A greve nacional de caminhoneiros já está afetando a distribuição de combustível em Rondônia e por conta do risco de desabastecimento, os postos de gasolina de Porto Velho começaram a aumentar o valor na tarde desta quarta-feira (23), contrariando o que diz oficialmente o Sindicato do Comércio Varejista Derivados do Petróleo (Sindipetro).
Os exemplos dos aumentos são vários, segundo apurou a reportagem, como por exemplo, em um posto na Avenida Guaporé com Vieira Caúla, na Zona Leste, que aumentou 20 centavos no valor em menos de quatro horas e é cobrada R$ 4,59. Esse posto abastece veículos da Prefeitura. Outro exemplo, também na Guaporé, com Calama, a gasolina está R$ 4, 50.
De acordo com o secretário executivo do Sindipetro, Carlos Eduardo Valente, se o os caminhoneiros continuarem a bloquear a passagem de caminhões na Estrada do Belmont pode faltar combustível nos postos. “O maior problema está sendo aqui na base que abastece Rondônia, Acre e o Norte do Mato Grosso e não sair vai faltar combustível nos postos até sexta-feira. No interior já está em falta e na Capital alguns postos tem combustível para trabalhar somente até amanhã”, disse o secretário.
O sindicalista patronal, no entanto, discorda do aumento em razão desse fator. “Se a gasolina aumentar por causa da falta do abastecimento não é justificável o aumento do valor porque estamos lutando para a redução dos impostos”, diz Carlos Eduardo.
Desabastecimento e abusos
Ainda em Porto Velho, em um posto na Avenida Amazonas, a gasolina está em falta desde as 13 horas sem previsão de reabastecimento.
Na Avenida Mamoré, Bairro Lagoinha, o valor da gasolina está custando R$ 4, 40 e o diesel R$ 3, 76.
Outro posto localizado na Avenida Raimundo Cantuária, os clientes estão pagando R$ 4,49 na gasolina e R$ 3.89 no diesel.
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