terça-feira, 6 de março de 2012

OPINIÃO DE PRIMEIRA

SERÁ QUE DONA DILMA TEM UM ROYAL
STREET FLESH NO JOGO COM O PMDB?
Os adversários dizem, em tom de crítica, que Ulysses Guimarães, o fundador e presidente eterno do PMDB, jamais avalizaria as ações do seu partido, se vivo. A maior sigla partidária do Brasil, que chegou nesse estágio de grandeza por perseguir a política de apoiar todos os governos, desde que lhe sobre o maior número de cargos possível, está agora, pela primeira vez em muitos anos, numa situação desconfortável. A presidente Dilma Rousseff, não se sabe se por prevenção; por orientação do seu companheiro e ex-presidente Lula ou se por querer governar sem pressão, decidiu que o PMDB não é mais o primeiro namorado, em termos de aliados. Repartiu ministérios e secretarias, em maior número, primeiro e segundo escalões, entre representantes do PT e de partidos nanicos. Esses pequenos a apoiam, mas, no contexto geral, não chegam aos pés do PMDB em termos de números no Congresso. Sem o aval amplo, geral e irrestrito dos peemedebistas, como têm acontecido nos últimos anos e como acontece desde que o partido tornou-se o que é, para o bem e para o mal, nenhum governo consegue funcionar neste país. Será que Dona Dilma resolveu bancar a aposta? Terá ela na mão um Royal Street Flesh, para ganhar o jogo ou está apenas blefando?

A verdade é que pelo menos meia centena de peemedebistas, assinou manifesto exigindo que o governo dê ao partido a atenção devida., ou seja, cargos, cargos, cargos. O presidente nacional, o rondoniense Valdir Raupp, já avisou que apoia a mobilização. O vice-presidente da República, Michel Temer, também avaliza o movimento, até porque está magoado, já que nem sequer é comunicado quando a Presidente dá um pontapé no traseiro em um ministro peemedebista, para colocar outro, de outro partido. Dilma estará pagando para ver ou quer mostrar força para poder barganhar sem a espada na garganta? Os próximos dias dirão se a guerra começada é pra valer ou só jogo de cena que nossos políticos adoram fazer.

É HOJE!
A terça-feira é decisiva para a Assembleia Legislativa de Rondônia. Começa a atuar a Comissão Processante que vai julgar os deputados envolvidos na Operação Termópilas. Do resultado desse trabalho, se poderá dizer se a instituição se reconcilia com a opinião pública ou se acabará se tornando alvo do escárnio e das duras críticas da população. Os deputados que compõem a Comissão têm um grande abacaxi para descascar. Todos esperamos que tenham sucesso, mesmo com todas as dificuldades que enfrentarão.

COMEÇOU...
A batalha política pela indicação do nome do PT à Prefeitura começou de fato no final de semana. A ex-senadora Fátima Cleide se mobilizou, buscando apoios e a turma da Prefeitura, que quer que Miriam Saldaña seja a indicada, também trabalhou duro. Por fora, o secretário e vereador Cláudio Carvalho igualmente ainda tenta, mas sua meta mesmo é assumir uma cadeira na Assembleia, caso Jesualdo Pires consiga eleger-se em Ji-Paraná. Na reta final, Carvalho deve apoiar Miriam e não Fátima.

VIROU MODA
Não basta fechar a BR 364. É moda, agora. Moradores considerados invasores de uma área na avenida Raimundo Cantuária, em Porto Velho, fecharam a rua em protesto à decisão judicial que concedeu reintegração de posse ao dono da área. Quem acha que o direito de ir e vir é sagrado e nenhuma via pode ser interrompida por manifestações, não gostou nada. Candidatos de outubro e os que defendem esse tipo de ato, comemoram. Bagunça pode, dependendo do interessado...

MISSÃO DURÍSSIMA
Deu a lógica. Desde que foi lançado o nome de Berenice Tourinho para a reitoria da Unir, ela aglutinou várias forças, não só dentro como também fora da instituição. Teve ampla maioria dos votos e agora só falta o MEC referendar o que professores e estudantes querem, colocando-a oficialmente no posto. A missão de dona Berenice será duríssima: vai dirigir uma instituição abandonada há anos. Tomara que consiga!

HORA DA AÇÃO
Os três senadores de Rondônia uniram suas vozes em protesto contra o abandono da BR 364. Foi a primeira vez que Cassol, Raupp e Gurgacz falaram a mesma linguagem, o que deixa claro que resolver o drama da BR é prioridade para os congressistas rondonienses. Cassol falou duro, cobrando solução sem a mesmice da burocracia; Gurgacz mobilizou várias forças para defender obras urgentes e Raupp foi mais longe: chorou, ao discursar sobre a BR, lembrando seus amigos mortos. Agora, tem que transformar o discurso em ação.

JÁ VÃO TARDE
Pelo menos nos livramos de duas dezenas de pragas, dias atrás. Líderes das rebeliões no Urso Branco foram transferidos para Mossoró, no Rio Grande do Norte. Já vão tarde! O que torcemos agora é para que o Ministério da Justiça não decida nos brindar com a vinda de bandidões de outras regiões do país, chegando aos nossos presídios. Já temos por aqui criminosos demais. Todos, é claro, protegidos pelas absurdas leis brasileiras e por representantes dos direitos humanos dos bandidos. Vade retro, gente do mal!

PERGUNTINHA
Como as quadrilhas conseguem tanto dinamite para destruir caixas eletrônicos em Porto Velho, se o controle dos explosivos é do Exército Brasileiro?


Fonte: Jornalista Sérgio Pires

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