sábado, 7 de novembro de 2020

Novo Honda Forza 750: o que os europeus estão achando?

 


Scooter foi lançado em outubro e, no Velho Continente onde esse tipo de veículo é apreciado, agradou no primeiro contato

Ainda em outubro a Honda exibiu aos mercados europeus o novo Forza 750. Em um continente que aprecia os maxi-scooters, a novidade chamou a atenção pelo visual, tecnologia e mecânica. Os italianos do site OminMoto já conseguiram ter um primeiro contato com o novo scooter da marca, que recebeu elogios. Por lá, o modelo custa 11.590 euros (R$ 76,2 mil).


O Honda Forza 750 herda seu conjunto mecânico de outro scooter grande da marca, o X-ADV. Trata-se de um bicilíndrico de 745 cm³ desenvolvendo 58 cv de potência a 6.750 rpm e 6,9 kgfm de torque a 4.750 rpm. Mas o destaque fica por conta da transmissão automática. No lugar de um câmbio CVT, como é comum em scooters, a Honda adotou o câmbio de dupla embreagem com seis velocidades empregado ainda na NC 750X.

O novo Forza 750 traz chassi tubular e as suspensões são semelhantes às de uma moto tradicional, com um garfo telescópico invertido na dianteira. Já a traseira utiliza uma balança de alumínio com sistema Pro-Link . A roda dianteira de 17 polegadas carrega dois discos de 310 mm, enquanto a traseira, com roda de 15 polegadas, permite espaço embaixo do assento. A Honda declara um peso em ordem de marcha de 235 kg.


Entre os itens de série, a novidade vem equipada com um painel TFT de tela colorida com 5 polegadas. Ela inclui  conectividade com celulares, chave eletrônica para partida e abertura de assento e porta-luvas, além de tomada USB. Opcionalmente, a marca oferece manoplas aquecidas, defletores aerodinâmicos, protetores de pernas, um par de malas com seus suportes e bauleto superior.

Como anda?

Segundo site italiano, um dos trunfos do Forza 750 está em seu visual, que anda sobre uma linha tênue entre o scooter e uma motocicleta convencional. No entanto, enquanto o X-ADV 750 poderia parecer “radical demais”, a novidade aparece como uma opção bem equipada e mais amigável para o uso rodoviário.

Andando, o Forza 750 pareceu mais leve do que seu peso declarado sugere. Com uma ergonomia bem pensada, tornou jornadas mais longas em uma tarefa simples e sem sustos para pilotos de todos os tamanhos. Os espaços para os pés também são fartos e até mesmo o para-brisa, que não tem ajuste, cumpriu tão bem seu papel que não sentiu-se falta de regulagem na opinião dos italianos.

Depois de se acostumar com a largura maior do Forza, o desempenho do scooter foi descrito pelo site como mais do que satisfatório, com acelerações e retomadas sem esforço. Pensado como um misto de scooter e moto, a novidade conseguiu entregar uma dirigibilidade amigável e qualquer um que tem uma motocicleta deve se acostumar rápido às mudanças de direção.

Enquanto os modos de condução cumprem bem seu papel, com o Standard entregando conforto na cidade e o Sport deixando o piloto aproveitar todo o potencial do motor, o único pesar ficou para a transmissão. Apesar de ter mudanças rápidas, os italianos afirmaram que usar o modo manual era mais eficiente numa tocada esportiva, pois o câmbio pode demorar a fazer as trocas sozinho.

Fonte: Thiago Moreno / www.motoo.com.br





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