sábado, 17 de julho de 2021

SAÚDE - Os perigos da automedicação




Os rins estão sempre entre os órgãos mais agredidos pela automedicação. O grande problema é que eles não acusam a lesão imediatamente, pois têm uma reserva funcional e só vão mostrar a gravidade quando estiverem irreversivelmente comprometidos. O alerta é do médico nefrologista da Fundação Pró-Rim, Dr. Paulo Cicogna.

Ele chama atenção para os perigos da automedicação, um comportamento da maior gravidade, e que grande parte da população demonstra total falta de conhecimento ao praticá-lo de forma crescente e sistemática. "Muita gente abre a gaveta e tem à disposição uma cartela de comprimidos para aliviar a dor de cabeça ou para combater alguma suposta inflamação. Isso acontece com uma frequência cada vez maior até incorporar-se ao cotidiano, com uma naturalidade impressionante. Afinal, quem se automedica uma vez acaba fazendo isso sempre", observa o médico.

Outro fator preocupante para os rins e para o coração dos homens, segundo ele, é o uso de medicamentos para a impotência sexual. Paulo Cicogna revela que o comércio desta formulação cresce assustadoramente. "É uma droga relativamente nova, porém, perigosa, sem controle, e que em pouco tempo se tornou em uma das mais vendidas nos balcões das farmácias."

Ele também adverte que "todo medicamento é considerado droga. Tanto faz se lícita ou não. Analgésico não é inofensivo. Os seus efeitos colaterais podem matar ou deixar graves sequelas. Tudo depende da dose e da continuidade do consumo", esclarece o Dr. Paulo Cicogna.

Por todos os riscos que a automedicação representa, há necessidade de evitar essa prática e sempre consultar um médico antes de consumir qualquer medicamento, independentemente da sua finalidade, conclui o especialista em doenças renais.

Fonte: Da Redação / ALMANAQUE DE APARECIDA / Ecos Marianos.


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