Desde o início de sua história, a Igreja dá o nome de "santos" a Maria, ao apóstolos, os mártires e a todos os que já participaram da glória do Senhor em seu reino, vivendo em comunhão com os que mais peregrinam e alentando-os, com sua intercessão, para que palmilhem o caminho por eles percorrido, cuja meta é o reino dos céus. Por questão de espaço, destacaremos aqui apenas as seguintes festas: Natividade de São João Batistas, São Pedro e São Paulo e Apóstolos e Todos os Santos.
a) Natividade de São João Batista. João Batista é o único santo em que tanto a memória do nascimento quando a da morte são celebradas pela Igreja. É tido como o maior dos profetas de Israel, porque pôde apontar o objeto de suas profecias. No prefácio da missa, cantamos: "Foi o único dos profetas que mostrou o Cordeiro redentor. Batizou o próprio autor do Batismo, nas águas assim santificadas, e, derramando seu sangue, mereceu dar o perfeito testemunho de Cristo".
b) São Pedro e São Paulo Apóstolos. Eles são considerados os dois primeiros mestres da fé. O prefácio da missa põe em relevo a identidade e a importância de cada apóstolo: "Pedro, o primeiro a proclamar a fé, fundou a Igreja primitiva sobre a herança de Israel. Paulo, mestre e doutor das nações, anunciou-lhes o evangelho da salvação. Por diferentes meios, os dois, os dois congregaram a única família de Cristo e, unidos pela coroa do martírio, recebem hoje, por toda a terra, igual veneração".
c) Todos os Santos e Santas. Nesta festa, a Igreja, enquanto peregrina neste mundo, celebra a memória de todos os que habitam na "Jerusalém celeste", aqueles que "vieram da grande tribulação; lavaram e alvejaram suas roupas no sangue do Cordeiro" (Ap 7,14).
Fonte: Fr. Joaquim Fonseca, ofm - (O DOMINGO - Semanário Litúrgico-Catequético).
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