OPINIÃO DE PRIMEIRA

PREÇOS DE PRIMEIRO MUNDO E SERVIÇOS DE TERCEIRO

Duas estatais estão com sérios problemas em Rondônia. A Caerd, não consegue tocar seus projetos, ampliar o atendimento, investir, porque está com um buraco financeiro que tende a se transformar numa cratera sem fim. Mas, ao contrário do que se poderia esperar de uma empresa deficitária, paga altos salários para sua equipe, principalmente a diretoria, é claro. O rombo é enorme. A outra é a Eletrobras Rondônia, novo nome pomposo da Ceron, que dá um atendimento muito ruim às comunidades que atende. Cobra serviços de Primeiro Mundo, mas os presta como uma legítima representante do Terceiro Mundo. Desrespeito ao contribuinte, contas astronômicas, atendimento 0800 localizado no Rio de Janeiro; quatro a cinco horas para uma equipe colocar um disjuntor no lugar e restabelecer a energia em determinadas áreas, mesmo as centrais. Enfim, o rondoniense está ferrado e mal pago, com duas empresas que deveriam ser exemplo de eficiência e credibilidade mas que, com o passar do tempo, são como adversárias da população.

Agora, fala-se que a Eletrobras poderá ser privatizada. Pode ser uma saída, já que como instituição pública é  um fracasso. Quem sabe não seria uma saída também para a Caerd, cujo destino tende a ser cada vez pior, a continuar no mesmo caminho que tem trilhado? Está na hora das estatais começarem a ser cobradas por todos. Elas têm que acabar com o chavão se serem cabides de emprego, ineficientes, caras e com serviços cada vez de pior qualidade. Os que pagam as contas caríssimas por serviços que deveriam ser muito mais acessíveis e baratos, não suportam mais bancar tantos elefantes brancos. Aqui e em praticamente todos os estados brasileiros, onde estatais ineficientes abundam e as que prestam bons serviços são exceção à regra.

 

PRIMEIRO DE TRÊS

O primeiro debate entre Lindomar Garçon e Mauro Nazif, na Rede TV!, nesta quinta, foi apenas o primeiro de pelo menos três que se realizarão até a eleição do dia 28. Mauro mostrou-se articulado e repetiu seus bordões de campanha. Garçon também. Não houve grandes confrontos, não houve ofensas, apenas e eventualmente um pouco de ironia. Os dois já estão se preparando para o segundo debate, nesta segunda à noite, na TV Candelária/Record, também ao vivo. O último será dia 26, na TV Rondônia/Globo.

UMA SEMANA

Faltando oito dias para a eleição que definirá quem será o novo prefeito de Porto Velho, não é possível de fazer um prognóstico seguro. Lindomar Garçon está melhor em algumas áreas e Mauro Nazif em outras. Os seguidores de um garantem que estão na frente. Os do outro garantem o mesmo. É possível que a disputa seja voto a voto, a menos que, nessa reta final da campanha, aconteça algo novo, que faça dar um salto uma das candidaturas e diminuir a outra. Afora isso, presume-se uma batalha até o último momento.

PINGOS NOS “I”

A ex-ministra Marina Silva, representante do atraso, amiguinha de organizações internacionais que usufruem das riquezas da Amazônia, nunca abriu a boca para protestar contra a internacionalização da floresta ou as ONGs, disfarçadas em defensoras do meio ambiente, mas que querem mesmo é usufruir de nossas riquezas. Marina se posiciona sempre contra o desenvolvimento do seu país, escrevendo longos textos em defesa dos seus parceiros mundo afora. Os ingênuos vão na conversa dela. Mas quem conhece a realidade brasileira sabe que interesses dona Marina representa. Tem que se colocar os pingos nos I, nessa história.

PESADELO

O senador Ivo Cassol, que sempre alertou que o governo federal estava enrolando todo o mundo no caso da transposição, voltou à carga esta semana. Em discurso no Senado, Cassol repetiu que “a luta pela transposição dos servidores do ex-território de Rondônia para os quadros da União virou pesadelo”. Do jeito que as coisas foram postas, destacou, está se frustrando os sonhos de milhares de servidores que esperavam pela medida. Cassol sublinhou ainda que os representantes do governo federal que tratam do assunto, estão agindo como “padrastos e madrastas malvados.

 

ELE ELEGE!!!

Parte da imprensa bate nele, sem dó. Seus adversários não lhe dão folga. É pau puro quase todos os dias. Mas, ao que parece, nada pega no ex-presidente Lula. Pelo menos em São Paulo, ele está prestes a eleger algo parecido com um poste (Fernando Haddad), para prefeito da maior cidade do país. Haddad, um fracasso como Ministro da Educação, tende a repetir o feito em terras paulistas. Mas o povão não quer saber. Se foi indicado por Lula, tem tudo para ganhar. Lula já elegeu Dilma Rousseff e agora tem tudo para eleger Haddad. É “o” cara, pelo menos em São Paulo.

 

MAIS UM

Não bastasse a grande folga com que começou outubro, com um longo feriadão, o calendário já aponta outro. O dia de Finados, 2 de novembro, cai também numa sexta-feira. Ou seja, quinta já é ponto facultativo e, principalmente os funcionários públicos, só volta à ativa na segunda-feira, dia 5. Mas não é só isso, como dizem aquelas propagandas sem criatividade da TV: o 15 de novembro, outro feriado, cai numa segunda-feira. Isso sim é que é país que gosta de trabalhar...

PERGUNTINHA

Qual será o nível da campanha do segundo turno em Porto Velho, nessa semana que falta para a decisão?

Fonte: Jornalista Sérgio Pires