segunda-feira, 14 de março de 2016

Saúde - TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE PEDRA NOS RINS EM CRIANÇAS

Muita dor de um lado das costas, choro, enjoo... Se só de ler esses sintomas você pensou em pedras nos rins, provavelmente é porque já teve as temidas cólicas renais. Elas aparecem do nada e vem com uma intensidade muito forte, sendo conhecidas popularmente como uma das piores dores que se pode sentir. E se pensar nisso na vida adulta já é um pouco assustador, imaginar esses inconvenientes pedrinhas em nossos filhos, então, é de cortar o coração. Mas a verdade é que crianças pequenas podem, sim, ter cálculos renais, assim como bebês. Veja as principais perguntas que respondemos sobre o problema e saiba como agir se o seu pequeno passar por ele.

  1. Onde dói a cólica renal? - Embora a dor lombar seja o principal sintoma das pedras nos rins, não é só essa parte do corpo que sofre com as cólicas renais. Há toda uma região que começa nas costas, segue pela lateral do abdômen, barriga e desce até a altura da bexiga que pode doer - e muito! - normalmente de um lado só.
  2. Quais são os sintomas que podem indicar cálculos renais? - Além da dor muito intensa, da irritabilidade e dos enjoos que as crianças apresentam, um fator muito importante que os pais precisam observar é a cor do xixi. "Se houver hematúria, que é a presença de sangue na urina. Isso precisa ser investigado, pois indica que há alguma coisa errada", destaca a especialista. Já a febre pode aparecer, mas geralmente ela está associada a uma infecção urinária, por exemplo.
  3. O que causa a dor? - Não são raros os casos de pessoas que vão fazer um ultrassom de rotina e se surpreendem com o laudo médico apontado a presença de cálculos renais. isso acontece porque, enquanto estão dentro do rim, as pedras não causam dor e não se fazem notar. Todo o tormento começa, porém, quando uma delas sai evai em direção à bexiga, passando por um estreito "tubinho" para chegar lá e, enfim, ser expelida com a urina. Esse tubo é chamado ureter e liga cada rim à bexiga; temos, portanto, dois deles.
  4. O que fazer se houver suspeita de pedra nos rins? - Se os pais notarem esse quadro - dor intensa e urina mais escura - nada de tentar tratamento caseiros ou dar remédios por conta própria. "Se houver suspeita, a criança deve ser levada imediatamente ao pronto-socorro.Lá, vai ser feito um exame de urina, um ultrassom e, se for preciso, uma tomografia com baixa dosagem de radiação", orienta Andreia.
  5. Como costuma ser o procedimento médico? - "O que é feito em seguida depende da gravidade da situação e da posição do cálculo. Se houver uma obstrução séria ou alguma infecção associada, aí o caso é urgente e precisa ser resolvido de forma rá´pida e cirúrgica. Se não houver essa necessidade, nós normalmente instruímos os pais a esperar que a pedra seja expelida e que a criança beba bastante água", explica a nefrologista. O tipo de cirurgia - normalmente, feita endoscopicamente  - é escolhido de acordo com a situação e com fatores como dureza, tamanho e posição do cálculo.  Em geral, esse período de espera é acompanhado de remédios para amenizar a dor e o especialista estabelece uma espécie de prazo para que o cálculo seja eliminado.
  6. O que pode gerar cálculos nos pequenos? - Embora os cálculos sejam mais comuns em adultos, o número de crianças que sofrem com essa mal é cada vez maior e isso está relacionado, principalmente, ao estilo de vida e aos maus hábitos de alimentação e sedentarismo. Mas as pedras nos rins também podem acontecer por uma herança genética, alterações metabólicas e uso de determinados medicamentos.
  7. Bebês também podem ter cálculo renal? - Por mais assustador que isso possa parecer, as pedras nos rins podem acometer em pequenos ainda com meses de vida e estão  mais ligadas a causas genéticas. Nesses casos, fica mais difícil saber o que está acontecendo, mas o choro frequente, a irritabilidade e urina mais escura podem indicar um problema renal. Se for o caso do seu filho, é importante procurar rapidamente um pronto-atendimento, como destaca Andreia: "cálculo renal em bebês é algo menos frequente.
Fonte: Jornal Diário da Amazônia / Diário Revista TV.


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