Todos os anos, centenas de rondonienses atravessam parte do país, a maioria de gente pobre, com pouco dinheiro e vai para Barretos. Para se tratar de vários tipos de cãncer. Os números são oficiais: de cada 100 rondonienses acometido pela doença, 97 vão se tratar naquela cidade do interior de São Paulo, referência mundial no tratamento da doença. Porque lá é de graça. Porque lá todos são bem tratados. Porque lá há perto de mil voluntários, desde médicos e enfermeiros, até simples servidores. De artistas famosos a anônimos abnegados, atendendo com respeito e até amor todos os doentes. Os rondonienses saem de todos os quadrantes do Estado para tentar salvar a vida. Muitos ficam semanas, meses e até anos, n aluta contra a morte, porque há casos de todos os tipos: desde os menos perigosos até aqueles em que, se não tiver tratamento de qualidade, longo e penoso, a morte é certa e em curto prazo.
Agora, o Hospital do Câncer quer implantar uma filial em Porto Velho, para tratar aqui mesmo tantos rondonienses doentes. E porque não veio ainda? Porque há algumas questões ainda impendindo que isso ocorra. Por exemplo: exigência legal de que seja criada uma fundação local, para receber as doações, principalmente de verbas públicas e prestar contas aqui mesmo, aos órgõs do Estado. É um empecilho burocrático forte, mas não intrasnponível. O próprio Ministério Público, que a tudo fiscaliza, quer dialogar e encontrar uma solução. O que não se pode é sequer pensar em não instalar a filial do Hospital de Barretos em Ropndônia. Não importa o que tiverr ser ser fito, terá que ser feito para concretizar o objetivo.
Fonte: Sérgio Pires/Folha de Rondônia.
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