Os anticoncepcionais são os queridinhos das mulheres há mais 50 anos. Com a sua evolução, cada vez mais mulheres estão adotando o método para evitar uma gravidez indesejada e garantir outros benefícios que o anticoncepcional proporciona. Para se ter uma ideia da importância do anticoncepcional, a Organização Mundial da Saúde reconheceu que o seu uso reduz as chances de desenvolver câncer de ovário e endométrio, anemia, doenças inflamatórias pélvicas, endometriose e cisto do ovário.
Se você está na dúvida sobre sobre qual anticoncepcional usar, procure um ginecologista e não a sua amiga, pois o método que ela usa pode não ser bom para você e pode ainda causar efeitos colaterais indesejáveis. Segundo a ginecologista e obstetra Erica Mantelli, o método anticoncepcional não deve ser usado apenas para impedir uma gravidez indesejada, mas também auxiliam no tratamento e prevenção de outras doenças. "Hoje, as mulheres tendem a menstruar dez vezes mais do que antes porque estão optando em adiar a maternidade. Mas, depois de tantos ciclos sucessivos, a maioria delas fica sujeita a desenvolver doenças como endometriose e miomatose uterina (miomas), que estão entre as principais causas de infertilidade feminina",explica. É nesse momento que o uso da pílula, por exemplo, pode se recomendada.. "O anticoncepcional diminui os riscos desses problemas por bloquear a ovulação, mantendo os níveis de progesterona mais baixos",completa a ginecologista.
Pílula, DIU, adesivo, tabelinha: qual escolher?
Se diversas marcas, tipos e formas de manuseá-los, os anticoncepcionais apresentam a mesma finalidade: evitar que óvulo seja fecundado pelo espermatozoide, ou seja, impedir uma gravidez indesejada. Para que a sua eficácia seja de 99%, é importante escolher o método ideal para o seu corpo. Veja quais são eles:
PÍLULAS ORAIS
Com uma variedade de dosagens e composições, as pílulas são eficazes evitam a gravidez quando tomadas de acordo com a orientação médica, sempre nos mesmos horários e fazendo as pausas recomendadas para cada tipo. "As pílulas são combinações de progesterona e estrogênio,que ajudam no controle da menstruação, reduzem as cólicas em até 80% e interrompem a ovulação", disse Mantelli. A pílula deve ser escolhida de acordo com a idade, doenças prévias, levando em consideração o volume de sangramento, tensão pré-menstrual, tipo de pele, medo de engordar, cólica menstrual e se deseja ou não menstruar.
ADESIVO
Feito com estrogênio sintético e progesterona, o adesivo deve ser aplicado na região posterior do ombro, virilha ou na parte superior da nádega. É retirado a cada sete dias, durante três semanas. Após o uso do terceiro adesivo, deve ser realizada uma semana de pausa para a menstruação. Antes de adotar o adesivo como método, conserve com o seu ginecologista sobre a sua eficácia.
MINIPÍLULA
Tem eficácia menor do que a das pílulas comuns por ser composta de progesterona em baixa dose. "A minipílula deve ser tomada diariamente para reduzir e engrossar o muco cervical com o objetivo de impedir que o espermatozoide alcance o óvulo. Além disso, ela diminui o fluxo da menstruação, protege contra o câncer endometrial e de ovário", alerta a ginecologista.l É mais recomendada para mulheres que tiveram filho e ainda estão amamentando, sendo indicado também para aquelas que não podem tomar estrogênio ou que têm risco de doenças tromboembólicas.
INJETÁVEIS
Os injetáveis são recomendados por mulheres que esquecem com facilidade de tomar a pílula e necessita de prescrição médica. Geralmente, a injeção intramuscular é mensal ou trimensal. Apesar de seus benefícios, muitas mulheres se queixam do aumento de peso devido à quantidade hormonal utilizada nas doses, o que favorece a retenção hídrica. Os efeitos colaterais vão depender do tipo do hormônio utilizando, se é estrógeno combinado com progesterona, ou se é apenas com progesterona.
DISPOSITIVO INTRAUTERINO (DIU)
Sua eficácia contra a gravidez é de 99,6% e os efeitos colaterais podem ser o aumento do sangramento menstrual, duração da menstruação e cólicas. Não é recomendado para mulheres com anemia severa justamente porque aumenta o fluxo menstrual, e, assim, poderia agravar a doença. "O dispositivo intrauterino é colocado pelo ginecologista dentro do útero da paciente. Embora seja um método seguro, ele não protege o casal das doenças sexualmente transmissíveis", ressalta Mantelli.
Fonte: Jornal Diário da Amazônia
Fonte: Jornal Diário da Amazônia
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