Comer fora pesa no orçamento
Uma pesquisa realizada pela operadora de cartões Alelo aponta os Estados da região Norte como o terceiro lugar mais caro para comer no País, com R$26,35 de média. A região fica atrás do Nordeste, com R$29,35, e Sudeste, com 27,84. Já o Sul é o lugar mais barato para comer, com uma média de R$24,84. Almoçar em Manaus custa em média R$23,48, na capital do Pará, Belém, o número salta para R$30,33. A pesquisa não foi realizada em Porto Velho, mas o Diário verificou uma média em três diferentes restaurantes e descobriu que o porto-velhense desembolsa, em média R$27,67 em uma refeição. Para quem depende dos restaurantes e não tem tem tempo para almoçar em casa, o gasto com alimentação ao final do mês ultrapassa R$800 no orçamento.
O valor pesa no bolso do engenheiro Bruno Ribeiro, que gasta em média R$30 por dia para almoçar. "Tudo em Porto Velho aumentou depois da chegada das obras, tudo está mais caro e almoçar também", aponta. A falta de tempo e a distância do trabalho para a casa obrigam Bruno a procurar uma alternativa na hora de se alimentar.
Restaurantes a quilo são os mais comuns no centro
Na avenida carlos Gomes, um restaurante que oferece o serviço self service, aquele em que o cliente paga uma quantia para almoçar ou jantar a vontade por um preço-fixo, recebe mais de 200 clientes diários, a maioria trabalhadores de classe média alta. Durante a semana o clienhte desembolsa R$30, aos finais de semana o valor sobe para R$33.
No Centro da Capital, os restaurantes por quilo são os mais comuns, como o de Marcos Pasquim, onde o quilo custa R$28. "Como ninguém come um quilo, o cliente deve gastar em média R$15 por refeição", afirma Marcos que posasui 36 opções diferentes no buffet.
A média dop restaurante de marcos é quase a mesma de Anderson Michel, onde o quilo custa R$25. O estabelecimento, que recebe muitos funcionários públicos, cobra R$9 pela marmitex e R$10 pelo prato feito. No restaurante de Marcos, a marmitex não sai por menos de R$12 e o prato feito por R$18.
Comer fora é realmente caro, afirma o vendedor Acleyson Brasil. "É caro, mas às vezes a gente sai para comer uma comida diferente", diz.
Flonte: Vinícius Teixeira/Diário da Amazônia
Nenhum comentário:
Postar um comentário