domingo, 25 de setembro de 2011

VIAGEM AO PERU - ALEX DE FREITAS - RELATO

- Relatos de viagem,

Pois bem, no dia 11 de maio de 2011 sai de porto Velho com o propósito de cruzar a cordilheira
Dos Andes Peruano, e chegar até  Cuzco, Machupichu e  ao Logo Titicaca  em Puno,viagem que duraria 13 dias.
        Logo de madrugada parti rumo a Brasiléia , onde pretendia passar a noite.
Ao amanhecer fui para Assis Brasil  cidade  que faz fronteira  com Inampari - Peru,
Onde está a ponte que Liga os dois países, passei na Policia Federal para registra minha saída do  País e do outro lado registra minha entrada  com autoridades peruanas.
       Necessário apena  RG e documento do veículo em seu nome,no meu caso a moto.
De Anampari a Pto Maldonado  são 250 km de região de selva Amazônia peruana com
muitos garimpos de ouro ao longo da carreteira margeando  o rio Madre de Dios o nosso Madeira, fazendo a base da economia local, região de clima tenso e perigoso.
Achei melhor  seguir viagem pois faltava cerca 600 km até Cusco ,no trajeto existem vários povoados, já fazendo a transição de selva para cordilheira , onde podemos para  abastecimento, se alimentar e dormir durante a noite em  Ibéria  Santa rosa e Marca pata etc.
Marcapata cidadezinha incrustada nas montanhas onde tem piscina para banhos termais com fins  terapêutico, sem falar no visual de cair o queixo, ver a carreteira serpenteando a montanha e a gente cruzado a estrada entre nuvens numa altitude de mais de 4000 metros é impressionante . De Marcapata  em diante começa a cair drasticamente a temperatura, pois irei passar numa região conhecida como huallahuallla  onde fui varias vezes a advertido pelos campesino a não passar por La a noite, a temperatura cai aos extremo neste período e o oxigênio e em torno de 5% ,nua altitude próxima a  5000 metros. Seguido os conselhos e a voz da experiência, resolvi pernoitar em Marcapata.
Pois estava viajando sozinho, achei melhor não ariscar, varias vezes era indagando pelos hermano “viajado solito”?
Brasilenho mui loco”
Pois já havia percorrido um trecho à noite e confesso que foi meio assustador,  estrada muito sinuosa  com vários precipício .
        No outro dia cedo parti em direção ao meu destino que era chegar a Cusco ,subindo as cordilheira onde a tração  da corrente  e os freios da moto são testados no limite, mas minha companheira de viagem foi guerreira, único problema  foi já chegando no ponto mais alto, percebi que a corrente  estava frouxa necessitava de ajuste, parei
para  apertar. Foi quando me dei conta que estava passando  muito mal, não conseguia respira  e me faltava força ate para descer da moto.O mal da altitude.(soroche)Logo que sai de cima da moto sentei no chão e fiquei pensando será que vou morre aqui, pois meu coração estava muito acelerado  e parecia estar em meu pescoço.Mais um coisa era certa, o lugar era lindo eu olhava os picos nevados em volta de queixo caído, a luz do sol irradiava tudo com uma áurea avermelhada no contraste com a neve branquinha, que beleza.
Depois de alguns minutos ali “morrendo” e admirando a beleza do lugar, me apareceu um garoto com um prato nas mãos com uma truta  e varias papas ou batatas para nos vender, falando alguma coisa do tipo 5 soles 5 soles, eu pensei,  já que vou morre  e melhor  comer primeiro. Paguei os   5 soles e comecei  a degustar  o melhor peixe  que já havia comido, tão simples, mais uma delicia .Talvez tenha sido o lugar ou a situação, só sei que era bom e mesmo me deu as forças necessária  para fazer a manutenção da moto e parti da li; um detalhe não sei de onde o menino veio  e para onde foi.
     Nas cordilheiras foi uma emoção aparte, quem anda de moto e gosta, sabe que é um misto de medo com alegria, um parque de diversão, curvas muito fechadas a beira de
precipício,  paredões  com pedras caindo do alto, decidas em alta com freios usados  no seu limite ,fechado as curva com os joelhos quase encostando no chão, o maior barato.
      Para quem pretende fazer esta viagem de moto vai um conselho, não economizar nas luvas  tem que ser coisa boa  com alguma tecnologia  como Gorotex ou algo similar, pois pensei que ia perde os dedos , minhas luvas eram de couro sintético revestido, mais não funciona,outra dica e colocar papel ou papelão nas coxas por dentro das calças,no deslocamento da moto  o vento parece corta a carne. Mais o resto e só alegria.


Cuzco umbigo do mundo

Mais de um milhão de turistas chegam por ano ao Vale de Cusco, na Cordilheira dos Andes, para conhecer a cidade vigente mais antiga da América. Com suas câmeras digitais a tiracolo, gringos sobem e descem as ladeiras da cidade a fim de garimpar uma história de mais de 3.000 anos. Historiadores divergem sobre qual foi a primeira cultura a habitar a zona. O que é certo é que a civilização inca a transformou, em meados do século 8 d.C, no centro administrativo e religioso do Império Tahuantinsuyo. E, mais tarde, na maior metrópole da América do Sul, antes da dominação espanhola.

No alto de uma montanha e a apenas dez minutos de carro do centro, é possível conferir um dos exemplos mais significativos das construções incas: o Complexo Arqueológico de Sacsayhuamán. O lugar, que teve uma função militar e religiosa, impressiona com seus enormes muros de pedras de até cinco metros de altura e 300 toneladas de peso. Após o passeio, fica aquele clima de mistério no ar: como os incas construíram obras tão complexas há centenas de anos?.Em cusco a varias opções de hospedagem das mais simples ate as mais caras eu fiquei  na  La Pousada El Viajeiro  lugarzinho agradável
situado na rua :Catalina Ancha, 366 bem próximo da Praza de La Armas, onde   habitação com banho privativo me custou $35 soles a diária  com cocheira para guarda  moto e mate de coca  vontade.

A rua mais popular de Cusco, declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, é a Hatunrumiyoc, onde está o Palácio Arzobispal (atual Museu de Arte Religiosa). Está sempre lotada de gente que quer ver o muro que serviu de base para a construção espanhola. Não à toa, o tal muro é uma obra-prima de pedras gigantes milimetricamente recortadas e encaixadas. Um dos lugares que deve concentrar o maior número de turistas por metro quadrado do mundo é a Plaza de Armas de Cusco. As igrejas La Catedral e Compañía de Jesus, localizadas ao seu redor, aparecem em todo álbum de fotos de que um dia já passou pela cidade.

Mas o mais interessante de se fazer em uma estadia em Cuzco é ir além da história oficial e do “blábláblá” dos guias e conhecer o lugar pelos costumes da sua gente. Fugindo das centenas de restaurantes turísticos que existem na cidade, é possível se sentir um pouco “cusquenho” em uma das tradicionais chicherías e picanterías. Ou provando a famosa chicha de jora, bebida alcoólica andina fermentada à base de milho.

Os arredores de Cusco também permitem passeios incríveis. Além de conhecer importantes sítios arqueológicos como Pisac, Ollantaytambo e Moray, é uma ótima pedida para quem procura natureza e adrenalina. Sem contar Machu Picchu e o Caminho Inca  e as excursões que aliam história e aventura. Há que ter fôlego para conhecer a antiga cidade dos Incas, localizada a 3.400 metros sobre o nível do mar. Muito chá de coca  sempre ajuda a  espantar a (soroche), o mal estar que dá em lugares de grandes alturas, e garantir a energia..
      Resolvi fazer um passeio    para conhecer melhor o lugar  pois varias empresas  oferecem todo tipo de passeios  , com $10 soles da fazer passeio com  micro ônibus e guia bilíngüe  ,$25 soles o Vale Sagrado.E uma ótima oportunidade de interagir com  outras pessoas  de pais diferente .Percebi  que quase todos  os cusquenhos falam  inglês  a uma forte influência  americana , pois de cada 100 turista  60 são  americanos, o restante   franceses.Italianos japoneses, argentinos etc. brasileiros só  3%., que e uma pena, pois estamos tão  próximos.  Com a rodovia do pacifico facilitou principalmente para os acreanos e rondonienses.
         Mais continuado minha,  viagem  reservei  2 dias para conhecer  Machupichu , fui de moto  até Ollantaytambo  e de la peguei o trem para Águas Calientes,  lugar de acesso a Machupihu, uma das sétimas maravilha da humanidade, não da para descreve  você  tem que ver. É incrível.
De volta a Cuzco,  decide ir para Puno, lago Titicca, fica  aproximadamente 450 km , quando perguntava  qual a distancia ente  as cidade  ninguém me respondia  em  km .
 “Mais em “tempo”.” Fica “á seis horas” nesta região,   tudo depende . a estrada que leva  a Puno é meia sinistra  muito movimentada com motorista peruanos “ meio psicopata”  do estilo kamikazes, estrada  cheia de curvas perigosa  e precipício, mais  a paisagem e linda.  Ao chegar em Puno achei a cidade meia feia, procurei logo uma agência para
contratar o passeio ao lago. .Mais o lago e outra historia, a gente sente uma energia muito boa de estar no lago envolto aos seus mistérios  tem que viver esta experiência coisa de cinema,  fiquei 2 dias  no lago conheci 3 ilhas  Manatani, Tequile Uros as ilhas  flutuantes, dormi uma noite  e Manatani em casa de família a de moradores  de la  que vivem com seus antepassados que viveram  a centenas de anos da  agricultura e da pesca
     Os moradores da ilha nos oferecem uma festa  típica  a noite onde nos vestem com roupas tradicionais   e musica andina,  muito legal.. No outro dia fui conhecer as outras ilhas lugares lindos muito bom para se tira fotos e para aproveitar a famosa truta do lago, uma maravilha  no fim da tarde me sentei no alto do monte para apreciar o por do sol e refletir sobre  a oportunidade  que Deus me deu de conhecer tão belas obras de sua criação, voltei  Puno e dela  Cuzco onde ficaria mai  um dia antes de regressa a Porto Velho Brasil, pois a saudades  da família  era grande.
        O certo é que tudo que vi, conheci e pude fazer o que mai me marcou foi o caminho percorrido, uma experiência fabulosa em minha vida. “Pois toda grande viagem começa com o primeiro passo”.
Fotos a seguir.
                                                                         Alex de Freitas.



  (Texto transcrito na íntegra).

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