Cruiser inglesa retorna na linha 2020 com mais performance e eletrônica embarcada
Quando foi lançada originalmente em 2004, a inglesa Triumph Rocket 3 era um fenômeno. Vinha equipada com motor de 3 cilindros e 2.294cc, numa época em que as maiores Harley-Davidson usavam V2 de 1.450cc. Os anos passaram, e a imponente estradeira com o maior propulsor entre as motos de seu tempo perdeu apelo.
Para a linha 2020, a Triumph decidiu fazer o que já era grande, ainda maior. A Rocket 3 volta com 2.458cc, mas como os tempos são outros, também será mais eficiente. Emagrece 40 kg, sendo 18 kg economizados no monstruoso motor agora capaz de produzir 22,5 kgf.m a 4.000 rpm e 167 cv a 6.000 rpm numa moto de pouco mais de 300 kg. É também a maior quantidade de torque disponível numa moto, transmitido ao asfalto por pneu de 240 mm de largura.
Para ajudar a domar a nova Rocket 3, o pacote de assistentes eletrônicos inclui quatro modos de pilotagem selecionáveis pelo painel TFT. As seleções correspondem a ajustes pré-determinados do controle de tração e dos freios ABS. Marchas podem ser trocadas sem uso da embreagem (quickshifter) e itens como cruise control, aquecimento de manoplas e até hill hold vêm de série.
O design manteve a identidade do modelo com dois faróis redondos (LEDs) e motor em sentido longitudinal à mostra. Saem os cromados e entram vincos, aplicações de prata e preto fosco. O escapamento curto termina numa grande ponteira dupla, que deixa a roda traseira completamente visível. Efeito potencializado pelo para-lama encurtado, terminando na mesma linha do eixo traseiro.
A nova Triumph Rocket 3 tem duas versões, GT e R. Na primeira vem com para-brisa, assento traseiro maior e apoio lombar para passageiro. Já na R as rodas são pretas e o para-brisa dá lugar a uma pequena proteção frontal pintada.
Fonte: Revista Duas Rodas.
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