Todos, também os discípulos-missionários de Jesus, temos necessidade de descanso. Ao terminar a obra da criação, o próprio Deus descansou. É um direito de todo ser humano. A correria da vida moderna nem sempre proporciona momentos de descanso e de lazer.
Jesus viu a multidão e teve compaixão. Como é importante ver, com os olhos de Jesus, a situação em que vivem as pessoas! Mas não basta ver, é preciso de compadercer. Ter compaixão siginifica comover-se interiormente; sentir e encarnar em si a dor do outro. Jesus viu que as multidões estavam abandonadas, eram como "ovelhas sem pastaor". Compadecendo-se, ele sente-se parte delas. Ao ensinar muitas coisas, o Mestre assume o papel de pastor junto ao povo desnorteado e abandonado, necessitado de esperança.
O olhar de Jesus descobre as necessidades das pessoas. Ele mesmo assume o pastoreiro delas, conduzindo-se e defendendo-as. Ele o verdadiro pastor, sensível e incansável. As multidões se aproximam, e a todos ele dá atenção. Cura os doentes, alimento os famintos e dá espernça e consolo aos desorientados e carentes, levando-lhes a Boa-nova do Evangelho.
O Mestre de Nazaré nos convida a não ficarmos indiferentes às muitas neceiddades que o povo sofre. A responsabilidade pelos que carecem de atendimento de suas necessidades básicas é de toda a sociedade, mas principalmente dos dirigentes públicos. Estes têm o compromisso e o dever de proporcinbar ao povo "sem eria nem beira" - privado de saúde, alimentação, moradia, educação, trabalho... - uma digna condição humana. É o }Evangelho que exige!
Fonte: Pe. Nilo Luza, ssp / O DOMINGO - semanário litúrgico-catequético.
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