Uma nova portaria da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito de São Paulo garantiu que seguirá sendo permitido rodar de moto na marginal. O novo prazo vai até 30 de junho de 2024, mas a regra ainda privilegia os modelos de alta cilindrada.
Moto na marginal: como fica em 2024
Portanto, os condutores de motos de 500 cm³ ou mais ganharam mais seis meses para circular em trechos das pistas expressas das Marginais Tietê e Pinheiros, das 04h do sábado às 22h do domingo e nos feriados das 04h às 22h.
A circulação já pode ocorrer nos seguintes trechos:
I – Marginal Pinheiros, sentido Castelo Branco, entre Ponte Transamérica e até 300 metros antes da Ponte Fepasa;
II – Marginal Tietê, sentido Ayrton Senna:
- a) da saída da Rod. Pres. Castelo Branco até o acesso da Ponte Atílio Fontana (Rod. Anhanguera);
- b) da saída da Rod. dos Bandeirantes até o acesso da Ponte Pres. Dutra (saída para Rod. Fernão Dias).
III – Marginal Tietê, sentido Castelo Branco, entre Ponte Dep. Ricardo Izar (Tatuapé) até acesso à Rod. dos Bandeirantes.
Art. 2º A Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito – SMT, por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, avaliará os impactos da circulação de motocicletas, elaborando relatório, propondo a continuidade, cancelamento ou alteração das medidas adotadas.
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Lei de SP deixa baixa cilindrada e motoboys de fora
A restrição às motos de baixa cilindrada, conforme da portaria SMT Nº 68 de 8 de Dezembro de 2022, agora prorrogada, chama a atenção. Isso porque a velocidade máxima permitida nas vias ainda pode ser alcançada por grande parte dos pequenos modelos.
Entretanto, mais curioso ainda é a regra que adota para “moto de 500 cilindradas”. Isso deixa de fora modelos como as Honda CB 500F e CB 500X, que tem motores de ‘apenas’ 471 cm³ e usam o ‘500’ apenas como nome comercial.
Outra moto que não pode andar na marginal é a Kawasaki ZX 4R . Mesmo com 80 cv de potência e top speed acima dos 230 km/h, a esportiva não tem o tamanho necessário para atender às exigências da legislação.
Por fim, seja cilindrada divulgada pela marca, tamanho cúbico exato do motor ou potência, uma coisa é certa: a lei deixa de fora as motos populares e motoboys – a maior parcela de motociclistas do Brasil…
Fonte: www.motonline.com.br
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