Correção
Em razão da última coluna que atribuiu ao deputado federal eleito Fernando Máximo (UB) a responsabilidade por convencer o prefeito de Vilhena, Fiore Cordeiro, pela contratação de uma empresa privada para administrar e prestar assistência à saúde municipal, Máximo ligou à este escriba para informar que não procede a informação e que esteve na coletiva do prefeito durante o anúncio da decretação de emergência na saúde daquele município para prestar apoio e se colocar à disposição junto ao Governo Federal nos pleitos dos vilhenenses.
Correção II
Máximo também esclareceu que a empresa contratada é paulista e não goiana como publicado. De forma bastante educada o parlamentar apontou que tais inconsistências levam a interpretações equivocadas do texto com ilação de que ele teria interesse no convênio. Máximo explicou que não possui relação com ninguém da empresa, mas fez questão de observar a expertise na área disponível no seu portfólio.
CORREÇÃO III
Fizemos uma busca nas redes sociais sobre a origem da Casa de Misericórdia de Chavantes e confirmamos que se trata de uma empresa filantrópica paulista, razão pela qual a correção apontada pelo deputado federal Fernando Máximo é obrigatória. Uma correção necessária ao bom jornalismo. Quanto a convencer o prefeito em decretar a emergência a coluna obteve junto a uma fonte privilegiada. O deputado nega que tenha feito alguma gestão neste sentido.
CRÍTICAS
Esta é a primeira vez que Máximo mantém contato com este cabeça-chata e a coluna e o fez de forma respeitosa, apesar das críticas acerbas que dedicamos nos quatro anos ao parlamentar quando respondeu pela Secretaria de Estado da Saúde. Nunca, em tempo algum, Máximo questionou uma única crítica da coluna, nem mesmo as críticas feitas à indumentária (gorro) usada por ele na cabeça.
ILEGALIDADES
Quanto à suposta vedação legal da prefeitura em repassar para uma empresa privada toda a gestão e assistência dos serviços públicos de saúde, conforme convênio milionário de 55 milhões por seis meses de prestação dos respectivos serviços, Fernando Máximo nada comentou. A conversa ficou circunscrita às inconsistências (palavras dele) sobre sua presença em Vilhena no anúncio da contratação da empresa. Fez questão também de observar que o alcaide é uma pessoa séria e bem intencionada.
PREPOTÊNCIA
O extremismo no país escalou todas as alturas possíveis na política com militantes policiando qualquer cidadão que ouse discordar da insana orientação por eles professada. Um caso bem típico dessa insanidade coletiva na política percebemos num vídeo postado pelo deputado estreante Rodrigo Camargo (Republicanos) exigindo a renúncia do senador Confúcio Moura (MDB) por anunciar voto em Rodrigo Pacheco para a presidência do Senado Federal. Embora não seja membro do Senado Federal, o noviço deputado rondoniense reverbera a horda bolsonarista na defesa do nome de Rogério Marinho para substituir Pacheco. Razão pela qual destilou toda sua prepotência contra Moura.
DIFERENÇAS
Qualquer rondoniense isento sabe que Confúcio Moura tem uma trajetória política longeva, limpa e vitoriosa. Foi mais de uma vez deputado federal, duas vezes prefeito, duas vezes governador e agora senador, todos os cargos conquistados pelo MDB, partido ao qual sempre manteve fidelidade. É um mestre experimentado e aprovado na política e mantém a coerência partidária todas as vezes quando a legenda fecha questão numa votação. Assim também na votação da presidência do senado ao declarar voto ao rondoniense Rodrigo Pacheco. Em várias oportunidades a coluna criticou Moura, mas reconhece que nos mandatos sempre manteve a coerência partidária. Hoje não seria diferente.
PRECOCE
O debutante na política, Rodrigo Camargo, é bem diferente de Moura na essência, experiência e na longevidade política e estreia no primeiro mandato com cheiro de naftalina. Alguém tem que avisar ao deputado delegado filiado ao Republicanos que a trajetória do velho emedebista Confúcio Moura não permite renúncia, especialmente provocada por alguém que debuta na política reverberando prepotência e intolerância. Há exemplos de policiais que foram precoces na política e passaram por cargos eletivos tão rapidamente quanto na que estrearam.
PESOS
Outro membro do Congresso Nacional que vem sendo alvo dos impropérios dos extremistas bolsonaristas é o suplente (no exercício do cargo) de senador Samuel Araújo (PSD) por declarar apoio a Rodrigo Pacheco (PSD). Araújo sabe o peso que é ser patrulhado e, portanto, evita maiores exposições ao ignorar corretamente todas as provocações. Sabe também que a votação interna das mesas do Congresso Nacional é secreta e não desperta na maioria da população interesse, exceto nas hordas extremistas já que na origem seguem um mundo paralelo desconectado da realidade. Dificilmente Pacheco perde a disputa, apesar do mugido estridente da horda.
MEDIDAS
O senador em exercício não está nem aí com as pressões e reafirmou à coluna que vai votar em Pacheco, que, aliás, é do mesmo partido. O policiamento a Pacheco por ser apoiado pelos lulistas não é o mesmo feito a Lira, candidato à presidência da Câmara Federal que, por sua vez, formou um bloco com o PT. Nem por isso sofre oposição insana dos extremistas da direita. São dois pesos e duas medidas. A disputa da presidência do Senado virou uma espécie fake de 3º turno entre os bolsonaristas e lulistas. E na medida que os ‘bolsominions’ avançam na agressividade, quem é da política, e não é bobo, se afasta dessa horda insana.
VIOLÊNCIA
Os registros de violência em Rondônia aumentaram neste início de ano e começam a tomar proporções assustadoras. Ao que parece a ações repressivas são eficientes apenas nos conflitos agrários, mas a repressão à violência urbana tem deixado a desejar.
ACORDO
Na política não é incomum a quebra de acordos assumidos durante a campanha por grupos políticos até então distintos. No entanto, quando os interesses são comuns, especialmente em segundo turno, os acordos são fechados. Alguns legítimos, outros nem tantos. Mas a regra é que sejam respeitados. Na política palavra dada é palavra cumprida senão quem a quebra rompe o que tem de mais respeitado numa pessoa que é a palavra dada no fio do bigode.
BARBAS
A coluna apurou que alguns acordos assumidos pelos coordenadores da campanha do governador no segundo turno não estão sendo respeitados na forma pactuada. Isso tem irritado setores políticos relevantes que colocaram as barbas de molho depois que a vitória ficou conhecida. Uma vitória apertada que obteve sucesso depois que os articuladores da campanha da reeleição ampliaram os apoios garantindo a vitória. Como diz o adágio: “Um fio de bigode vale mais do que qualquer contrato escrito, palavra dada é palavra de honra, palavra de cavalheiro”
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