A maioria são ricos, velhos e velhacos. Estão presos e humilhados
perante suas famílias. Desonrados e execrados diante da sociedade. Grande
parte, já despojados de seus carrões, aviões, helicópteros, vassalagem e
bajuladores. Outros, até doentes. Sentindo a dor da solidão no lento arrastar
das horas. É assim que está parcela da mais alta elite do país.
Trata-se de gente que, mesmo em liberdade, nunca abrirão as portas de
suas casas ao toque da campainha. Não sentirão o gozo de tomar uma cerveja nos
barres das esquinas do mundo. São prisioneiros dos seus fantasmas. Valeu a
pena?
Nós somos obrigados a pagar a
conta de centena de bilhões de reais que esses senhores roubaram. Tomam-nos
cada centavo em forma de aumentos de impostos, tarifas e preços de tudo que precisamos.
Do sal ao fogão. Do remédio ao feijão.
Nós, trabalhadores, pagamos mais que todo mundo. Os empresários dizem
que trabalham sós para manter o governo. Estão quebrados ou quebrando. E nós,
empregados ou desempregados, que mantemos os governos ladrões e os empresários
com suas ambições maiores que a boca da noite! Hein? Deu para ver quem é o
escravo?
Pagamos ainda, com a dor de ver que até nossos sonhos eles roubaram.
Quantos casamentos adiados, moradias devolvidas com perdas do que foi pago.
Quantos carros com seus donos no Serasa por não terem mais seus empregos. E os
encalhados nos pátios em função do desejo adiado de milhões. Quantos acadêmicos
largaram as faculdades e quantas viagens canceladas. E a geladeira nova, o
fogão, quando virão?
O que nos consola é vermos esses
senhores da cúpula da República e do topo da elite do país, presos ou a caminho
da cadeia. Eles e seus parceiros políticos, que agiram sob o comando de quem
tinha e tem o dever de nos proteger. De proteger o Brasil. Graças a Deus ainda
temos gente como o juiz Sergio Moro que nos renova a esperança de que o Brasil
tem jeito.
O que mais dói é constatar que fomos iludidos e enganados por um
falastrão camelô da política. Hoje, por todos os indícios, apontado como o
líder da mais virulenta organização criminosa já instalada na República de um
país. E como autêntico ‘capo siciliano', ainda nos impingiu a sua pelega
sucessora.
Foi ele, o Lula da Silva que vimos, durante todo o fim de semana, com
sua caduca fanfarronice castriana, destilando veneno, plantando ódio e
violência nos corações dos incautos. Dividindo a nação entre ‘nós' e ‘eles'. Um
sujeito que se diz simples, que propagandeia seu analfabetismo e origem pobre,
mas que não aceita ser cidadão comum, igual a mim e a você. Não! Ele Não! Ele é
‘especial'. É o próprio Zeus no alto do Olimpo. As leis e as regras são para os
reles mortais. Não para ele.
Mais uma vez, graças a Deus, o
povo do Brasil abriu os olhos e enxerga a verdade. Embora reste parcela que
recusa o que os ouvidos escutam e os olhos vêm. Uns, por cegueira fanática. Outros
dilapidadores dos trabalhadores e da nação, pelegos do poder, por não admitirem
perder as benesses que o governo do PT lhe dá generosamente. Estes se
encarregam de propagar o ódio que o Lula derrama com sua verborreia doentia.
Eles também irão paras ruas no dia 13 próximo.
Estarão lá para atacar e agredir
os que, patrioticamente, defenderão valores éticos, morais e justos. Os que
trabalham e pagam os rombos e roubos que este governo cleptocrata pratica. Estarão
lá para atacar os trabalhadores da imprensa que não lhes são servis. A semente
do ódio está sendo diligentemente semeada. Que Deus nos proteja e salve o
Brasil. Osmar Silva - Jornalista
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