terça-feira, 16 de setembro de 2014

Usinas causam desbarrancamento, aponta levantamento


Levantamentos feitos por engenheiros da Prefeitura de Porto Velho indicam que a força da correnteza provocada pelas turbinas das usinas do Rio Madeira é a causa do desbarrancamento ocorrido nas áreas do baixo Madeira, mas os empreendimentos não reconhecem e, consequentemente, não querem compensar os danos causados ao Município. Em meio ao caos que se instalou após a enchente, vários órgãos começam a unir forma em busca de soluções para o problema. 

Na manhã desta segunda-feira, 15, as consequências da histórica enchente do Madeira foram alvos de discussões envolvendo o prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif, secretários municipais, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (RO), Corpo de Bombeiros, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Superintendência do Patrimônio da União (SPU), dentre outros.

Segundo levantamento, o problema é tão grave que ameaça levar para as profundezas das águas o bairro Triângulo (que já se encontra isolado pela Defesa Civil Municipal), o complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e o que restou do Café Madeira. Nesse último, caso nenhuma providência seja tomada, o desbarrancamento poderá também afetar o Hospital da Guarnição e as Secretarias Municipais de Fazenda e de Administração (Semfaz e Semad).

Conforme a Defesa Civil e os engenheiros, a força da correnteza faz as águas avançarem na parte inferior do barranco, o que leva ao desabamento da parte superior. Uma das maiores preocupações é com o Complexo da Madeira Mamoré, onde o rio já avança cerca de um metro, comprometendo a estrutura montada na margem do Madeira para o lazer da população e dos turistas.


Fonte: Rondoniagora


MALDITAS USINAS


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