quinta-feira, 3 de julho de 2025

Adeus, Suzuki GSX 750: o fim da linha 4 cilindros no Brasil

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Suzuki GSX 750 se despediu oficialmente do mercado brasileiro desde o início de 2025, encerrando um importante capítulo na história das motocicletas de alto desempenho no país.

Suzuki GSX 750 ABS - Cor inspirada na equipe Suzuki da MotoGP - DivulgaçãoSuzuki GSX 750 ABS - Cor inspirada na equipe Suzuki da MotoGP - Divulgação

A notícia da saída de linha da naked japonesa já era esperada, especialmente após a chegada da nova GSX-8S. No Brasil, durante alguns meses os dois modelos compartilharam o portfólio da marca, tendo sua produção finalizada em 2024. Reconhecida por unir performance, robustez e confiabilidade, a GSX 750 conquistou uma legião de fãs ao longo de sua trajetória.

Suzuki GSX 750: A despedida de uma lenda que marcou gerações

Para os fãs de motores 4 cilindros e da engenharia japonesa, a Suzuki GSX 750 representa mais do que uma motocicleta. Ela simboliza uma geração de motos esportivas que nasceram das pistas e chegaram às ruas sem perder sua essência.

Desde sua origem ligada à famosa GSX-R 750 até os últimos modelos vendidos no Brasil, a naked tetracilíndrica sempre entregou o que prometia na pilotagem. O encerramento de sua produção e comercialização no Brasil não apaga seu legado.

Suzuki GSX 750 ABS - DivulgaçãoGSX-S 750 ABS: o último modelo Suzuki GSX 750 no Brasil - Divulgação

Preço da última GSX-S 750

Em 2024 foram produzidos apenas 180 modelos da GSX-S 750A, durante o ano inteiro. Esses últimos exemplares da naked 4 cilindros já seriam modelo 2025. Segundo a Tabela Fipe, o preço médio atualizado seria R$ 51.201 (consulta junho/ 25).

Preço da última GSX-S 750 - Tabela FipePreço da última GSX-S 750 - Tabela Fipe

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Da GSX-R à GSX-S 750: a linhagem esportiva da Suzuki

A história da Suzuki GSX 750 tem raízes profundas, começando com a lendária GSX-R 750, lançada em 1985. Naquele ano, a Suzuki inovava ao oferecer uma motocicleta com características de pista, mas voltada para o consumidor final. O modelo foi um divisor de águas, trazendo um quadro de alumínio mais leve, motor quatro cilindros refrigerado a óleo e uma proposta que unia alta performance e custo competitivo.

GSX-R 750, lançada em 1985 - DivulgaçãoGSX-R 750, lançada em 1985 - Divulgação

Com 106 cv de potência e apenas 179 kg a seco, a GSX-R 750 era uma verdadeira “Race Replica”, uma categoria praticamente inaugurada por ela. Seu sucesso nas pistas, incluindo vitórias nos campeonatos de superbike nos Estados Unidos e no Reino Unido, ajudou a consolidar a reputação da marca.

No Brasil, a popularização da GSX 750 aconteceu especialmente nos anos 1990, com destaque para o modelo SRAD de 1996, que utilizava o sistema de injeção direta de ar Suzuki Ram Air Direct. Esse recurso aprimorava o desempenho em altas velocidades, tornando o modelo um dos mais desejados pelos motociclistas apaixonados por esportividade.

GSX 750 modelo SRAD de 1996 - DivulgaçãoGSX 750 modelo SRAD de 1996 - Divulgação

Evolução técnica e design

A Suzuki GSX 750 acompanhou os avanços da engenharia ao longo dos anos. A partir de 2000, a inclusão da injeção eletrônica marcou uma virada importante para manter o modelo competitivo em meio à crescente exigência por eficiência e controle. Em 2004, a redução de peso levou o modelo para os 163 kg, aproximando-o de motos da categoria 600 cc, mas sem abrir mão do desempenho superior.

Em 2011, uma nova reformulação trouxe melhorias em motor, ciclística e estética. A última geração da GSX-R 750 comercializada por aqui foi encerrada em 2016, dando lugar à GSX-S 750, versão naked derivada da esportiva. Essa transição refletia uma tendência global: motos mais versáteis, porém ainda esportivas.

GSX-R 750 de 2015 com as cores da MotoGP (também saudosa!)GSX-R 750 de 2015 com as cores da MotoGP (também saudosa!)

GSX-S 750: a transição bem-sucedida da esportiva para a naked

A chegada da GSR 750 ao Brasil, em 2013, marcou o início de uma nova fase. Baseada no motor da GSX-R 750 Srad, a naked contava com 749 cm³, arrefecimento a líquido, quatro cilindros em linha e potência de 106 cv. Em 2018, o modelo evoluiu para a GSX-S 750, com design atualizado, novas tecnologias e motor mais potente, agora com 114 cv.

Essa versão logo se destacou como uma das nakeds mais completas do mercado, equilibrando desempenho esportivo com usabilidade urbana. Sua aceitação foi imediata: tornou-se a moto mais vendida da Suzuki no Brasil por vários anos consecutivos. O sucesso inspirou outros modelos, inclusive fora da própria marca, como a Haojue DR 160, que herdou linhas visuais da GSX-S.

GSX-S750 de 2017 -DivulgaçãoGSX-S750 de 2017 -Divulgação

O fim das vendas da Suzuki GSX 750 no Brasil

partir de junho de 2024, a Suzuki GSX-8S começou a ser comercializada no Brasil, dividindo espaço temporariamente com a GSX-S 750A nas concessionárias. Com motorização bicilíndrica, proposta mais leve e moderna, a nova naked foi projetada para atender às novas demandas do mercado, incluindo redução de emissões e custos de manutenção mais baixos.

Em janeiro de 2025, a GSX 750 foi oficialmente retirada do catálogo da JTZ, representante oficial da Suzuki no país. Assim, a motocicleta que simbolizou potência, tradição e espírito de competição encerra sua trajetória em solo brasileiro.

GSX-S750 de 2017 -DivulgaçãoGSX-S750 de 2017 -Divulgação

Legado da Suzuki GSX 750 no Brasil

A Suzuki GSX 750 marcou sua presença com um equilíbrio raro entre desempenho, estilo e confiabilidade. Seja nas pistas, nas ruas ou nas estradas, a moto sempre entregou uma pilotagem empolgante, tornando-se uma escolha natural para quem buscava esportividade sem abrir mão da qualidade mecânica.

A saída da Suzuki GSX 750 do mercado nacional representa o encerramento de uma era para os fãs das tetracilíndricas japonesas. Sua trajetória, marcada por tecnologia, desempenho e design, deixa um legado difícil de ser superado. Mesmo fora de linha, a Suzuki GSX 750 continuará viva na lembrança — e na garagem — de muitos brasileiros.


Fonte: Tudo de Moto.com.br


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MOMENTO JURIDICO - Mãe Atípica, Você Sabia? Acompanhante de Autista Tem Direito a Desconto na Passagem Aérea





Como mãe atípica ou cuidadora de uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), cada viagem é uma operação delicada, cheia de preparos e emoções. E quando o deslocamento é de avião, tudo parece ainda mais desafiador, inúmeras dúvidas invadem aquele que deve cuidar, no entanto, o que poucos sabem é que algumas companhias aéreas oferecem, voluntariamente, descontos de até 80% nas passagens dos acompanhantes de pessoas com autismo.


Exatamente. Mesmo sem existir uma lei federal que garanta esse benefício, diversas agencias oferecem o auxílio com base na Resolução nº 280/2013 da ANAC, que trata da assistência especial a passageiros com mobilidade reduzida, o que inclui pessoas com autismo. Isso significa que, quando há laudo médico indicando a necessidade de acompanhamento durante o voo, o acompanhante pode ter direito ao desconto.

🎟️ O Desconto Não É Para a Pessoa com Autismo — É Para o Acompanhante!

No entanto, é preciso, entender que o desconto oferecido pelas companhias aéreas não é para a pessoa com autismo, e sim para o acompanhante dela, portanto, a pessoa com TEA paga o valor normal da passagem, enquanto o acompanhante — que estará ao lado dela durante todo o voo para prestar suporte e garantir segurança — pode ter até 80% de desconto na tarifa, dependendo da política da empresa aérea.

Isso acontece porque a função do acompanhante é considerada essencial para o bem-estar do passageiro com TEA. Portanto, esse desconto é uma forma de reconhecer e facilitar o papel de cuidado que mães, pais e responsáveis exercem nessas situações, nesse sentido, é essencial saber que o desconto oferecido é limitado a uma única pessoa por passageiro com autismo.

Ou seja, a pessoa com TEA paga a passagem normalmente, e apenas um acompanhante — aquele responsável por prestar assistência durante toda a viagem — pode receber o desconto, e, para isso, o acompanhante precisa estar devidamente identificado no momento da solicitação, ter mais de 18 anos e ser capaz de auxiliar a pessoa com autismo durante o voo. Além disso, é obrigatório que as passagens estejam na mesma reserva ou vinculadas, para garantir que os assentos sejam alocados lado a lado.

📝 Como solicitar o benefício?

Esse processo varia um pouco conforme a companhia aérea, mas geralmente segue esse passo a passo:

  1. Acesse o site da companhia aérea (procure pela área de "acessibilidade" ou "atendimento especial");
  2. Preencha o formulário médico (MEDIF);
  3. Envie um laudo médico atualizado, com:
    • O diagnóstico de TEA;
    • A indicação de que a pessoa precisa de acompanhante durante o voo;
  4. Envie tudo com pelo menos 72 horas de antecedência — se puder, envie com mais tempo ainda;
  5. Após a aprovação, a companhia enviará um código de desconto para você usar na compra da passagem do acompanhante.

E se a companhia negar?

Há casos em que, mesmo com toda a documentação correta, o pedido de desconto é negado sem justificativa clara. E quando isso acontece, a sensação de frustração é enorme — especialmente porque o cuidado que prestamos não pode simplesmente ser desconsiderado.

No entanto, é preciso ter em mente, que essa negativa pode ser questionada judicialmente, isso porque, se a empresa divulga publicamente que oferece o desconto para acompanhantes de pessoas com deficiência ou com TEA, ela cria uma expectativa legítima de direito, logo a recusa sem uma justificativa plausível pode configurar abuso ou violação do direito do consumidor.

Nesses casos, é possível, ingressar no judiciário com uma ação cível para pedir o reembolso do valor pago a mais na passagem do acompanhante, por meio de ação judicial, e, ainda solicitar eventuais danos morais já que a negativa normalmente causa prejuízos e angustias desnecessárias.

💬 Conclusão: Informação é acolhimento, e cuidado também é direito

Em todo caso, é preciso lembrar que viajar com uma pessoa com autismo é mais do que deslocar-se de um ponto a outro. É cuidar de cada detalhe, antecipar necessidades, lidar com o imprevisível, por isso, ter um acompanhante ao lado não é um favor — é parte do cuidado, é parte da segurança, é parte da inclusão.

O desconto oferecido por companhias aéreas ao acompanhante de pessoas com TEA pode representar um alívio real no orçamento e no emocional de quem cuida todos os dias. E embora não seja ainda garantido por lei, é um direito que pode e deve ser respeitado, sobretudo quando há promessa pública da empresa, nesse sentido, solicite o seu direito, e, se eventualmente você se sentir negada, desrespeitada ou invisibilizada, saiba que existe caminho. Você pode buscar apoio, registrar reclamação, entrar com ação judicial e, acima de tudo, lembrar que você não está só, porque ser mãe atípica é lutar — mas também é transformar. E cada passo de informação que chega a outra mãe, outro cuidador, outra família… já é conquista.

Se acaso desejar entrar em contato comigo - 📞 Telefone: (65) 3190-0188 e 📧 E-mail: atendimento@sampaiosilva.adv.com

Fonte: Jus Brasil.com.br

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quarta-feira, 2 de julho de 2025

De graça! Lendas do Motocross Brasileiro: série foi liberada no Youtube!

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história do motocross nacional acaba de ganhar um importante registro audiovisual. Está disponível gratuitamente no YouTube a série documental Lendas do Motocross Brasileiro, produção que revive momentos decisivos do esporte entre os anos 1970 e 1990 — período considerado a “era de ouro” da modalidade no país.

Com sete episódios, o projeto percorre a trajetória de atletas, equipes, pistas e eventos que moldaram o motocross como um dos esportes mais vibrantes do Brasil.

Lendas do Motocross Brasileiro – Eduardo Saçaki - reprodução redes sociaisLendas do Motocross Brasileiro – Eduardo Saçaki - "japonês voador" - reprodução redes sociais

Lendas do Motocross Brasileiro agora pode ser visto de graça no YouTube

Durante essas três décadas, o motocross foi tão popular quanto o futebol e o vôlei. De norte a sul, surgiram campeonatos, pilotos carismáticos e verdadeiras rivalidades nas pistas de terra batida.

Bicicletas eram personalizadas para imitar as motos dos ídolos, e o público lotava os circuitos para acompanhar as competições. Lendas do Motocross Brasileiro faz um mergulho nesse passado glorioso, relembrando conquistas, desafios e transformações que marcaram a modalidade.

Largada - Reprodução redes sociaisLargada - Reprodução redes sociais

A série, que havia sido lançada inicialmente há 2 anos atrás no Bandsports e em plataformas como Amazon Prime Video, Apple TV e Box Brazil Play, chega agora ao YouTube com acesso liberado, permitindo que ainda mais fãs e curiosos tenham contato com esse importante capítulo da história do motociclismo brasileiro.

Onde assistir

A série Lendas do Motocross Brasileiro está disponível gratuitamente no canal oficial do projeto no YouTube. Para assistir, acesse:
👉 youtube.com/@lendasdomotocrossbrasileir8528

Série revela os bastidores do motocross brasileiro

Produzido pela Café Preto Filmes em parceria com o portal BRMX, o documentário contou com o apoio da Yamaha Motor do Brasil, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. A produção enfrentou desafios como a pandemia, cortes no setor cultural e longos meses de pesquisa e edição. O esforço resultou em uma obra rica em conteúdo, com depoimentos de grandes nomes do esporte e imagens inéditas.

Lendas do Motocross Brasileiro – Nivanor Bernardi - "o touro do Paraná" - reprodução redes sociaisLendas do Motocross Brasileiro – Nivanor Bernardi - "o touro do Paraná" - reprodução redes sociais

O diretor e roteirista Sérgio Azevedo destaca o empenho da equipe: “Levamos mais de dois anos trabalhando nesse projeto, enfrentando dificuldades enormes. Mas conseguimos criar algo relevante para o esporte e para a cultura brasileira. Lendas do Motocross Brasileiro é um presente para os fãs.”

O também diretor e co-produtor Mauricio Haas reforça o caráter documental da obra, que busca registrar a evolução do motocross e valorizar as figuras que fizeram história. “Queríamos contar essa trajetória com profundidade, sem exageros, mas com emoção. É um pedaço da nossa identidade esportiva que precisa ser preservado.”

Jorge Negretti é um dos destaques das Lendas do Motocross BrasileiroJorge Negretti é um dos destaques das Lendas do Motocross Brasileiro

Episódios que contam uma história viva

A série Lendas do Motocross Brasileiro tem como diferencial o foco narrativo e histórico. Cada episódio tem um tema central, com estrutura que conecta fatos esportivos a contextos sociais e culturais. O roteiro combina imagens de arquivo, entrevistas e dados relevantes para contextualizar o público.

Episódios:

  1. Nasce forte como um Touro – O surgimento do motocross no Brasil.
  2. Do Brasil para o Mundo – A exportação de talentos brasileiros.
  3. Os Três Mosqueteiros – Uma geração de pilotos marcantes.
  4. A Era de Ouro – O auge do motocross como espetáculo nacional.
  5. Go home, Gringos! – A chegada dos estrangeiros e suas influências.
  6. Crise e rivalidade – Os momentos difíceis e as disputas intensas.
  7. O show deve continuar – O futuro da modalidade diante dos desafios.

Com conteúdo visualmente bem cuidado e narrativa envolvente, o documentário consegue dialogar tanto com os veteranos das pistas quanto com novos públicos que desejam entender a importância do motocross no cenário esportivo brasileiro. Vale realmente a pena!


Fonte: Tudo de Moto.com.br

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Opinião de Primeira - A MAIOR MINA A CÉU ABERTO DO PLANETA, EXPLORADA POR CANADENSES, É SUSPEITA DE CAUSAR CÂNCER

 



Ah, é a hipocrisia que dá náuseas! Em Rondônia e na Amazônia, os índios podem morrer de fome, mesmo sentados em cima da riqueza. Os produtores rurais podem  ser enxotados de suas terras como bandidos. Os garimpeiros perdem tudo, inclusive suas dragas e balsas, que muitas vezes são também suas casas. Mas em outras regiões do país, dominadas por estrangeiros, a exploração das nossas riquezas continua a todo o vapor. Sem Ibama, sem ICMBio, sem PF, sem nada a fiscalizar. Tudo dentro da lei. Tudo com o apoio do governo. Tudo sem um pio da ministra Marina Silva e seus xiitas, que jamais se voltariam contra seus amigos de outros países.

A exploração da maior mina de ouro a céu aberto do mundo é no Brasil. Há anos ela é acusada por causar graves danos ambientais, inclusive com centenas de casos de câncer já detectados. Você sabia? Há muitos anos, a cidade de Paracatu, distante cerca de 500 quilômetros de Belo Horizonte, tem a maior jazida de ouro conhecida do nosso país. Há muitos anos ela é explorada por estrangeiros. Desde 2005, portanto há 20 anos, ela pertence à gigante canadense Kinross, que retira dali, por ano, algo em torno de 18 toneladas de ouro. E o que fica para o Brasil?

Os mineiros e nós, brasileiros, recebemos, de presente, um buraco do tamanho de uma cidade e, ainda: a mina é suspeita de usar arsênio, substância cancerígena, na retirada e limpeza do ouro. Desde 2014, o Hospital do Câncer  de Barretos tem recebido grande número de doentes, todos com os mesmos sintomas. Embora nas últimas décadas não tenha sido denunciada uma só morte ou contaminação  pelo uso do mercúrio no rio Madeira e em outros rios da nossa região, toda a virulência oficial se volta contra o nosso garimpo, por causa dele. Em Paracatu, contudo, os doentes de câncer estão lá, a disposição das autoridades, para serem analisados, ajudados, salvos. Quem duvidar, que pesquisa no Google, por exemplo, para saber o que realmente está acontecendo.

Mas o grave dano ambiental é aqui e só aqui. Lá não se toca no assunto, porque os canadenses podem não gostar e acabar se voltando contra a Rainha das ONGs e seu governo, que não abrem a boca para protestar contra o que acontece ali há tanto tempo. Parece que é só na nossa região, que se reuniram todos os bandidos da garimpagem, sob  o ponto de vista das nossas autoridades. Vontade é de vomitar!

PORTO-VELHENSE É CONDENADO À MESMA PENA DA MULHER DO BATOM: 14 ANOS DE CADEIA, PELO “GOLPE DE ESTADO!” - Traficantes soltos. Assassinos nas ruas. Ladrões contumazes, mesmo preso duas dezenas de vezes, recebendo todas as benesses da lei. Mas um cidadão pobre, doente, cujo único crime foi estar no lugar errado e na hora errada, foi condenado a 14 anos de prisão. Como a mulher do batom. Como tantos outros, pisoteados pela injustiça que se instalou no Brasil, depois o STF transformou em verdade a narrativa de que houve uma tentativa de  “golpe de Estado”, no 8 de Janeiro. A condenação, por unanimidade pela 1ª Turma do STF deixa claro que estamos vivendo tempos difíceis e que a mão pesada do Judiciário continuará batendo firme, mas apenas em um lado.

William Ferreira da Silva, conhecido em Porto Velho e parte do Estado como o “Homem do Tempo”, era presente constante em ocorrências policiais, acidentes de trânsito e outros problemas da cidade. No dia 8 foi a Brasília, participar dos atos de protesto. Segundo a condenação, ele incitou a violência praticou atos de depredação e cometeu vários outros crimes.  “Armado” com uma câmera, William teria produzido provas contra si mesmo, tornando-se um perigoso criminoso, participando de um movimento para eleger um governo legitimamente eleito. Seria cômico, não fosse trágico!

Além da condenação à prisão, mesmo estando sob tratamento contra um câncer de próstata, William foi condenado também a pagar uma multa solidária de 30 milhões de reais, para indenizar os danos causados nos prédios  públicos. Todos os presos e condenados pelos atos de vandalismo, transformados pelo STF em golpe de Estado, terão que pagar sua parte. 

NA GUERRA ENTRE OS PODEROSOS, ATACAR ALVOS SECUNDÁRIOS PODE SER UM GRAVE ERRO TÁTICO - Há um engano de alvo. Pessoas ligadas à política local, ao invés de atacar os seus adversários ou se reconciliar com eles, andam fazendo ameaças (ainda sutis) a jornalistas que dão sua opinião sobre o evento, mas não têm o poder de mudar a realidade, porque ela é imutável. Não importam as opiniões de quem não tem o poder de resolver o assunto. Importa que os poderosos de plantão ou se acertem ou rompam de uma vez por todas, sem encher o saco de quem apenas escreve, opina e, eventualmente, dá um pitaco, mesmo que interpretado como mais pesado.

Ofender  quem escreve, mas  não tem o poder de resolver a crise, é de uma falta de visão absolutamente inacreditável. Obviamente que uma Fake News, uma notícia inventada, uma informação baseada na mentira, pode e deve ser contestada, pelos caminhos legais, claro. Mas uma opinião, baseada em acontecimentos reais, com questionamentos dentro do razoável, sem fugir da verdade, merece ofensas e comentários acima do tom de uma conversa respeitosa?

O conselho que se pode dar é que as partes envolvidas se definam. Ou fiquem do mesmo lado ou partam para uma clara, notória e pública divisão. São todos poderosos e endinheirados e, quando brigam, que briguem entre eles. Criar alvos secundários, não só não é inteligente como desvia o foco sobre com quem se deve digladiar. Transferir para terceiros, ainda mais quem não tem o poder e o dinheiro dos grupos envolvidos, é apenas uma demonstração de fraqueza. Forte é quem ataca aqueles que têm sua mesma força!

PÚBLICO PEDIU, MAS CONFÚCIO MOURA DISSE QUE NÃO VAI DISPUTAR O GOVERNO DO ESTADO - Numa reunião no domingo, em Ariquemes, com emedebistas e outras lideranças (lá estavam, entre outras personalidades, e o ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho) o senador Confúcio Moura foi instado pelo público presente a lançar  sua candidatura o Governo. Segundo um dos presentes ao evento, Confúcio teria dito que não é candidato ao Palácio Rio Madeira/CPA, que, aliás, ele foi o primeiro a ocupar, em dois mandatos. Aplaudido várias vezes durante o encontro, o senador e ex-governador reforçou sua liderança no partido.

Caso mude de ideia e decida, mais adiante, e reveja sua decisão anunciada no domingo, Confúcio teria, segundo se ouve nos meios políticos, a possibilidade de reunir no entorno do seu nome um partido ainda muito forte como o MDB e os partidos de esquerda (PT, PC do B, Rede e outros). Isso poderia viabilizar sua candidatura, na medida em que os partidos considerados conservadores ou de direita, lançarão vários candidatos, que poderiam dividir o eleitorado.

OS ADVERSÁRIOS NÃO SUBESTIMAM A FORÇA POLÍTICA DO SENADOR, MAS ELE TEM PRÓS E CONTRAS - Tudo ainda é possível, faltando muito tempo para as decisões definitivas. Mas, em todos os partidos onde teria adversários, não há quem subestime a força eleitoral que Confúcio ainda tem no Estado. Sua presença constante em dezenas de municípios, na maioria dos casos levando gordas emendas e seu estilo de fazer política, pode ajudá-lo em seus planos. Hoje, Confúcio é o político rondoniense com mais poder junto ao governo Lula e é, disparado, o congressista que mais recursos tem trazido para seu Estado.

O que é um trunfo para Confúcio, pode ser também seu maior empecilho. A imensa maioria do eleitorado rondoniense quer ver o governo Lula pelas costas. Há ainda outro fator preocupante: o fato de ele te criado onze áreas de reservas, incluindo as que tinham gente morando nelas, o que o tornou alvo de protestos e críticas dos produtores rurais do Estado. Há os fatores positivos e os negativos. Confúcio está colocando tudo na balança. Há três opções: deixar a política, o que ninguém acredita; disputar uma reeleição ao Senado ou ao Governo. Mais na frente saberemos a decisão.  

CRISPIN PREPARA RELATÓRIO FINAL SOBRE ATUALIZAÇÃO DO ZONEAMENTO, DEPOIS DE OUVIR OS RONDONIENSES - Rondonienses das seis regiões mais importantes participaram ativamente, desde abril, dos encontros promovidos pelo deputado Ismael Crispim, em busca de contribuições para a     atualização do Zoneamento Sócio-econômico e Ambiental de Rondônia. Os encontros, sempre com enorme participação das lideranças e povo das regiões que os sediaram, deram ao parlamentar, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, os subsídios necessários para a elaboração de um relatório final, a ser discutido e votado no Parlamento. A última reunião ocorreu durante a feira agropecuária de Machadinho do Oeste, novamente com grande sucesso.  

 “Encerramos esse ciclo de audiências públicas ouvindo a nossa gente. Agora, o desafio é consolidar todas essas contribuições e garantir que o novo zoneamento reflita a realidade e as necessidades de Rondônia”, disse Ismael Crispin, ao encerrar a última reunião com a coletividade. Várias autoridades estiveram presentes. Entre elas o secretário de Agricultura do Estado, Luiz Paulo; o deputado federal Lúcio Mosquini e o deputado Laerte Gomes, vice-presidente da ALE.

Com o encerramento das audiências públicas, Crispin informou que será elaborado um relatório, reunindo todas as contribuições recebidas nas seis regiões visitadas. O documento servirá como base para a nova proposta de Zoneamento a ser debatida na Assembleia Legislativa. “Não se trata apenas de um novo mapa, mas de uma nova visão de futuro. Vamos seguir firmes para garantir um zoneamento justo, técnico, e que permita a Rondônia crescer com equilíbrio e responsabilidade,” destacou o deputado.

PM COMANDA AÇÃO QUE APREENDEU DROGA AVALIADA EM MAIS DE 30 MILHÕES DE REAIS - Uma ação da PM rondoniense fez, na noite de domingo, provavelmente a maior apreensão de drogas, num só local, já registrada em Rondônia. Quatro toneladas da droga Skunk, muito poderosa e bem mais forte que a maconha, estava, escondidas em tubos de PVC e seriam transportadas num caminhão apreendido junto com um casal responsável pela carga. A ocorrência foi em  no distrito de São Domingos, em Costa Marques, fronteira com a Bolívia. Toda a droga apreendida vale alguma coisa em torno de 30 milhões de reais, caso chegasse ao mercado consumidor.

Não só a Polícia Militar participou da missão, com várias de suas organizações, mas também o Corpo de Bombeiros. Especialistas foram  chamados para poderem retirar a droga de dentro dos canos, instalados na estrutura da enorme carreta. Toda a operação começou quando a PM recebeu uma denúncia anônima, informando sobre a droga, onde ela estava e sobre o acondicionamento. Não existem ainda detalhes sobre a procedência e nem para onde a droga seria transportada. O casal responsável foi preso e está à disposição das autoridades.

O Skunk é uma droga entre as variedades de Cannabis, com aroma mais acentuado e dotada de maior concentração de substâncias psicoativas, produzidas mediante cruzamentos de várias espécies do mesmo gênero. A droga tem um alto valor de mercado, podendo ser vendida por valores que superam entre 7 e dez vezes o preço da maconha.  

DEPOIS DA MANIFESTAÇÃO FRACA, QUE CAUSOU XINGAMENTOS DO PASTOR, BOLSONARO VEM CUMPRIR AGENDA EM RONDÔNIA - Dois rondonienses se destacaram na manifestação de domingo, na avenida paulista, convocada por lideranças de direita e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Embora muita gente tenha comparecido, foi o menor público entre todas as manifestações já realizadas pelo bolsonarismo na Capital paulista. Os dois senadores do PL de Rondônia tiveram participação importante, ambos aplaudidos. O discurso de Marcos Rogério e as saudações de Jaime Bagattoli mexeram com os milhares de participantes do evento. Na sua fala, Marcos Rogério defendeu a liberdade e uma Justiça que seja para todos. O ponto negativo foram as ofensas contra direitistas proferidas pelo pastor Silas Malafaia, que chamou “a maioria” de quem é de direita de vagabundos e vendilhões, deixando perplexos tanto Bolsonaro quanto os demais componentes do palanque.

No domingo, o tamanho reduzido do evento ficou claro quando a aglomeração, bem mais tímida do que em eventos anteriores, não teve gene suficiente para ocupar nem uma faixa completa de um quarteirão da Paulista. Provavelmente  foi a ausência de um público maior que irritou Malafaia, ao ponto de xingar seus seguidores. Num vídeo que circula nas redes sociais, se vê, claramente, o olhar de surpresa de Bolsonaro, ao ver o pastor usar de frases duras contra seus próprios seguidores. O exagero de manifestações convocadas nos últimos tempos pelos bolsonaristas, certamente foi outro motivo para um público tão pequeno. Na quarta-feira da semana que vem, dia 9, Bolsonaro chega a Rondônia para uma visita a nada menos do que nove cidades, entre elas Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná, três dos mais importantes e populosos municípios do Estado. Ele vai levar a tiracolo ao menos três dos seus candidatos para 2026: Marcos Rogério para o Governo; Fernando Máximo e Bruno Scheid, ambos para o Senado.

LÉO É SÓ ALEGRIA QUANDO ESTÁ NO MEIO DAS CRIANÇAS, MAS MUITO DURO AO EXIGIR RESULTADOS DA EQUIPE - Se as crianças da Escola Dom Pedro I, do bairro Castanheira, já fossem eleitores, Léo Moraes teria por lá um enorme pacote de votos. Aliás, não só nesta escola, mas em todas em que tem ido, Moraes é recebido com grande festa, muitos abraços, ovação e alegria das crianças. Há uma ligação forte entre o ainda jovem Prefeito (recém virou quarentão) e as crianças, em todos os eventos a que ele comparece. Léo foi na D. Pedro, dias atrás, participar de um evento promovido pela Escola, com foco na educação ambiental e no despertar da consciência ecológica entre os alunos. Quando  chegou, viveu momentos de pop star e até de algum risco. Tantas crianças se jogaram em direção a ele ao mesmo tempo, que o Prefeito teve que pedir calma, para que todos, inclusive ele, não fossem para o chão.

Léo encontrou a fórmula para agradar crianças, adolescentes e jovens. Não só quando se vestiu de Coelho da Páscoa, como pela alegria constante que transmite em todos os eventos a que comparece. O Léo no meio do povo é diferente do Léo quando se reúne com sua equipe de governo. Ali, muitas vezes, ao invés de sorrisos e abraços das crianças, pode até sair fumaça, com a forma direta e até dura, eventualmente, com que o Prefeito exige resultados do trabalho planejado.

Aliás, neste pacote de ações, ele deve começar a anunciar as transformações que pretende fazer em sua primeira reforma administrativa nos próximos dias. Nos bastidores, fala-se em nomes que poderão cair fora ou trocar de setor, mas o tema, é claro, oficialmente, é ainda segredo de Estado. Daqui a uns dias, as mudanças cão começar.

PERGUNTINHA - “É preciso impedir que 213 milhões de pequenos tiranos soberanos, dominem os espaços digitais do Brasil”. Qual sua opinião sobre o que a superministra Carmem Lúcia, do poderoso STF, chamando a totalidade dos brasileiros de “pequenos tiranos”?


Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.




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