Cientistas divulgaram na quarta-feira (18) na revista especializada Neuron que conseguiram observar uma parte fundamental do progresso do mal de Alzheimer no cérebro de pacientes vivos. Segundo os pesquisadores, foram usadas novas técnicas de imagem para o estudo.
No cérebro de uma pessoa com Alzheimer, uma proteína chamada de tau se agrega e fica emaranhada, enquanto que fragmentos de outra proteína, chamada de beta-amiloide , se acumula em depósito ou placas. Enquanto o processo que envolve a segunda já foi bem documentada pela ciência, os cientistas não conseguiram observar o acúmulo da primeira no órgão.
Para ver esse processo, os cientistas desenvolveram componentes fluorescentes que se unem à tau e usaram um tipo de tomografia para observar como essa proteína se acumula no cérebro de pacientes humanos com Alzheimer e também em camundongos.
Segundo Makoto Higuchi, do Instituto de Ciências Radiológicas do Japão, as imagens de tomografia da "acumulação da tau são muito complementares com as imagens de placas senis de beta-amiloide e provêm robustas informações das regiões do cérebro que desenvolvem ou têm risco de morte neuronal induzida pela tau. Isso é de vital importância, já que as lesões de tau são conhecidas por serem mais intimamente ligadas a lesões neuronais do que as placas senis".
Fonte: Jornal Alto Madeira
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