Tem algumas decisões de governo que a gente fica rodando como cachorro atrás do rabo, sem entender direito. Por exemplo: há anos é feita uma campanha de ONGs internacionais, com total apoio do PT e seus aliados, para que a Amazônia se torne cada vez mais intocada. Pelo menos no discurso, já que a cada ano a devastação cresce. No ano passado, por exemplo, o desmatamento cresceu mais de 200 por cento. Agora, tentando fazer um agrado nos grupos de sem terra, fazendo média, o governo diz que vai destinar nada menos do que 12 milhões de hectares de terras federais para que? Exatamente para fins de reforma agrária. Serão atingidas terras de nove Estados, que não podem ser utilizadas para o desenvolvimento do agronegócio, por exemplo ou da exploração de madeira ou outras riquezas. A alegação é de que a floresta tem que ser preservada. Ué, mas com a distribuição dessas áreas para a reforma agrária, nada será destruído? Os sem terra que serão beneficiados terão que deixar tudo como está, sem derribar nada? Sobreviverão como? É bom explicar que a retomada da reforma é mais um dos pontos da chamada agenda positiva do governo, iniciada neste mês para tentar recuperar a aprovação da gestão petista.
Tem mais. O projeto anunciado pelo ministro Patrus Ananias, além da imensa área para reforma agrária, inclui mais 503 mil hectares para criação de Unidades de Conservação e outros 2.200 hectares para mais uma reserva indígena, que será criada na região de Porto Moz, no Pará. Perdido como está, o governo da Presidente Dilma tenta, desesperadamente, criar fatos e factoides que possam desviar o foco da enorme crise que assola esse país. Então, a Amazônia e a reforma agrária entram na agenda. Discurso ora é pela proteção, ora para o uso da floresta, claro que só para alguns. Pobres de nós!
ÓPERA BUFA - Transformou-se numa espécie de ópera bufa a crise política em Cacoal. Primeiro, os vereadores criaram mais uma C omissão Processante, que pode culminar com a cassação do prefeito Padre Franco, opor suspeita de envolvimento nos rolos de corrupção que levou sua Chefe de Gabinete e outros políticos e empresários para a cadeia. Agora é o Padre que quer a cassação de vereadores, porque eles teriam praticado ilegalidades durante as investigações contra ele. Uma sucessão de besteiras. Não fosse trágico, toda a história seria cômica. Pobre povo de Cacoal!
QUASE NA MAIORIDADE - Embora em Ji-Paraná haja uma administração diferenciada, com o governo do prefeito Jesualdo Pires sendo mote de muitos elogios, há um caso por lá que parece também não ter solução. A obra do Anel Viário, que começou há exatos 17 anos, parece que nunca vai ficar pronta. Hoje, uma audiência pública na Câmara de Vereadores vai reunir autoridades, deputados e legisladores para discutir o caso. O Anel Viário, obra do Governo do Estado, está há uns cinco anos na fase final, só que nunca fica pronto. Será que dessa vez vai?
MILHÕES EM PREJUÍZOS - A Fecomércio entrou na briga para tentar ver o fim da interminável greve dos funcionários da Suframa, que há está causando enormes prejuízos a Rondônia. O presidente da entidade, Raniery Coelho, está pedindo apoio da bancada federal, para tentar intermediar uma solução. Como os grevistas e a União não estão mais dialogando, o fim do movimento pode estar longe de ocorrer. Rainiery diz que a pralisação da Suframa nos quatro estados do norte, já teria acarretado um prejuízo superior a 350 milhões de reais só no Amazonas. Por aqui, ao invés de liberar 300 caminhões)dia, a Suframa está liberando apenas 15. Uma esculhambação....
NADA PARA A VÍTIMAS - Enquanto se discute cada vez menos a situação das vítimas da violência, parte das autoridades brasileiras adora se preocupar com a situação dos presídios. Raramente se ouve alguma voz em protesto contra crimes bárbaros, hediondos, executados por bandidos conhecidos e muitos “dimenor”. Mas toda a semana se ouve discursos contra a situação das cadeias. Em Rondônia, por exemplo, sabe-se que existem 9.784 presos, enquanto os presídios suportariam somente 5.985 vagas. Superlotação de 63%. Não há números sobre vítimas dos bandidos presos. Para isso, não se faz estudos...
DESEMPREGO MENOR - Mais um dado que coloca Rondônia numa posição bem melhor que várias outras capitais do país é a questão do desemprego. Enquanto ele está em queda em diferentes regiões, principalmente nos grandes centros, nosso Estado ainda se mantém como o terceiro no Brasil em termos de geração de empregos. Estamos atrás apenas dee Santa Catarina, que é o primeiro colocado neste quesito e do Paraná, o segundo. A falta de emprego e as demissões em massa que se desenham em vários setores produtivos, podem elevar o desemprego no país a um patamar acima dos 7% neste ano e no próximo. Rondônia ainda se diferencia nesta questão. Tomara que continue no mesmo ritmo!
PERGUNTINHA - Não dá vontade de vomitar quando se lê textos nas redes sociais com erros grosseiros de Português, demonstrando o semi analfabetismo que cresce entre os brasileiros?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
Nenhum comentário:
Postar um comentário