Os principais citados na delação premiada pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS) estão conversando por telefone desde a última sexta-feira.
Inegável que haja uma preocupação gritante com o caso. Mas todos consideram que a sustentação ‘delcidiana’ cai juridicamente se ele não apresentar provas de áudio, vídeo ou dinheiro em contas.
Assim, classificam – por ora – a delação como ‘um livro de memórias’. Os advogados da turma estão a postos.
A despeito da gritaria da presidente Dilma e do ex-presidente Lula contra a condução coercitiva e os rumos judiciais da Operação Lava Jato, há dentro do PT uma minoria que, timidamente, tenta convencer a dupla a recuar nas críticas à Polícia Federal e ao Ministério Público.
Lançam mão de uma evidência de que Lula e Dilma se esquecem de que ‘pariram a crise’: foi ele quem fortaleceu e deu mais independência à PF, na gestão do ministro Marcio Thomaz Bastos.
E ela quem sancionou a lei que instituiu a contribuição premiada – e por esta abriram a boca Paulo Roberto Costa, Ricardo Pessoa e Delcídio do Amaral, que complicaram o PT e seus personagens.
Ou seja, o que o grupo tenta explicar a eles é que não adianta chorar. A PF reforçou sua independência sob Lula e agora pede autonomia. E a presidente Dilma que aguente agora o que há por vir com as delações.
Fonte: Coluna Esplanada / Brasília-DF
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