sexta-feira, 23 de abril de 2021

O SEGUIMENTO DE JESUS É ENCANTADOR



Minha contemplação por Jesus Cristo entre nós hoje aumentou mais ainda do que em dias anteriores. Isso me abre cada vez mais os olhos e o coração para entender a vida que tenho em minhas mãos. A grandeza da vida! Jesus não é somente um sábio pregador, um sábio pensador, mas Aquele em quem eu aposto a minha vida, tendo a certeza de que não ficarei decepcionado. Confio em Cristo porque desejo uma existência repleta, que é dada pelo seguimento do testemunho e do ensino do Mestre. Creio que ninguém neste mundo tenha essa capacidade, nenhuma ideologia tem essa força de vida que derruba a morte.

De fato, Jesus nos pede uma doação radical para acompanhá-lo e que deve ser respondida com uma profunda convicção. Nesse sentido, nenhum governante, político ou poderoso desse mundo tem o poder de pedir tanto, como Jesus pede, senão por meio de uma imposição, obrigação. Assim sendo, podemos observar que nenhuma pessoa desse pequeno planeta teve tanta força de influenciar a nossa história, a nossa cultura, como Jesus. A vida dele supera, de maneira decisiva, todos os nossos pontos de vista. E, a partir daí, minha fé não é simplesmente um modo aproximativo de buscar o divino, mas tem a referência em uma pessoa histórica, que esteve entre nós há mais de 2000 anos, que pisou o nosso chão.

É evidente que esse Jesus, nascido em Belém da Judeia, está no centro da minha fé, da nossa fé, e centraliza, queiramos ou não, a nossa história tanto individual quanto comunitária. Sem Ele, a nossa história seria mais vazia e mais pobre: não teria uma visão mais objetiva e infinita. A partir dessas considerações, imagino como também naquele tempo as pessoas ficaram surpresas e admiradas a respeito de Jesus. Tanto é verdade que, por exemplo, o evangelista Mateus, no capítulo 8 e versículos 27, diz: “Quem é este homem a quem até os ventos e o mar obedecem?" Ainda hoje, como as pessoas ficam admiradas e atraídas por Ele!

Infinitos testemunhos heroicos temos em nossa história e que me deixam sempre mais animado em o Nazareno. Ele, o Messias, percorrendo a Sagrada Escritura, não fala em nome de Deus, como faziam os antigos profetas quando diziam: “Assim diz o Senhor”, mas falava em primeira pessoa: “Eu vos digo ou em verdade vos digo”. Além do mais, Ele veio para aperfeiçoar o cumprimento da Lei quando dizia “Vos disseram, mas eu vos digo”. Tudo isso revela toda a sua autoridade, uma autoridade que não pode ser confundida com aquela do mundo. Uma autoridade que nos transmite a presença efetiva de Deus na história.

Um Deus que age sempre porque, como nos testemunha Jesus, o Cristo, ama infinitamente. Portanto, seguindo Jesus é que se pode afirmar o destino eterno do ser humano. Quem O rejeita perde as aspirações da eternidade. Quem o rejeita perde a oportunidade de fazer uma verdadeira experiência de Deus, de viver a verdadeira vida. Jesus, o Messias, é o enviado por Deus Pai e, por isso, Ele o invoca “Aba-Pai”. E acrescenta: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” Termino dizendo que para dar sentido a nossa história devemos reconhecer a importância de reconhecê-Lo e aceitá-Lo.


Fonte: Claudio Pighin - Sacerdote e doutor em teologia / Belém-PA.




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