DEU CURTO CIRCUITO NO APAGÃO EM OITO ESTADOS BRASILEIROS
Não deu para esconder. O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, estava visivelmente constrangido ao falar às emissoras de TV sobre o vergonhoso apagão ocorrido em fevereiro do ano passado e que deixou oito estados do nordeste às escuras durante longo tempo. O fato constatado que o que houve foi uma sucessão de erros humanos e que os funcionários responsáveis pela manutenção dos serviços de distribuição de energia simplesmente desconheciam o que fazer num caso desses, fosse num país sério causaria a demissão não só do ministro, mas de toda a sua equipe. Pior ainda a cara de pau de Lobão, ao afirmar, em rede nacional, que os funcionários são permanentemente treinados e o que houve foi uma exceção. Triste. Gente que não sabe que apenas ao apertar um botão ou girar uma chave para um lado, restabeleceria todo o sistema, obviamente jamais foi treinada e nem sabia o que estava fazendo lá. Ao invés de reconhecer os erros bizarros, de determinar demissões em massa dos responsáveis, de dizer ao país que aqui não se aceita incompetência nesse nível, o governo e seu ministro das Minas e Energia preferiram a tradicional “enrolation”, para tentar explicar o inexplicável.
Pior do que o que ocorreu, será o que vem por aí. O governo está fazendo um pente fino em 43 empresas de distribuição, tentando descobrir o que está acontecendo. Mas já sabe a resposta: relaxamento, falta de preparo, panos quentes quando alguém erra, mesmo que o erro seja dantesco. Como nunca acontece nada, como o ministro está tão firme no cargo como se nada houvesse ocorrido, é de se esperar que os problemas vão continuar e os apagões serão um risco constante. Mas não tem problema, cada vez que um deles ocorrer, o ministro vai para a mídia dizer que está tudo sob controle. Uma vergonha, como diria Boris Cassoy.
NÃO É PIADA!
Depois não se diga que há perseguição. Rolim de Moura está fazendo de tudo para entrar no anedotário nacional. Não só pelo situação de abandono a que a atual administração relegou a cidade, com obras de péssima qualidade e problemas infindáveis, como por fatos inusitados que se sucedem. O último foi o caso de um traficante que foi à polícia denunciar seu “cliente” por calote. Vendeu a droga e não recebeu o dinheiro. O idiota e o viciado foram presos. Mas deve ser um caso inédito nos anais da polícia brasileira. E isso que a gente pensou que já tinha visto tudo...
NOVO LÍDER
O governador Confúcio Moura apostou na experiência do deputado do PTB de Rolim de Moura, Kaká Mendonça, para ser seu novo líder na Assembleia Legislativa. Kaká passou incólume pelo escândalo da Operação Termópilas, que prendeu seu chefe na época, Valter Araújo e vários outros envolvidos em desvio de dinheiro público. Mesmo como secretário geral da ALE, na época, Kaká não se envolveu nas maracutaias. Saiu firme do episódio e agora substitui Edson Martins, com apoio de vários dos seus pares. Edson, por sua vez, pode pode ir para o secretariado de Confúcio.
CADA VEZ PIOR
Os primeiros levantamentos do pronto socorro do Hospital João Paulo II, no Natal, foram outra vez os mais assustadores possíveis. Mortes e pelo menos 30 feridos no trânsito, em menos de dois dias, representaram um aumento de 15% sobre o mesmo período do ano passado. Os motoqueiros foram de novo as maiores vítimas. Mas a violência extrapolou o trânsito. Feridos à bala, esfaqueados, gravemente feridos em brigas também marcaram o período natalino, que deveria ser essencialmente de paz.
NOS ÔNIBUS
Ao tomar posse como deputado, na véspera de Natal, Cláudio Carvalho, que ocupa a cadeira deixada pelo prefeito eleito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires, se emocionou várias vezes. E, em seu discurso, lembrou que estava sendo empossado pro Hermínio Coelho, que foi cobrador de ônibus em porto Velho como ele, Cláudio, há cerca de duas décadas atrás. Os dois, que andaram rompidos por longo tempo, parece que fumaram o cachimbo da paz. Cláudio e Hermínio inclusive têm laços de parentesco.
DEPOIS DO ANO NOVO
Na próxima quarta-feira, dia 2, será a vez da posse do até agora suplente Adriano Boiadeiro, de Nova Brasilândia, que pela primeira vez chega a um cargo público pelo voto da população. Ele assume a vaga de Lorival Amorim, eleito prefeito de Ariquemes. Boiadeiro está viajando para sua terra natal, Goiás, mas volta no final do ano para estar aqui logo depois do Ano Novo, para assumir seu novo posto. Quem o conhece acha que Boiadeiro será uma figura destacada na Assembleia. Esperemos para ver.
FORTUNA
Quem não jogou, ainda tem tempo. A Mega Sena de Ano Novo, até ontem, já tinha um prêmio de mais de 230 milhões de reais. Hoje e amanhã as lotéricas certamente vão estar abarrotadas. Esse dinheiro todo, mais de 110 milhões de dólares, representa uma fortuna em qualquer lugar do mundo. E o prêmio não acumula. Se não ouver acertador na sena, quem fizer a quina divide a grana toda. Portanto, hora de correr atrás da sorte. Rondônia já fez alguns milionários. Pode fazer mais um na entrada de 2013...
PERGUNTINHA
Quando os condenados no esquema vergonhoso do Mensalão começarão a cumprir suas penas e devolver o dinheiro que desviaram?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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