A LUTA CONTRA O DOMÍNIO DO MERCADO PELO FRIBOI
O caso Friboi vai ferver na Assembleia nesta e nas próximas semanas. Pode até acabar em CPI, sob a liderança do presidente Maurão de Carvalho, que recebeu as primeiras denúncias e levou o tema para dentro do parlamento. O gigantesco Frigorífico estaria utilizando uma espécie de dumping interno, em Rondônia. O dumping é uma prática comercial, geralmente desleal, que consiste em uma ou mais empresas de venderem seus produtos por preços extraordinariamente baixos (muitas vezes com preços de venda inferiores ao preço de produção) por um tempo, visando prejudicar e eliminar a concorrência, passando então a dominar o mercado e impor preços altos a seu bel prazer. É um termo usado em comércio internacional e é reprimido pelos governos, quando comprovado. Mas, mais que isso, a Friboi estaria utilizando dinheiro de investimentos conseguidos junto ao BNDES, a juros muito baixos, para comprar pequenos e médios concorrentes em toda a região (no Mato Grosso o assunto também está sendo discutido na Assembleia daquele Estado). Além de eliminar a concorrência para impor preços mais altos no futuro, segundo a denúncia do presidente Maurão, o Friboi estaria usando dinheiro público (BNDES), a juros subsidiados, para comprar e dominar o mercado.
Comissão de deputados rondonienses já foram a Mato Grosso, para debater o assunto. Maurão tem repetido que a luta para impedir que nossas empresas sejam prejudicados pelo poderoso Friboi, não tem nada a ver com eventuais benefícios fiscais. O que se combate, destaca ele, é a prática ilegal deste tipo de negócio e o uso do dinheiro público, para uma tentativa de domínio do mercado para, logo depois, impor o preço que quiser por seu produto. O caso é grave, envolve gente peso pesado e a briga vai longe. Recém está começando o primeiro round...
MAURÃO NA TV - Por falar em Maurão de Carvalho, ele é o entrevistado do programa Candelária Debate (TV Candelária/Record), que entra na sua 16ª temporada. Na conversa com o jornalista e apresentador Sérgio Pires, Maurão fala dos seus planos para melhorar as relações da Assembleia com a população; conta porque entrou na briga contra o poderoso Frogorífico Friboi e fala também sobre seus planos para o futuro e o que aconteceu dentro do PP, quando ele estava pronto para disputar o Governo. Tem muito mais. É para todo o Estado, neste sábado, 13h20 da tarde.
NOIADOS À SOLTA - Os viciados, principalmente os "di menor", sabendo da impunidade, estão tomando conta da cidade, desde a área central até os bairros periféricos. Como não há policiamento, fazem o que querem e nada lhes acontece. Na Jatuarana, próximo à Padaria Norte Nordeste, todos os dias um grupo desses marginais fica ali, infernizando as pessoas que transitam. Uma mulher levou um susto, quando um grandalhão enfiou o dedo na sua cara, exigindo "dois real", como se estivesse cobrando pedágio. O fato não é isolado. Serve como exemplo do pânico que toma conta de quem tem que transitar entre a marginália impune.
ROSANE VEM AÍ! - Quem está chegando em Porto Velho em alguns dias é daquelas personagens que nunca sairão da história deste país. Convidada pelo colunista social Zuza Carneiro, a ex primeira dama Rosane Collor (hoje Malta), virá a Porto Velho para lançar seu livro "Tudo o que Vi", dando sua versão sobre a passagem pela Presidência e tudo o que aconteceu antes, durante e depois do impeachment do então Presidente Fernando Collor de Mello. Rosane fará também um périplo pela mídia, que certamente a cercará. Ela é personagem inesgotável de uma importante história recente do nosso Brasil.
CACOAL PELO AR - Gerida por gente séria e competente, a Rima é uma empresa de aviação das mais respeitadas não só em Rondônia como em toda a região. Em breve prestará mais um grande serviço ao Estado: abrirá linha aérea comercial entre Porto Velho e Cacoal, com voos de ida e volta. A autorização da ANAC já foi concedida e o novo serviço, que dará grande agilidade às viagens entre as duas cidades, sendo utilizadas aeronaves Gran Caravan, turbo hélice. O voo de ida sairá `s 7h30 de Porto Velho e o retorno de Cacoal, a partir das 16h30. É mais um passo importante da Rima, empresa rondoniense...
SÓ PIORA - De cortar o coração assistir o desânimo e a tristeza dos moradores do bairro Caladinho, assistindo, sem nada poder fazer, o fechamento do posto da Polícia Militar que ali funcionou durante 18 anos. Quase duas décadas. Por ordens superiores, numa decisão até agora incompreensível, tudo o que havia na base policial foi retirado, incluindo até os vidros que cercavam o pequeno, mas útil prédio. A ausência dos PMs nas ruas já é notória em praticamente toda a Capital. Quando um dos únicos pontos de segurança que a comunidade podia contar é fechado, vão-se as esperanças de que as coisas podem melhorar. Não vão!
PERGUNTINHA - Quando um assessor ou uma assessora querem ter mais espaço do que o próprio chefe, tem algum futuro num governo de Estado?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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