Imagine que você está sentado sobre a moto, em um belo dia de sol, viajando em direção ao lugar que você mais gosta. Quando, de repente uma luz se acende no painel! Sem poder identificar o problema, o que você faz? Obviamente, para na primeira oficina mecânica. Por que, então, quando aparece uma dor em seu corpo (que é seu sistema de alarme), você também não corre para tentar descobrir o resolver? Isto não lhe parece estranho?
Lombalgia significa "dor nas costas" (mais especificamente, na região lombar). Não é um diagnóstico, apenas um sintoma, que pode ou não estar relacionado a alguma doença mais grave (possibilidade menor que 1¢ de ser um tumor ou infecção). É uma manifestação clínica comum em adultos, podendo também acometer adolescentes e, em menor proporção, crianças. Ela é muito frequente e tem incidência apenas menor que a da cefaleia.
A dor lombar pode ser classificada como aguda e crônica. É considerada aguda quando apresenta duração inferior a quatro semanas e resulta de uma patologia médica não muito grave. Mas, caso a dor persista por 12 semanas ou mais, é considerada crônica e representa 1% a 5% dos casos. Ocorrendo compressão de nervos das regões lombares e sacrais, surge a famosa dor no nervo ciático, observada em até 40% dos indivíduos ao longo da vida.
Um trauma específico, algum estiramento muscular ou atividade estressante podem provocar dor, mas 85% das causas não são óbvias. E também é reconhecido que a dor pode ser influenciada por estresse psicológico, depressão ou outros fatores não orgânicos. Quando a dor é crônica pode-se indicar postura viciosa, obesidade, gravidez, esforço repetitivo,fatores degenerativos (bicos-de-papagaio), problemas congênitos,inflamatórios, infecciosos, entre outros.
É importante salientar que doenças em estruturas vizinhas à coluna também podem promover dores na coluna lombar, como, por exemplo, problemas renais, aneurisma de aorta e doenças inflamatórias intestinais.
Por estes motivos, esteja atento aos sinais de seu corpo. Faça exames de rotina, beba muita água, faça exercícios físicos e visite o seu Quiropraxista regularmente.
Fonte: Priscila Fritzen - Diretora Regional da Associação Brasileira de Quiropraxia - Revista Moto Adventure
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