As divergências entre poderes têm causado muitas dificuldades à população de entender o que é certo, o que é errado, o que deve cumprir, o que não deve, nas questões que envolvem os cuidados com a pandemia. O que está acontecendo em Porto Velho, por exemplo, é sintomático e resume essa situação. Nesta semana, o prefeito Hildon Chaves publicou decreto proibindo o ingresso, nos prédios municipais, de qualquer pessoa que não possa comprovar vacinação. Ou seja, implantou oficialmente o passaporte vacinal dentro da estrutura municipal, incluindo o Prédio do Relógio, onde está o gabinete do Prefeito. Dias depois, a Assembleia Legislativa aprovou, por ampla maioria, dois projetos que vão diametralmente contra essa decisão de Hildon. Não só determinou que a vacinação não pode ser obrigatória, como que quem não se vacina não pode receber punições. O outro, proíbe terminantemente a exigência do passaporte da vacina. Ainda esta semana, o presidente Bolsonaro, num discurso, elogiou a decisão de Rondônia e instou o governador Marcos Rocha a sancionar as duas leis. Poucas horas depois, Rocha postava nas redes sociais uma gravação em que confirmava que já havia sancionado as duas leis e que elas representam !o direito de liberdade dos cidadãos de Rondônia”. Na sexta-feira, ainda, o Tribunal de Justiça anunciou que vai cumprir a determinação da lei estadual. Contudo, na tréplica, o prefeito Hildon Chaves reafirmou sua decisão de impedir a entrada, em prédios da Prefeitura, de quem não comprove vacinação.
MARCOS ROGÉRIO PRONTO PARA ASSUMIR O PL. COMO FICARÁ O GRUPO QUE APOIA O EX-GOVERNADOR CASSOL?
Por falar em PL, o senador Marcos Rogério deve assumir o comando da sigla no Estado, nos próximos dias. O martelo pode ser batido ainda nesta terça-feira, quando o atual presidente do diretório regional, o ex-deputado Luiz Cláudio, terá encontro, em Brasília, com seu amigo pessoal, o presidente da sigla, Valdemar da Costa Neto. Nada ainda é definitivo, mas o caminho está sendo trilhado na direção de que Marcos Rogério assuma o comando da sigla, que agora tem como principal figura o presidente Jair Bolsonaro e que ele, senador, se lance candidato ao governo de Rondônia. Conversas de bastidores indicavam, dias atrás, que Marcos Rogério poderia ser indicado por seu parceiro Bolsonaro para o Tribunal de Contas da União. Até dias atrás, Rogério não havia desmentido os comentários, mas, nesta semana passada, ele comentou que a nomeação para uma vaga vitalícia no TCU, era “apenas Fake News”. O PL rondoniense, agora, fica numa situação complexa. Com Marcos Rogério no poder, o grupo de Ivo Cassol perde espaço, já que Luiz Cláudio é ligadíssimo ao ex-governador e fecha com ele em qualquer circunstância, caso o Homem do Chapéu seja candidato ao Governo. Nos próximos dias, tem novidades...
OLHOS EM 2022: GRUPO PALACIANO CERCADO POR OTIMISMO SOBRE A ELEIÇÃO
DISPUTA À CÂMARA FEDERAL SERÁ MUITO MAIS COMPLICADA, NA ELEIÇÃO DE 22
A nova legislação eleitoral vai sim complicar a vida de partidos e candidatos. Principalmente na disputa pela Câmara Federal. Usando o exemplo de Rondônia, os partidos poderão ter apenas nove candidatos cada, seis homens e três mulheres. Como conseguirão? Basicamente, antes havia as coligações, com dezenas de candidatos por vaga, por cada partido. Agora não. Os nanicos terão certamente nomes suficientes, até porque estarão de olho no fundo partidário, mas raramente algum com chance real de se eleger. Já os grandes partidos terão, também, graves dificuldades. Como convencer sete ou oito pessoas a entrarem numa disputa apenas para servirem de escada para algum nome forte e já consagrado nas urnas? Então, MDB, PSDB, União Brasil, PL, PT e outros partidos mais fortes, terão que convencer militantes para comporem chapas puro sangue, para ajudarem a eleger um ou outro candidato com chances. Em Rondônia, grande número de candidatos ditos “grandes”, estão quebrando a a cabeça, em busca de alternativas.
Além do governo, a corrida pela única vaga ao Senado continua tão intensa e complexa quanto a do Governo. Uma só cadeira é disputada por alguns dos maiores peso-pesados da política rondoniense e, a cada semana, surgem mais nomes. Até agora, estão certos na corrida o ex-senador Expedito Júnior e o ex-governador Daniel Pereira; o ex-senador Amir Lando; a poderosa deputada federal Jaqueline Cassol; o jovem deputado Léo Moraes, muito bom de voto na Capital; o empresário Jaime Bagatolli, do Cone Sul; o ex-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires; Fátima Cleide, do PT. O nome de Valdir Raupp é sempre lembrado, mas ele ainda não decidiu qual será seu caminho em 2022. Há um grupo político tentando faze3r com que o presidente da Assembleia, Alex Redano, também aceite a missão. Além disso, surge agora mais uma possibilidade. Incentivado por lideranças regionais, o prefeito Eduardo Japonês estaria também pensando em ingressar na disputa.
A voz era inconfundível. O entusiasmo pelo microfone também. As amizades, tanto no mundo do rádio quanto na política, se multiplicaram. Por tudo isso, Rondônia levou um grande susto, neste final de semana, quando soube que um câncer violento, surgido há pouco mais de dois meses, levou embora o competente e dedicado Paulinho de Tarso. Ele foi a voz que acompanhou Ivo Cassol, durante os oito anos de mandato, levando informações para todo o Estado e mobilizando a população nos eventos com a presença do então governador rondoniense. Aliás. a tristeza de Cassol, registrada num vídeo divulgado na mídia e nas redes sociais, sintetiza muito bem o sentimento de todos os rondonienses que o conheceram, na sua trajetória. Paulo de Tarso deixa a todos nós, que o conhecemos, que convivemos com ele e que tivemos um pouco de sua amizade, totalmente desolado, pela injustiça cometida pela vida. Ele morreu aos 57 anos, ainda com uma longa e produtiva vida pela frente. Lamentável!
PERGUNTINHA
Você também se arrepiou de medo com o anúncio da Organização Mundial da Saúde de que as vacinas só protegem contra o Coronavírus por seis meses, e, por dedução, todos os que foram imunizados há mais de meio ano, estão agora sem proteção alguma?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.
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