O Brasil e Rondônia começam a mudar nesta terça, daqui a poucas horas. Jair Bolsonaro assume o poder depois de um desastrado pacote de administrações do PT e aliados da esquerda, que transformaram nosso país numa sociedade dividida, endividada, quebrada, sem rumo e, pior que tudo, onde se registraram os maiores crimes de corrupção já cometidos na História recente, entre todos os países do mundo. Obviamente que Bolsonaro não é nenhuma Brastemp. Embora considerado Salvador da Pátria, não o é, nem de longe. Mas é sim uma espécie de Cavaleiro da Esperança da direita, o oposto de Liz Carlos Prestes, o comunista, que, aliás, nunca foi Cavaleiro e sequer deu alguma esperança ao país dos anos 30 e 40. Bolsonaro chega à Presidência com uma votação excepcional e com o apoio total da grande maioria dos brasileiros. Mesmo os coveiros petistas e seus aliados, destruidores do país, fazendo uma oposição grosseira e raivosa, antes, durante e depois da eleição, já o que eles dizem hoje quase não tem mais valor. Até porque alguns dos seus principais porta vozes estão atrás das grades, a começar pelo chefe dos chefes, o cappo de todos os cappi, Don Lula da Silva. O novo governo vai começar tentando fazer renascer a união do país; prometendo uma limpeza em toda a sujeira que ficou pelo caminho; atacando a corrupção com unhas e dentes; tentando reconstruir algumas tradições, como a valorização da família, e, mais que isso, colocar novamente o Brasil no caminho do desenvolvimento. Jair Messias Bolsonaro e o general Mourão, seu vice, junto com uma equipe de ministros que tem craques como o juiz Sérgio Moro, enchem os corações dos brasileiros de bem de alegria e muita expectativa de que, finalmente, tenhamos nosso país de volta.
Já em Rondônia, habemus novo Governador! Ele comandará a partir da terça, dia 1º, quando for empossado pea Assembleia Legislativa, em cerimônia festiva no Palácio das Artes; Vindo da Polícia Militar, onde teve uma carreira exitosa, com passagens bem sucedidas em várias áreas da administração pública, Marcos Rocha não é principiante nem no comando e nem na política. Ganhou uma eleição em que, quando começou, era considerado completamente carta fora do baralho. Semanas depois, impulsionado pelo fenômeno Jair Bolsonaro e por participações bem sucedidas em debates, surpreendendo sempre pela clareza das posições e firmeza das opiniões, Rocha saltou da lanterna para o principal lugar no pódium dos vencedores. É também uma esperança para que Rondônia continue crescendo, vá em frente, amplie suas perspectivas de crescimento. Rocha começa com graves problemas para resolver, principalmente os financeiros, mas também na saúde pública, onde o caos se aproxima do Hospital João Paulo II. É sério, é ficha limpíssima, é decente e bem intencionado. Todos os que queremos o bem para nossa terra, torcemos para que Rondônia esteja nas melhores mãos, pelos próximos quatro anos.
BATALHA PELA SAÚDE JÁ COMEÇOU
Na primeira reunião que realizará já na quarta-feira, dia 2, poucas horas depois de assumir o poder, Marcos Rocha, ao lado do seu secretário de saúde, Fernando Máximo, vai se encontrar com o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, em Brasília. A questão da superlotação do João Paulo II e a necessidade urgente de nova liberação de recursos para a construção do Heuro serão prioridade. Haverá uma espécie de blitz da dupla que assume num dia e já sai correndo no outro, em busca de alternativas para ao menos diminuir a pressão e o caos sobre o Joao Paulo II. A curtíssimo prazo, há que se encontrar algum local, um prédio apropriado (ou até mais de um), para mais extensões hospitalares, enquanto não se resolve a questão do Heuro, uma obra que foi prejudicada de todas as formas possíveis pelo complexo e burocrático sistema dos órgãos de fiscalização e que está atrasada há pelo cinco anos. Ou seja, nesse tempo todo, foi mais importante se impedir a construção do hospital para 250 leitos do que salvar inúmeras vidas que poderiam ter sido salvas. Mas agora, não adianta chorar em cima dos erros tenebrosos e tem que se olhar o futuro. Marcos Rocha e Fernando Máximo vão em busca de 85 milhões de reais para o Heuro (já que os 70 milhões que haviam disponíveis, voltaram aos cofres da União) e, certamente, em busca de um milagre para a questão da superlotação hospitalar em Rondônia.
CRIANÇAS EM PERIGO: RESULTADO ZERO
Não há informação e nem denúncias, para os conselhos tutelares, sobre as festas em que crianças de 13, 14 e 15 anos participam, onde rola muito álcool, drogas e sexo. Como não houve nenhuma denúncia formalizada até agora, nada foi feito para acabar com essa situação de incrível vulnerabilidade dessas pouco mais que crianças, recém entradas na puberdade. Atualmente, o Juizado de Menores não atua mais como antes, quando seus representantes fiscalizavam os locais proibidos para menores, andando numa Kombi, junto com membros dos Conselhos Tutelares. Agora há a polícia investigativa e a polícia judiciária, que tem prerrogativas de investigar e punir aliciadores. Os conselheiros trabalham nas aplicações dos artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente. Cada órgão tem sua competência, como sempre, nesse país onde há instituições demais e resultados de menos. Até agora, não há qualquer posição de alguma autoridade de irá atrás da denúncia e que retirará as crianças que bebem, se drogam e praticam sexo, nessas festinhas escondidas, que ocorrem em vários pontos da cidade. Cada entidade faz sua parte. Resultado final: zero!
VINICIUS SE PREPARA PARA VOLTAR
Vinicius Miguel teve uma estafa. Trabalhou demais. Estudou demais. Fez várias coisas ao mesmo tempo. Onde põe a mão, consegue sucesso. É um professor talentoso e um político em ascensão. Disputou o governo do Estado pela nanica Rede, partido de Marina Silva que praticamente sucumbiu no país inteiro, mas que ficou em destaque por aqui, graças à expressiva votação dele (110.585 votos), mas também de seu companheiro de sigla, o professor e pastor Aluízio Vidal, que candidato ao Senado, sem dinheiro e sem estrutura, somou 51.517 votos. Candidato mais votado entre todos, na Capital, Vinicius Miguel é nome quentíssimo para entrar na disputa pela Prefeitura, em 2020. Desde o final da corrida pelo Governo, ele preferiu dedicar seu tempo a fazer mestrado e doutorado (o doutorado recente foi em Ciências Políticas, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul), buscando novos caminhos para sua profissão, onde tem se destacado. Ele falou pouco sobre política, nesse período póas eleição ao governo. Mas falar pouco não quer dizer que ele se desligou do assunto. Não mesmo. Praticamente todos os dias tem ouvido de amigos, correligionários, alunos, amigos, eleitores, de que ele precisa retornar à uma disputa eleitoral, obviamente todos se referindo à corrida pela Prefeitura. Em meados do ano que começa, vamos ouvir falar muito de Vinicius Miguel. Ele vai voltar, sem dúvida. O potencial que tem o credencia.
A CONTA DA ENERGIA VAI CHEGAR
Com a privatização de seis de suas distribuidoras (além da Ceron, de Rondônia, as até há pouco empresas estatais de Piauí, Acre, Roraima, Amazonas e Alagoas), a Eletrobras se livra de uma dívida de 9 bilhões e 300 milhões de reais. Vai reduzir o número de seus funcionários de 26 mil para 14 mil, o que é um enxugamento de quase 50 por cento. Ou seja, a responsável pelo setor energético no país vai, depois de muitas décadas, se tornar viável, dedicando-se apenas à área de geração, já que a distribuição em vários estados agora está privatizada. Tudo isso representa o lado bom da moeda. O outo lado: as empresas compradoras fizeram um ótimo negócio, adquirindo as estatais por alguns poucos tostões. A Ceron, por exemplo, foi comprada por apenas 50 mil reais. Ao fechar o negócio, as novas empresas responsáveis para distribuição, nos estados, assumiram suas dívidas. A da Ceron já chegava a 2 bilhões e 100 milhões. Todos sabemos quem realmente é que vai pagar essa conta bilionária: nós, os 650 mil consumidores de Rondônia. Os primeiros 25 por cento nas contas de energia já estão autorizados. Só não foram cobrados ainda porque a Justiça concedeu liminar contra. Mas a liminar pode cair a qualquer momento. Daí...
INVEJA DE CACOAL
Não dá um pouco de inveja na gente? Dá sim. No final de semana, Cacoal ganhou seu projeto Beira Rio, uma grande obra que vai beneficiar mais de 200 mil pessoas na região central do Estado . É uma obra de grande porte, entregue praticamente dentro do prazo, sem problemas, sem confusão e, melhor ainda, apoiado pela comunidade. Lá não tem invasão de ambulantes, não tem gente roubando lâmpadas, não tem baderna e algazarra e nem drogados entrando madrugada adentro e destruindo o que foi construído para toda a comunidade, como ocorre aqui no Espaço Alternativo, em Porto Velho. Daí a inveja, é claro. O Projeto Beira Rio, inaugurado pelo governador Daniel Pereira e pela prefeita Glaucione Rodrigues, é um primor. Tem um anfiteatro para mais de 500 pessoas; ambiente com 10 restaurantes para fomentar um polo gastronômico na região; uma brinquedoteca para crianças; pista de caminhada próxima da orla com área de contemplação e espaço para passeio; palco para shows com capacidade para cerca de 20 mil espectadores, além de estacionamento interno para 250 veículos. Tudo funcionando. Quando o Espaço Alternativo estará totalmente concluído, sem a invasão de ambulantes e com o estacionamento pronto? Quem sabe daqui a um ano? Em Cacoal, a Beira Rio , completa, já é realidade.
LOJISTAS COMEMORAM BOAS VENDAS
“Foi um Natal bom para os lojistas. Ou seja, estamos começando o 2019 que vem aí com o pé direito”!. A afirmação da presidente da Câmara e Dirigentes Lojistas (CDL), Joana Joanora, resume o sucesso das vendas dos lojistas de Porto Velho, neste final de ano. O bom volume de vendas, aliás, se repetiu em praticamente todas as regiões do Estado. Os números oficiais ainda não saíram, mas quando um comerciante diz que as vendas foram boas é porque elas foram...muito boas. Joanora lembrou também que o desempenho do comércio lojista em Rondônia, durante todo esse 2018 que chega ao fim, “foi superior ao restante do Brasil”. Ela credita isso, obviamente, ao fato de que o Estado ser um dos únicos do país a estarem no azul, com o pagamento dos servidores totalmente em dia, ainda mais numa capital que tem grande dependência do contra cheque. A estabilidade da nossa economia também contribuiu. O ano que chega vem com otimismo também. Toda a estrutura do comércio sonha com dias melhoras, com o fim do vampirismo do governo, cobrando tantos impostos e com uma economia sólida. Teremos?
PERGUNTINHA
Você sabia que existem funcionários públicos de Rondônia que receberam salários, benefícios, auxílios, abonos que, somados, acabaram chegando entre 88 mil reais; passando por outros que ganharam até 185 mil reais e, até, o recordista que, em seu contra cheque, recebeu mais de 256 mil reais, num só mês?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.
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