, escrevi ao Presidente Lula propondo um novo Proálcol. Fiquei obececado pelo rendimento de uma célula etanol apresentada dias antes pelos bolsistas PCI (Programa de Capacitação Institucional) do INPE. O Instituto desevolve uma célula de etanol (gera eleciticade diretamente por reações eletroliticas), com uma eficiência de 70%. Algo espetacular, já que um motor a combustão não chega a 30%, ou seja, mais que o dobro. Se um carro comum faz 10km/l, um carro elétrico com célula de etanol faria mais de 23 km/l.

O PCI é um programa patrocinado pelo MCTIC e operacionalizado pelo CNPq com vistas a formentar a capacitação técnica, científica e de inovação das Unidades de Pesquisas ligadas ao MCTIC como o INPE. Eu sou responsável pelos bolsitas da Ciência e Tecnologia Espaciais.

Tomei a liberdfade de sugerir ao presidente Lula repetir a ideia do Motor a Álcool Brasileiro, quando o presidente Geisel encomendou ao CTA (Centro Técnico Aeroespacial) fazer estudos técnicos sobre o etanolque permitiram que o governo mais tarde criasse o Pro´çalcool logo após a cirse do petróleo em 1973.

De 1973 a 1976, realizaram experiências com diversos tipos de motoris adaptando-os para o uso do etanol combustível. Em 1975, apresentou os resultados de seus estudos ao presisente Enesto Geisel, fato que levou o governo brasileiro a criar o programa de substituição de combustíveis derivados de petróleo por álcool. Até 1976, o CTA adaptou e testou motores de diversos fabricantes.

A situação atual está mais fácil, pois há diversos insititutos federais e estaduais, além das indústrias automobilísticas, estudando e testando células de etanol, como meus colegas do INPE. O govberno federal deveria apadrinhar o novo carro a etanol, mais eficiente e bem menos poluente. Os Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Indústria poderiam gerir. A necessidade de deinheiro para a pesquisa já está até suprida no orçamento e, posteriormente, incentivos para a fabricação e venda na forma de empréstimo é dinheiro que volta ao Erário.

Um cponsórcio de mepresas reunindo as multinacionais Mercedes-Benz, Stellantis (Fiat, Chryusler, Opel, Peugeot e Citroen), Bosch, Umicore e a brasileira Ipiranga, estabeleceu dosi acordos de parceria com o Ipen para o desenvolvimento de células a combustível de baixa temperatura, que opera por volta de 100º C, para aproveitamento do etanol como combustível de carros elétricos.

Outro consórcio, formado porVolkswagem, Stellantis, Toyota, Ford, Shell, Bosch, AVL e a brasileira Caoa, também fechou um contrato de parceria com a Unicamp para desenvolver células a combustível a etano, apoiado pela FAPESP e Finep.

Já temos todos os ingredientes para fazer no Brasil um projeto de sucesso.




Fonte: Mário Eugenio Saturno - Tecnoligsita Sênior doInsituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congreado mariano / Jornal Diário da Região.







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