Em 2020, total de mulheres habilitadas para conduzir motos no Brasil cresceu nada menos que 95,7% em 10 anos
Hoje, 8 de março, celebra-se no Brasil o Dia da Mulher. Considerado um ato de empoderamento e independência, mas preconceituosamente classificado como “perigoso para elas”, andar de moto tem sido a escolha de cada vez mais mulheres brasileiras, segundo apontou um levantamento do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).
O estudo da entidade mostrou que, enquanto em 2011 o país inteiro contava apenas com 4.002.094 de mulheres habilitadas para conduzir uma moto (CNH A), em 2020, o número já havia saltado para nada menos que 7.833.121 condutoras aptas a dirigir um veículo de duas rodas. No comparativo entre o início e o final da última década, o crescimento foi de impressionantes 95,7%.
Apenas entre 2017 e 2020, o acréscimo de mulheres motociclistas no total de condutoras com CNH A chegou perto de 985 mil. Segundo o Denatran, nesse período, o crescimento de habilitadas entre 26 e 30 anos de idade chegou a 50,4%. Um estudo da Abraciclo, que reúne as fabricantes, também revelou que as mulheres são mais práticas na hora de comprar uma moto.
Segundo a Associação, em 2019, as mulheres representaram 28% do total de pessoas que compraram uma motocicleta 0km naquele ano. No entanto, analisando apenas os números de vendas de scooters, tal número chega a 39,3%. A pesquisa foi feita junto à Honda, mostrando o comportamento de compra daqueles que escolheram um scooter da marca. No entanto, a participação das mulheres foi majoritária nas CUBs, como a Honda Biz. O estudo mostrou que, nessa categoria, 65% dos compradores se declararam como do sexo feminino.
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