MENTIRAS
Os extremistas de Rondônia continuam com a mesma prática utilizada de forma abusiva na campanha eleitoral de espalhar fake news contra quem defende o meio ambiente. Estado onde o agronegócio e a pecuárias estão em expansão, qualquer política voltada à preservação das nossas riquezas naturais é rechaçada com inverdades e agressividade. Os embargos das terras protegidas por lei na região de Extrema, por exemplo, determinados por decisão judicial, vêm sendo anunciados nos conteúdos dos extremistas como ação direta do Ibama e do Governo Federal que estariam confiscando os bois que estão nessas reservas. Não é verdade que o Ibama tenha lançado à força essas reses. A função do órgãos é fiscalizar as reservas e coibir invasões feitas ilegalmente.
CONFISCOS
A verdade é que aquelas áreas de proteção ambiental do município de Porto Velho não podem ser invadidas. É ilegal e, portanto, devem ser desocupadas mesmo que seja sob vara uma vez que os invasores não demonstram que vão sair de forma voluntária. É uma empulhação meramente demagógica a justificativa de que a área por estar antropizada, ilegalmente, as autoridades deveriam arrumar uma brecha jurídica para que as pessoas que lá estão exercendo as atividades pecuárias e agrícolas permaneçam. Não podem as autoridades dispor de áreas públicas reconhecidas como de preservação porque estariam abrindo um precedente criminoso que terminaria refletindo em outras ocupadas igualmente fora da lei. Os bois deveriam ser confiscados já que os proprietários insistem em mantê-los em área destinadas à conservação e proteção como se fossem deles as propriedades.
IMPORTÂNCIA
Ninguém desconhece a importância econômica do agronegócio para o estado e parte privilegiada da população estadual. É um setor que produz e merece o apoio no fomento e nas estradas para que os produtos agrícolas e a proteína animal de Rondônia sejam comercializadas nos maiores mercados nacionais e internacionais. Ninguém com o juízo em perfeito funcionamento é contra um setor tão vital para a economia do país, mas as leis devem ser cumpridas e as áreas amazônicas destinadas à preservação não podem continuar sendo invadidas sob qualquer pretexto politiqueiro. É imperioso separar o joio do trigo uma vez que o agronegócio insiste em misturar o que é público nas suas relações privadas. Ao meio ambiente o joio, uma vez que o trigo, seja qual for a origem, é privativo deles.
RONDÔNIA RURAL SHOW
Ji-Paraná se organiza para a principal feira do agronegócio da região norte do país. A Rondônia Rural Show é uma feira exitosa com a exposição de equipamentos agrícolas de última geração, além de práticas tecnológicas avançadas. A cada edição é batido o recorde de negócios, o que atrai as maiores marcas de equipamentos e máquinas do mercado. Ainda bem que, diferentemente da feira de Ribeirão Preto (SP), a de Rondônia, pelo menos por enquanto, não misturou negócios com política.
FOMENTO
O setor agrícola precisa de linhas de créditos de bancos públicos, com juros subsidiados, para que cada vez mais se desenvolva. O Banco do Brasil é a instituição responsável pelo maior número de negócios no setor do agro. Este ano, em Rondônia, não vai ser diferente. Caso os organizadores do evento rondoniense cometam o erro de politizar o evento como os paulistas, os prejudicados serão os negócios. Créditos em tempos de juros altos somente são atraentes quando os governos subsidiam. Do contrário, todos perdem.
CPI
Os governistas vão sofrer um desgaste incomensurável quando a CPI dos movimentos sem terras começar a funcionar porque o objetivo dessa apuração é criminalizar o MST e as organizações ambientais com narrativas distorcidas, e o governo não percebeu ainda a armadilha parlamentar que está se formando com esta CPI. Não duvidem que ao seu término leis ambientais que produzem políticas afirmativas no setor sejam revogadas com a edição de novas regras que abram a porteira da depredação, tanto no setor agrícola e pecuária, quanto no aurífero.
LIBERDADE
Há também um movimento bem articulado nas redes sociais contrário à legislação que põe regras civilizatórias no uso criminoso das ferramentas na internet. Os extremistas, que em sua maioria são contra a livre manifestação do pensamento de quem se manifesta de forma distinta, reverberam contra a votação do PL das Fake News que vai esta semana à votação sob a falsa justificativa de cerceamento à liberdade de expressão. Logo essa turma que recentemente demonizou as artes, currículos escolares e livros. Até na música tentaram reeditar a censura. Liberdade para esses radicais é um conceito meramente maniqueísta.
PLATAFORMAS
Os congressistas vão colocar travas nas redes que viraram um território livre para criminosos propagarem mentiras, violência, pedofilia, entre outras condutas criminosas. A internet não pode ser um espaço para o vale tudo com conteúdos criminosos. O que as plataformas tentam evitar é a corresponsabilidade jurídica desses conteúdos criminosos, razão pela qual lançam sobre o PL a falsa impressão de que a legislação é para inibir a liberdade de expressão e reeditar a censura. Lorota.
CONVERTIDA
Mariana Carvalho, ex-deputada federal, vai ser uma forte candidata a prefeita da capital depois que se converteu ao extremismo de direita após dois mandatos no Congresso Nacional se destacando como uma tucana social-democrata. Ao que parece a conversão também alcançou a fé que professa uma vez que assumiu a direção do Republicanos, partido sob influência dos bispos da Universal. “Em política até boi voa”, como disse o conde Maurício de Nassau. Mariana está tão convertida ao manequim no “Republicanos” que até as vestes mudaram para um corte mais conservador.
Fonte: Jornalista Robson Oliveira / Porto Velho-RO.
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