O que aconteceu dias atrás em Ji-Paraná, quando um grupo do MST, armados com foices e outros aparatos, destruiu parte da fachada da Receita Federal naquela cidade e invadiu o prédio, ação que acabou com aquilo que a população há muito tempo já vinha pedindo que fosse feito: a reação dos organismos de segurança que, para preservar a ordem e o bem público agiram com o rigor que a situação merecia.
Este Jornal muitas vezes já disse que não apóia atos de violência, mas há momentos em que a estrutura de segurança deve agir com o revide necessário, em defesa do que dispõe a legislação e, pelo visto, o que foi feito ali mereceu muitos elogios.
O ALTO MADEIRA várias vezes já tratou do assunto: grupos de pessoas alegando reivindicar direitos, que muitas vezes não se justificam porque via de regra atentam contra a ordem pública, entram nas cidades, invadem prédios portanto equipamentos de trabalho no campo, mas que se tornam letais quando manuseados em ambientes urbanos, ainda mais nas condições que o fazem.
Ainda há dois meses ou um pouco mais, este Jornal criticou o fato de mulheres, carregando foices, se postaram em frente à guarda do Palácio Presidente Vargas, algumas delas tentando claramente gerar uma reação e no meio daquilo muitas crianças usadas, conforme a regra, para formar um escudo e angariar a simpatia pública se houver reação da Polícia. Em J-Paraná agora a coisa foi diferente. Esgotada a tentativa de diálogo e com os invasores se negando em sair do prédio da Receita, as polícias Federal e Militar, agiram para poderem impor o retorno da normalidade.
Claro, vão aparecer os tradicionais defensores - alguns deles políticos que se beneficiam dessa massa de manobra para conseguir serem eleitos - dos manifestantes e que vão condenar a ação policial, o que é de praxe, mas sem dúvidas pela reação ouvida de vários segmentos que muitas vezes como este matutino, criticaram a ação policial, elogiaram agora, por entender que está em tempo de "dar um basta" e botar freio nos que só entendem o "diálogo" dessa maneira.
Este Jornal sempre defende o diálogo, Entendemos que reivindicar é direito de qualquer um. Já destruir e ameaçar. NÃO! Considere-se dito!
Fonte: EDITORIAL - Jornal Alto Madeira
COMENTÁRIO DO BLOG: Tacá-lhe pau neste vagabundos, bandidos!
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