Há séculos nossos tataravôs sabiam que se as mulheres tivessem acesso à leitura, à educação e ao voto, a batata de nós, homens, começaria a assar. Eles sabiam que com esses "direitos" que elas começariam a voar para a liberdade, impondo sua supremacia no planejamento, com sua sensibilidade, inteligência, com o sexto sentido forte e aguçado das fêmeas, com a força divina recebida para a maternidade, etc, Durante séculos elas foram discriminadas, humilhadas e, embora com tantas conquistas, até nos dias de hoje sofrem com a violência masculina em suas casas, ou apenas ao pegar ônibus ou metrô, ou no mercado de trabalho onde ainda recewbem salários menores que os homens. Em fevereiro as mulheres comemoraram 80 anos do direito ao voto no Brasil, num ato conquistado pelo movimento pioneiro das faministas, obrigando o presidente Getúlio Vargas a reformular o Código Eleitoral, em 24/02/de 1932. De lá para cá, as conquistas se sucederam, chegando à eleição de várias governadoras, senadoras até o ápíce com a chegada de Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto. Homem é um bicho folgado, o macho é folgado ate´no reino animal. Na vida animal, as leoas caçam, nas tribos indígenas são as mulheres que trabalham, na vida familiar quantas vezes minha ex-mulher (e sucedâneas...) reclamavam do que minhas avós e tataravós já chiavam: acomodação, preguiça, desleixo. Mas diante das incerteza de uma separação, diziam: "Ruim com ele, pior sem ele". Ouve-se isso por aí de montão ainda.
Com jornadas de trabalho duplas e às vezes triplas, cada vez mais assumindo o posto de provedoras em suas casas, as mulheres começam também a receber a preferência para os postos de comando até das multinacionais. A explicação é muito simples: a grande maioria dos executivos masculinos sequer se digna a limpar a poeira de sua própria mesa de trabalho, ao contrário de uma executiva, que na falta de assessoras, ela própria faxina a sala inteira. Enfim, o Dia Internacional das Mulheres é comemorado todo dia 08 de março e a mulherada brasileira tem muito a comemorar por todos os avanços. No entanto, existe ainda um longo caminho a ser percorrido em alguns rincões do planeta: Infelizmente, em países da África e do Oriente Médio, a mulher ainda é tratada como na idade média.
Fonte: Do cotidiano/Diário da Amazônia
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