Nascemos para sermos felizes! Há
pessoas que têm vocação para a felicidade. São otimistas, naturalmente alegres!
Julien Green disse: “Sempre me
senti feliz por estar viva; apesar da
guerra, da más notícias, não sou capaz de matar em mim a simples alegria de
viver”.
Mas, será que temos capacidade de
administrar esses sentimentos? Que fatores nos propiciam atingi-los? Seriam
genéticos, psicológicos, sociais? A ciência tenta entendê-los! Analisá-los!
Oscar Wilde teve uma visão pessimista:
“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”.
Acho genial o pensamento de Walt
Disney: “Decidi não esperar a oportunidade, e sim buscá-la. Decidi ver em cada
dia, uma oportunidade de ser feliz”.
O que leva o ser humano a sentir
impotente? Depressivo? Por que pessoas se negam a viver, interrompendo a
própria vida? A depressão, o alcoolismo, as drogas, as doenças crônicas, as
crises familiares, etc., são fatores de risco. Mais de 350 milhões sofrem de
depressão no mundo, diz a OMS (Organização Mundial de Saúde).
Recentemente, o mundo chocou-se com
a trágica morte do ator Robin Williams. Profissional vitorioso, competente e
carismático, teria muitos motivos para se sentir gratificado, realizado e
feliz. Na década de 80, Robin lutou contra o vício do álcool e da cocaína.
Conseguiu se superar.
Em 12.08.14, emocionado, sua mulher
declarou: “Esta manhã, eu perdi o meu marido e meu melhor amigo, enquanto o
mundo perdeu um dos seus mais queridos artistas”. Em sua carreira, chegou a ser
considerado o homem mais engraçado do planeta.
Por que atores que fazem rir chegam
ao ponto de se matar?
Um estudo da Universidade de Oxford
concluiu que comediantes têm mais potenciais depressivos e podem desenvolver
quadros psicóticos com mais freqüência do que a média da população.
É preciso quebrar o tabu da
depressão! Identificá-la e pedir ajuda! Procurar tratamento!
Em janeiro de 2014. O
Fantástico (TV GLOBO) divulgou um
depoimento inédito do ator Chico Anysio, que morreu em 2012, contanto a luta
que travou contra a depressão: “Se não
fossem os remédios que a psiquiatra dá, eu não teria conseguido fazer 20% do
que fiz”.
Sonhemos! Sonhar é manter a chama
da felicidade acesa! Plantemos amor, fortaleçamos a família, conquistemos e
conservamos os amigos!
Fonte: Miriam Gusmão Canuto –
Médica / Jornal o Estadão do Norte
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