Marketing - Uma visita às obras inacabadas e paralisadas pelo Governo do Estado em Porto Velho foi anunciada pela assessoria como uma vistoria feita pessoalmente por Confúcio Moura. Caso tivesse feito uma vistoria quando deram início, decerto não estariam paralisadas. Confúcio teria reclamado da depredação no espaço alternativo, esqueceu-se de falar que foram paralisadas judicialmente por suspeitas de irregularidades. Deveriam ter esticado até a rua da beira para determinar a conclusão das vias secundárias que extrapolou todos os prazos inicialmente anunciados. A visita foi uma peça de marketing. Desconfio que negativa.
Violência - Estão virando rotina as manchetes rondonienses de casos de violência com arma de fogo, comprovando o aumento indiscriminado da violência no estado. São várias as causas desse aumento, não há apenas uma variável que alimente esses índices, mas é perceptível a carência de instrumentos adequados aos órgãos de segurança para combater a criminalidade. Embora a qualificação dos policiais tenha melhorado nos últimos anos, sem condições materiais e tecnológicas o combate é desproporcional. Em todo país a situação é crítica. Faltam políticas públicas de segurança mais eficazes.
Taxas - Segundo levantamento feito pela edição “Mortes Violentas” (2015), a taxa de assassinatos por arma de fogo entre 1980 e 2012 aumentou mais de 200 pontos percentuais entre os jovens. "No conjunto da população, a taxa de mortes por armas de fogo, que em 1980 era de 7,3 por 100 mil habitantes, passa para 21,9 em 2012, crescimento de 198,8%. Mas, entre os jovens, o crescimento foi bem maior: 272,6%. Aqui, as taxas passaram de 12,8 óbitos por 100 mil jovens para 47,6 em 2012", diz o estudo. Não há informações sobre estas taxas em Rondônia, mas pelas manchetes dos veículos de comunicação do estado esses números são crescentes.
Pandora - O computador de um importante ‘figurão’, apreendido numa recente operação policial, contém um conteúdo tão bombástico que é imprevisível mensurar os desdobramentos que vai alcançar. Quem conhece a figura garante que todas as comunicações de campanha eleitoral eram feitas por e-mails, assim como as tratativas de ordem pessoal. A máquina é uma verdadeira caixa de pandora.
DNA - Durante a visita do ministro das cidades a Porto Velho, Gilberto Kassab, nesta quinta-feira, o prefeito Cesar Cassol (Rolim de Moura) provocou gargalhadas nas autoridades presentes ao encontro no gabinete do governador Confúcio Moura quando pediu a palavra para lamentar os problemas enfrentados pelos municípios para conseguir recursos federais. Ao se prolongar no falatório, Cesar passou a utilizar um linguajar rústico e incomum em eventos dessa natureza que causaram incômodo às autoridades rondonienses. Quando percebeu a gafe, saiu com a seguinte pérola: - ministro desculpe meu jeito grosseiro porque é um mal de família. O irmão senador (Ivo K-SOL), presente ao evento, de contumaz rispidez, esbaldou-se de risos.
Incompetência - Embora nossas autoridades, em particular as municipais, tenham cobrado mais recursos para a infraestrutura dos municípios rondonienses, o ministro lembrou que Rondônia é o único estado da federação que não dispõe de projetos em tramitação no Ministério das Cidades para mobilidade urbana. Explicou ainda que para este setor não faltam recursos federais. A declaração de Gilberto Kassab comprovou o que todos sabem: faltam planejamento e competência nas administrações públicas do estado e municípios para executarem projetos de obras estruturantes.
História - O Procurador Geral de Justiça do Estado, Héverton Alves Aguiar, deixa o cargo nesta sexta-feira, com a posse do novo dirigente do MPE. Foi na sua gestão que o Ministério Público atuou de forma firme e implacável contra maus gestores. Inúmeras operações policiais foram desencadeadas com prisões e condenações. São raras as autoridades políticas estaduais que não tenham contra si algum procedimento judicial em andamento por eventuais malfeitos na condução da administração pública. É verdade que o resultado desse trabalho é fruto do trabalho conjunto dos membros da instituição, mas Dr. Héverton fez história ao enfrentar sem medo supostas organizações com ramificações complexas. Conseguiu um número enorme de desafetos que nunca vão esquecê-lo. Por outro lado, arregimentou um número maior de admiradores que o veem como um promotor destemido e que vão lembrar-se das suas ações implementadas em favor do interesse público.
Fonte: Jornalista Robson Oliveira
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