O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, afirmou na noite de terça-feira em uma rede social que a ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva (Rede), os deputados David Miranda e Talíria Petrone (ambos do PSOL-RJ), e o ex-deputado Jean Wyllys e a cantora Preta Gil declaram-se negros "por conveniência" e que nenhum político vivo merece homenagem da instituição.
Segundo Camargo, Marina Silva foi excluída da lista de personalidades negras da Fundação Palmares porque "não tem contribuição relevante para a população negra do Brasil". Disputar eleições não é mérito. O ambientalismo dela vem sendo questionado e não é o foco das ações da instituição, escreveu Camargo no Twitter.
Marina não é a primeira a ter seu nome retirado por determinação de Camargo. No começo do mês, ele informou que retirou o da deputada federal e candidata ao PT à Prefeitura do Rio, Benedita da Silva.
Além de negar reiteradamente a ocorrência de racismo estrutural no país, Camargo já defendeu o fim do feriado da Consciência Negra e a extinção do movimento negro. Em junho, em uma reunião gravada, ele chamou o movimento negro de "escória maldita".
Fonte: EM PAUTA - Jornal a Gazeta de Rondônia
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