GASOLINA
Ao acabar com a vinculação dos preços dos combustíveis à cotação internacional do dólar, o presidente Lula cumpre sua promessa de campanha da desvinculação. Há quem sustente que seja uma decisão demagógica e, em razão do mercado do petróleo ser volátil, refletirá em prejuízos para o tesouro. Para o cidadão comum que paga um preço exorbitante da gasolina o que importa é o custo final na bomba que ele gasta para abastecer seu automóvel.
REDUÇÃO
Ao se desvincular da paridade do mercado internacional os preços dos combustíveis deverão cair no mercado brasileiro, uma vez que quebra a obrigatoriedade da subordinação. Isto não significa uma intervenção ideológica na Petrobras, mas é uma decisão administrativa com um conteúdo político que esteve presente nos debates de campanha. E, portanto, não é surpresa para o mercado esta decisão.
CATÁSTROFE
Os influenciadores e comentaristas econômicos vão sustentar que é uma decisão equivocada porque os combustíveis sofrem com a volatilidade do mercado quando o preço for impactado por qualquer que seja a variação. É um risco que o país corre pela insurgência à dolarização dos combustíveis, o que não é factível é o consumidor brasileiro pagar na bomba um preço absurdo pela gasolina enquanto os acionistas se refestelam com os lucros cada dia maiores que a Petrobras é obrigada a repassar para cada um deles. Independente das opiniões ou previsões catastróficas dos especialistas econômicos, a população quer mesmo é uma gasolina acessível à realidade econômica nacional.
CORAJOSO
O senador Confúcio Moura não se intimida ao tomar posições mesmo que sejam distintas daquelas que as corporações costumam adotar. Isto porque, além de político vitorioso, Moura é médico de profissão e tem defendido o programa “Mais Médicos” do governo federal, que é criticado de forma contundente pelas entidades médicas, a exemplo do Conselho Federal de Medicina. Para o senador, o programa é importante para atender as populações dos municípios pobres e mais longínquos, visto que são pouquíssimos profissionais médicos que se dispõem a trabalhar nestes rincões devido às precariedades salariais e o programa é totalmente custeado por recursos da União.
VESPEIRO
Confúcio Moura sempre foi firme quando assume uma posição e não costuma ceder às pressões. É aguardar para verificar se a reação das entidades de classe de profissão são capazes de mudar a posição do colega com as prerrogativas senatoriais. Defender o ‘Mais Médicos’ é mexer com um vespeiro. Principalmente quando a combuca é cutucada por um senador igualmente médico e conhece como ninguém o sistema único de saúde.
INCRA
O Governo Federal surpreendeu e decidiu nomear Flávio Ribeiro como o novo Superintendente do INCRA de Rondônia, já que nos bastidores era dado como quase certo a nomeação de Anselmo Jesus, ex-deputado federal do Partido dos Trabalhadores. Tudo indica que a indicação foi avalizada pelo senador Confúcio Moura, do MDB.
AMEAÇA
Festejada, respeitada e reconhecida como uma das principais ativistas da causa indígena no mundo, a rondoniense Txai Suruí, foi ameaçada por uma corja de cinquenta marmanjos na região conhecida como PAD Burareiro, próxima ao posto de vigilância da Funai, em Rondônia. É uma região historicamente pertencente aos Uru-Eu-Wau-Wua que era ocupada por posseiros.
VIOLÊNCIA
A mãe da ativista, Neidinha Bandeira, também uma defensora das causas indigenistas, que estava acompanhando a filha e uma equipe de documentaristas estrangeiros, acredita que a ameaça não terminou em violência devido à presença dos profissionais de comunicação que documentaram a abordagem com as ameaças feitas pela cambada de posseiros .
CUMPLICIDADE
Rondônia é hoje um dos estados da Amazônia Legal a explodir devido ao avanço da pecuária e da cultura do soja sobre as reservas indígenas e áreas de proteção ambiental. O pior que toda essa violência tem a cumplicidade de parte das castas políticas que criminalizam os movimentos sociais para justificar a defesa das ações violentas que tantos são vítimas. Como se os meios empregados justificassem os fins.
INVESTIMENTOS
São de quinhentos milhões de reais os recursos que a Companhia de Energia de Rondônia (ENERGISA) pretende investir no estado para ampliação do acesso à energia e na melhoria da confiabilidade energética para a população. A coluna tem feito esta abordagem porque Rondônia precisa de mais investimentos privados para que empregos sejam gerados e a renda distribuída aos nossos jovens.
BENEFÍCIOS
Tais investimentos propiciam a milhares de famílias o desfrute de programas importantes a exemplo do ‘Luz para Todos’, com a expansão da rede elétrica e ligações domiciliares. São benefícios que a Energisa, tão criticada pelos políticos, leva ao homem do campo. Nos próximos dois anos estão previstas obras de ampliações de subestações nos municípios de Nova Mamoré, Rolim de Moura, Vilhena, Ariquemes e Santa Luiza, evitando o estrangulamento da rede que atende à população desses municípios.
ORGULHO
Para André Theobald, presidente da Companhia em Rondônia, é orgulho fornecer nas áreas mais longínquas do estado uma energia duradoura, limpa e sustentável. “Temos orgulho da concessionária que investe na expansão de sua rede para atender o rondoniense, como investe na capacitação dos seus colaboradores em parceria com instituições do porte da FIERO e Exército brasileiro”, assinalou Theobald. Razão pela qual a coluna faz os merecidos registros.
Fonte: Jornalista Robson Oliveira / Porto Velho-RO.
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