segunda-feira, 26 de março de 2012

TRANSPOSIÇÃO DOS SERVIDORES

Tem mais gente atrapalhando do que ajudando

Algumas questões vêm emperrando a transposição dos servidores de Rondônia e a maioria delas políticas. Vejamos. O senador Ivo Cassol sabe que seus três principais adversários atualmente iriam “lucrar” politicamente com o início dos trabalhos. Expedito Júnior, considerado “o pai”, Fátima Cleide, autora do projeto e considerada “a mãe” e Confúcio Moura, governador que teria mais dinheiro no cofre. Por isso Cassol não move uma palha para ajudar e se puder, ainda atrapalha. Acir Gurgacz se manifesta, mas também sabe que essa história não vai lhe render nenhum retorno e Raupp, bem, esse é uma raposa que tem poder, mas deixa o barco correr.

Cenário
Raupp é presidente nacional do PMDB e tem força para tocar esse projeto sozinho. Mas sempre aguardou. Durante o processo de aprovação da Emenda Constitucional adotou a lei do mínimo esforço, cumpriu o protocolo. Quando ocorreu a aprovação, se manifesfou. Nunca deixou de receber sindicalistas e sempre que foi procurado ajudou, mas sem esforços maiores. Cassol por sua vez tinha interesse quando era governador e aliado de Expedito. Quando a parceria “mixou” e virou senador, percebeu que a transposição só favoreceria seus adversários. Recolheu os “flaps” e não vem dando a devida atenção ao assunto. Prefere ver no que vai dar. Já Acir percebeu nos últimos dias que pode obter ao menos a simpatia de alguns servidores e adotou uma postura de “cobrança”. Ele disse que vai cobrar todos os dias no plenário do Senado até que aja uma definição sobre o tema. Bom lembrar que nem os senadores ouvem o que eles falam naquela tribuna.

Enquanto isso
Representantes do governo e sindicalistas tentam chegar a um acordo sobre o tema. Tem os prejuízos dos bancos que fizeram empréstimos consignados, tem o parecer contrário da procuradora sobre os demitidos do governo Bianco e ainda os aposentados. Para ser bem honesto sobre esse tema, pouca coisa andou no sentido de definir. Raupp garantiu, na semana passada que “faria pressão” para que o governo federal resolvesse o problema. Mas a União já mostrou que não está muito preocupada com os assuntos de Rondônia. Para se ter uma ideia, sequer nomearam o juiz eleitoral, cuja lista repousa em berço esplêndido na gaveta da Casa Civil da Presidência. Essa questão é simples e basta uma assinatura. Imagine a transposição, que envolve recursos e despesas para o governo federal.

Paciência
Essa é a chave para essa questão. Quem conta com a transposição para agora, pode tirar o cavalinho da chuva e aguardar. Essa discussão ainda vai longe.
Fonte: Alan Alex/Rondoniaovivo


Enquanto isso........

Servidor esperando a Transposição!...

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