Acostumar-se aos defeitos de amigos.
Familiares e conhecidos, assim como o faz com rostos feios. Quando está na condição de dependência, aspire à conveniência. Existem caracteres tão ferozes que não se consegue viver com eles nem sem eles. É preciso habilidade para se acostumar a eles, assim como a feiura, de maneira que não surpreendam em algum momento lúgubre. A princípio nos amedrontam, mas pouco a pouco se perde aquela aversão inicial, e a cautela prevê ou aprende a conviver com o desprazer.
Fonte: Do Livro A Arte da Prudência / Baltasar Gracián / Editora Martin Claret.
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