quinta-feira, 31 de maio de 2018

Em meio a crise, Petrobras aumenta preço da gasolina mais uma vez

Em meio à crise do diesel e da greve dos caminhoneiros, a Petrobras resolveu, nesta quarta-feira (29), aumentar o preço da gasolina após cinco quedas consecutivas. A partir de amanhã o preço o preço nas refinarias subirá 0,74% e passará a ser de R$ 1,9671 por litro. 

Apenas em maio, o preço do combustível acumula alta de 9,42%. Em 28 de abril, a gasolina nas refinarias custava R$ 1,797.

O preço do litro de diesel, conforme acordo do governo com os caminhoneiros, está congelado em R$ 2,101. Pelo acerto feito, o diesel não sofrerá aumento durante dois meses. Também tem queda de R$ 0,46. Desse valor, R$ 0,5 virão da extinção do PIS/Cofins e da Cide. Os outros R$ 0,11 serão subsidiados pelo governo com a Petrobras. As medidas custarão em torno R$ 10 bilhões.

Fonte: Rondoniagora.com.br



Opinião de Primeira - OS BANDIDOS INFILTRADOS NA GREVE CONSEGUIRAM O QUE QUERIAM: MATARAM UM INOCENTE

Não foi por falta de aviso!  Baderneiros e canalhas estavam escamoteados no movimento paredista dos caminhões, interessados em tudo, menos em apoiar a sofrida categoria. Depois que os caminhoneiros decentes, aqueles lutadores, que se sacrificaram para conquistar importantes reivindicações junto ao Governo, começaram a voltar ao trabalho, depois da longa paralisação, restaram os bagunceiros, os vagabundos, os covardes, que em grupo começaram a atacar inclusive jornalistas, como o fizeram em Vilhena, com membros da equipe da TV Globo, como ainda assassinaram um motorista com uma pedrada, na mesma cidade. O profissional morto, um homem idoso, que dava duro para seu sustento e da sua família, perdeu a vida de forma covarde, porque queria trabalhar e os canalhas não permitiram.  Desde domingo, quando o governo anunciou que atenderia praticamente todas as reivindicações dos grevistas, o movimento começou a decair, porque os verdadeiros profissionais estavam satisfeitos com as conquistas. Mas não os vagabundos, os interesseiros, os irresponsáveis, que se imiscuíram entre gente séria, para tentarem o caos, que é só o que eles sabem fazer. No domingo e durante toda a segunda-feira, em todo o país, já se sabia que caminhoneiros que queriam voltar ao trabalho eram ameaçados e impedidos por bandidos,  que se misturaram ao movimento. A morte de um ancião, José Batistella, de Jaru, que mesmo com 70 anos não deixava de trabalhar, ocorrida em Vilhena, deixou claras as intenções dos que estavam por trás da violência que se desenhava.  

O movimento dos caminhoneiros foi vitorioso. A categoria, formada em sua grande maioria por gente decente, lutadora, responsável, paralisou o país, mostrando sua força e sua importância para a Nação. As negociações avançaram e, pouco tempo depois, se sabia que havia grupos infiltrados, querendo guerra, violência e sangue. Era e é uma minoria, mas lá estava essa gente, tentando criminalizar o movimento. Nos últimos dias, contudo, foram os bandidos que começaram a tomar as decisões, não só ameaçando quem queria voltar ao trabalho, como também prontos para enfrentar as forças de segurança, querendo criar factoides que pudesse levar a opinião pública a aceitar seus atos tenebrosos. Em varias partes do país, as Forças Armadas, a Polícia Rodoviária e as Polícias Militares conseguiram controlar a situação. Mas todos chegaram tarde em Vilhena, quando o velho motorista, com uma vida inteira dedicada às estradas, morreu de forma covarde. Foi uma pedra que o matou. A mesma pedra que, certamente, pôs fim a essas ações desses marginais, que nunca se preocuparam com os caminhoneiros e com seu país, mas apenas consigo mesmos. Que esses assassinos apodreçam na cadeia, quando forem pegos! E que o Brasil volte à normalidade, o mais rápido possível, sem perder mais vidas inocentes.

TRÊS HORAS DE DISCURSOS
Há que ter paciência e tempo para perder! Quando os políticos se encontram em algum evento, a série de discursos parece não ter fim. Na inauguração da Rondônia Rural Show, certamente foi quebrado um recorde no número de pronunciamentos, ao ponto de o primeiro orador falar por volta das 9h10 e a série interminável chegar para além do meio dia. Ou seja, perto de três horas de falação. Tem coisa pior? Claro que tem. Cada um dos oradores perde pelo menos um terço do seu tempo saudando uma a uma todas as autoridades presentes. Essa ladainha se repetiu, como aliás, sempre ocorre nessas ocasiões, com todos os que usaram da palavra. Como não havia um grande público na abertura da feira, a verdade é que os oradores falavam mais uns para os outros do que para uma grande plateia. O embaixador da Alemanha até que tentou descontrair o ambiente, começando sua fala e dizendo que não iria falar de futebol, numa criativa piada dos inesquecíveis 7x1 do Mineirão. Nem isso ajudou. Três horas de discursos intermináveis com repetição dos nomes de praticamente todos os presentes, em cada pronunciamento, é uma falta de sensibilidade e até de  educação. Está na hora das autoridades e dos nossos políticos reverem essa situação.

GREVE IDEOLÓGICA E CONTRA O PAÍS
Ideológica, sem reivindicações claras, oportunista, antiBrasil. Todos esses adjetivos podem ser utilizados para definir a greve dos petroleiros, decretada de forma espúria, sem qualquer necessidade, apenas aproveitando a  crise que vive o país, para tentar ampliar o caos que, infelizmente, tem muita gente que quer que chegue logo. Já que não conseguiram escapar das mãos da Justiça, por suas lideranças putrefatas, envolvidas até o pescoço em roubalheiras sem fim, quem sabe agora, no caos, eles não consigam alguma coisa? A greve decretada é tão esdrúxula que não tem apoio de qualquer setor da sociedade. Nem da Justiça, que já a considerou ilegal e impõe multas milionárias aos sindicatos do setor, caso ela seja mantida. A mídia esquerdista comemora a paralisação, saudando o evento como se ele fosse uma espécie de pá de cal no governo de Michel Temer, que, queiramos ou não, está lá pela legitimidade democrática, já que foi eleito junto com Dilma Rousseff e assumiu o poder quando ela foi defenestrada, por incompetência, burrice e malfeitos. A verdade é que esses oportunistas querem é incendiar o país, para que eles possam sobreviver das migalhas que ficarem e impor suas vontades, mesmo que elas estejam totalmente na contramão da Nação brasileira. Não tem como colocar uma media dúzia desses idiotas descerebrados na cadeia?

ZEQUINHA CAI NA FICHA LIMPA
Decisão do Tribunal de Justiça de Rondônia, nesta quarta, tira da eleição, por causa da Lei da Ficha Limpa, um dos nomes mais quentes do MDB para a disputa de uma cadeira à Assembleia Legislativa. O atual vereador Zequinha Araújo, sempre campeão de votos nas eleições em Porto Velho, foi condenado por  ter pago, com dinheiro da Câmara, em mandato anterior, um servidor que trabalhou unicamente na sua Associação Beneficente e não cumpriu horário e nem exerceu qualquer função para a qual foi pago pelo erário. O relator do processo, desembargador Gilberto Barbosa, escreveu em sua decisão: “é a famosa vitrine eleitoreira, em que se serve de servidores e de dinheiro público, para fazer esse papel eleitoreiro e danoso contra a sociedade”! Seu voto foi seguido pelos demais membros da 1ª Câmara Especial do TJ. Cabe recursos contra a sentença que o condenou a dois anos de prisão, com a pena substituída por outras medidas não restritivas de liberdade. Mas não há mais, se a Ficha Limpa for cumprida, qualquer chance para ele que consiga registrar sua candidatura junto à Justiça Eleitoral, para disputar o pleito de outubro.

OPOSIÇÃO DE MOVIMENTO NA CÂMARA
Desde 2014, as autoridades policiais e os órgãos de fiscalização investigavam malfeitos dentro da Secretaria de Educação de Porto Velho, a Semed, depois de denúncias recebidas de que teria havido fraude em licitações. Dois anos depois, quando a administração já é outra, é que houve a Operação Ciranda, prendendo o secretário atual e vários dos seus assessores. Certamente as questões serão aprofundadas e, sem dúvida, todos os envolvidos acabarão tendo que prestar contas com a Justiça. Durante todo o período em que os contratos de transporte escolar fluvial estavam sob  suspeita, não houve qualquer informação sobre o assunto e, muito menos, qualquer ação da antiga Câmara de Vereadores da Capital, que manteve sempre um silêncio sepulcral. Agora, parte dos edis da nova legislatura, da oposição, começaram a se mexer, pedindo informações à Polícia Federal, para que possam ter subsídios e acompanhar o caso. A criação de uma CPI, anunciada por alguns veículos de comunicação, não pode ser descartada, mas até agora, essa possibilidade ainda não foi oficialmente aventada.

SINDICATOS FANTASMAS
A Operação Registro Espúrio, realizada ontem pela PF, MPF e Procuradoria Geral da União, em gabinetes de deputados, em Brasília, escancara a sacanagem de registros de entidades sindicais altamente suspeitas. Só para de ter ideia, num dos casos investigados, servidores púbicos, lobistas, advogados, dirigentes de centrais sindicais e parlamentares (entre eles o famoso Paulinho da Força Sindical) são suspeitos de terem recebido algo em torno de 4 milhões de reais para conseguir a autorização de funcionamento de um sindicato. As falcatruas no setor, que impuseram ao pais uma estrutura de República Sindicalista durante vários anos, começam  agora a vir a público, inclusive com a invasão de gabinetes de parlamentares, autorizadas pelo ministro Edson Fachin, do Supremo. Há denúncias graves de cometimento de vários crimes, envolvendo muitos parlamentares poderosos, que em parceria com centrais sindicais, enchem os bolsos de dinheiro com a criação de sindicatos falsos, que de representatividade não têm absolutamente nada. Realmente, o país está sendo passado a limpo. Pena que, em qualquer ponta do tapete que se levante, apareça uma nova podridão!

HERMÍNIO E O CASO BERON
Não avisaram aos técnicos do Ministério da Fazenda, que participaram de uma audiência sobre a dívida do Beron, quem era o deputado Hermínio Coelho. Foi quando um dos representantes do Tesouro Nacional, Denis do Prado Netto, disse, no encontro convocado pelo deputado federal Luiz Cláudio da Agricultura, para discutir o assunto, que a negociação recente feita pelo Governo rondoniense, para esticar o prazo de pagamento da dívida, havia sido um bom negócio para Rondônia. Hermínio, convidado para o encontro, bateu abaixo da linha da cintura, ao comentar a fala do representante da União: “Meu amigo, como é que você fala que é bom pra Rondônia? Já pagamos 3 bilhões de reais. Até 2048, vamos pagar mais 7 bilhões. E aí você vem me dizer que isso é bom pra Rondônia? Pelo amor de Deus. Como é que você fala uma desgraceira dessas?” Em outras intervenções, o deputado estadual do PC do B também foi agressivo na sua linguagem, como é da sua natureza. A renegociação da dívida foi feita pelo então governador Confúcio Moura. Os que são contra (Luiz Cláudio é um dos principais aliados de Ivo Cassol, que tem criticado duramente o acordo, no Senado), consideram que a dívida não existe mais e que Rondônia não deve renegociar algo que já pagou há muito tempo. Já os representantes do governo anterior, que participaram das negociações, defendem que ela foi extremamente positiva ao Estado. Quem terá razão?

PERGUNTINHA
Você sabe que feriado é hoje, o que se comemora ou o que se relembra, para que todo o país pare novamente?

Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.


O ideal do transporte ferroviário


O transporte ferroviário é a solução há anos. Porém, influenciado pelas companhias petrolíferas nos anos 40, 50 e 60, o Brasil se tornou rodoviário. Sinal de que sempre tivemos governos fracos e individualistas, ou seja, para o bem dos donos do poder. E para completar, temos um povo fraco, sem consciência. Exemplo maior foi à fila nos postos de gasolina nestes dias de paralisação pelo petróleo, diga-se os aumentos dos combustíveis. Lamentável.

                                                                               José Carlos Chaddad                                          








Prof. Nazareno - Brasil, o país dos “zeróis”

A greve do setor de transportes mostrou ao mundo a verdadeira vocação do Brasil e dos brasileiros: somos um país em eterna busca de um herói e salvador da pátria. Enquanto ele não chega, a procura continua. Os caminhoneiros e não outras infinitas profissões também importantes são agora o mais novo herói do povo brasileiro. Estudar para quê? Seja caminhoneiro e ganhe a admiração e o encanto do todos. Antes disso, e num curto espaço de tempo, já tivemos vários outros “zeróis”. Tancredo Neves em 1985 “derrubou” a Ditadura Militar e caiu nas graças dos brasileiros sedentos por democracia. Logo após, Fenando Collor arrebatava multidões com o seu discurso fascista contra os marajás do serviço público. Não deu outra: ajudado pela Globo, bateu Lula e se elegeu o primeiro presidente do país após longos 21 anos de arbítrio e trevas.

Após o curto e infeliz mandato de Collor, que culminou com a sua saída do poder e acusado de corrupção, os brasileiros continuaram a sua incessante busca por um ídolo nacional. FHC, o criador do Plano Real, ganhou as apostas e se tornou presidente do país por dois mandatos. Foi um dos “zeróis” nacionais por quase uma década. Pertencente ao PSDB, Fernando Henrique inaugura o Neoliberalismo tosco e desmancha o Estado doando praticamente todo o patrimônio estatal a seus amigos e correligionários. Empresas gigantescas como a Vale do Rio Doce, as telecomunicações, bancos estaduais, estradas, portos e aeroportos foram privatizados. Por isso, deixou de ser o adulado do povão e logo caiu em desgraça. O PSDB sai de cena e entrega o poder a outro dito herói nacional: Lula, o Lulinha paz e amor, cai nas graças dos desdentados.

O novo mimo do Brasil é agora um ex-metalúrgico. Primeiro esquerdista a governar o país, ele faz um dos piores governos da nossa História. Estoura o escândalo do Mensalão em 2005 e mesmo reeleito, o governo petista se envolve no Petrolão e ainda assim consegue eleger e reeleger Dilma Rousseff, a primeira mulher a assumir a Presidência do Brasil. O julgamento do Mensalão, no entanto, cria outro notável das massas: o ministro Joaquim Barbosa passa agora a ser o queridinho da população. Negro, de origem humilde e muito duro em suas decisões, o ministro do STF sai de cena quando acaba o julgamento daquele escândalo nacional. O povo o aplaudia nas ruas e o cobria de elogios e adulações. “Tem que ser candidato à Presidência da República”, diziam os mais tolos e desinformados. “Esse homem é um Deus”, falavam.

Com Joaquim Barbosa fora de cena, os olhares incautos e despolitizados se dirigiram imediatamente para outro juiz: Sérgio Moro com a sua Operação Lava Jato passa a ser o mais novo dos “zeróis” nacionais. Ninguém levou em consideração o fato de que tal operação pode ser uma farsa da elite nacional para enganar os trouxas, uma vez que inicialmente só prendeu petistas. Apesar de ser o mais novo Javé do Brasil, Sérgio Moro, após ser flagrado em fotos “alegres” com o senador mineiro Aécio Neves, foi acusado de não prender nem investigar partidários do PSDB, os tucanos. Aos poucos o juiz está perdendo o brilho inicial, já que apareceram agora os caminhoneiros. Até em Rondônia tivemos os nossos “zeróis”: um gaúcho, Jorge Teixeira, é considerado o Deus do Estado. Já Chiquilito Erse, mesmo sem ter feito grandes obras, é em Porto Velho o guru mais amado. Triste país que precisa ter os seus “zeróis”. Quem será o próximo?

Fonte: Professor Nazareno / Porto Velho-RO.



Opinião de Primeira - O PODERIO DOS CAMINHONEIROS FEZ O GOVERNO CAPITULAR. MAS HÁ RISCOS DE QUE A GREVE CONTINUE

Não fosse inepto e tão incompetente, o governo brasileiro não teria submetido o país ao trauma da greve dos caminhoneiros. Há pelo menos três anos, os profissionais das estradas avisavam que iriam partir para uma paralisação, caso não fossem atendidas suas reivindicações. A situação foi piorando e explodiu quando a Petrobras começou a aumentar o preço do óleo diesel todos os dias e às vezes, mais de uma vez por dia, praticamente inviabilizando a vida dos profissionais dos transportes rodoviários. Muitos deles passaram a trabalhar com ganhos pífios, sem condições de sustentar suas famílias. O governo sempre fez ouvidos moucos, como tem feito para tantos pleitos da sociedade, porque está muito mais preocupado em manter sua obesidade mórbida, as mordomias, os 39 ministérios, os apaniguados, com um custo cada vez maior para o país. E a tributação crescendo cada vez mais. O contribuinte não aguenta mais. Paga para manter uma superestrutura ineficiente e não vê, de parte do governo e de todos os poderes, uma só ação para diminuir seus próprios custos, para ajudar o país a se aliviar de tantos impostos, taxas, contribuições, bi taxações, tri taxações. A casta que domina o país, do Executivo, do Legislativo, do Judiciário e de todos os demais poderes, não acena com sacrifícios, como o faz todo o seu povo brasileiro, para que consigamos sair dessa ciranda vergonhosa de um abismo social, cada vez maior e mais profundo. Temos que começar a mudança imediatamente. Menos governo, mais povo. Menos poderosos, mais patriotas. Mais produção e valorização do trabalho e menos impostos.

O movimento dos caminhoneiros foi tão poderoso, que paralisou o país. Depois de vários dias de sofrimento, com a falta de alimentos, combustíveis, remédios, insumos, enfim, de quase tudo, finalmente o governo entendeu que, se não atendesse às reivindicações, a categoria ficaria de braços cruzados e o Brasil entraria em colapso. O governo é importante para o país. Os demais poderes são importantes para o país. Mas se todos decidirem cruzar os braços, os danos não serão tão grandes para a vida do dia a dia do país, quanto o foi a parada geral dos homens e mulheres que transportam nossas riquezas. Agora, começaram movimentos oportunistas, como o dos petroleiros. Vão surgir outros, porque  a República Sindicalista ainda está longe de terminar no país. Mas os caminhoneiros não se envolvem com essa gente, que raramente pensa no país. Eles mostraram sua força – ainda estão mostrando – e vão ter uma vida um pouco menos difícil do que tinham. Não houve concessão do governo. Houve conquista dos milhares e milhares de profissionais no volante. Espera-se que a greve termine e que nossas vidas voltem ao normal. E que os governantes, ao menos dessa vez, tenham aprendido a lição.

HORA DO RETORNO
Com suas reivindicações atendidas – ou pelo menos a grande maioria delas – é hora os caminhoneiros voltarem ao trabalho. Já mostram sua força; já disseram ao governo e à sociedade que, sem eles, não há uma vida nem perto do normal e fizeram com que um Michel Temer cabisbaixo, fosse à TV, com humildade, avisar que capitulou. Ainda havia, nesta segunda, aqui e ali, ameaças de radicalização. Imagina-se que sejam alguns poucos incautos, que não entenderam a importância do movimento e querem mantê-lo em função de outras causas, que não as principais, de atendimento às necessidades da categoria. Os caminhoneiros, até agora, tiveram o apoio do povo brasileiro. A partir de agora, com as reivindicações atendidas, manter a sociedade refém pode ser um tiro no pé de toda a categoria e de toda a luta que ela desenvolveu, com grande sacrifício. A hora é de voltar à normalidade e continuar trabalhando, sem deixar de lutar por novas conquistas. Mais que isso é forçar a barra e começar a criar antipatia perante o povão, que aplaudiu os caminhoneiros durante todo o movimento vitorioso.

OUTRO DIA DE CONFUSÃO
Mesmo depois do anúncio do governo Temer em atender as reivindicações, a segunda-feira foi mais um dia de protestos e paralisações país afora. Em Porto Velho, houve atos na Praça das Caixas D´Àgua e depois na Jorge Teixeira (BR 319), com a participação de dezenas de caminhoneiros e apoio de centenas de pessoas, começando pela manhã e indo até perto do final da tarde. Em outras cidades rondonienses, como Ji-Paraná e outras localidades do centro e do sul do Estado, também houve protestos, sempre apoiados por grande público. A  confusão continuava até no meio do movimento. Enquanto pelo menos cinco entidades defendiam acatar o acordo proposto pelo Governo, outras tantas (na confusa liderança do setor, já que não se sabe quem manda e quem não manda), queriam que o movimento continuasse. Lideranças do PT tentavam faturar em cima do rolo enorme. Alguns se apresentando como apartidários, mentindo para os envolvidos nos protestos, foram desmascarados horas depois, quando sua filiação partidária era exposta. Há aproveitadores e malandros no meio da luta dos caminhoneiros. Tomara que eles saibam separar bem o joio do trigo e que decidam com espírito de respeito e solidariedade para com a população, que tem sido extremamente solidária com eles...

FEIRA FOI SUCESSO, MESMO COM A GREVE
Os números ainda não fecharam, mas até a sexta-feira, negócios na ordem de 550 milhões de reais já tinham sido realizados na edição deste ano da Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná. Os resultados poderiam ter sido muito melhores e a presença e produtores e público também, caso os vários bloqueios dos caminhoneiros na BR 364 não tivessem prejudicado o acesso ao parque da feira, que ocupa uma área de 50 mil metros quadrados. Mas, mesmo com todas as dificuldades de acesso e com a crise que o país atravessa, os resultados da feira se aproximaram dos de 2017, quando ela fechou com negócios na ordem de 600 milhões. Só daqui a algumas semanas, quando todos os negócios acertados na feira, forem realmente concretizados, é que se terá o número final, porque até lá, as conversações entre empresas e clientes e a procura de financiamento de bancos continua. Claro que a paralisação dos caminhoneiros e a situação de quase caos que o país viveu exatamente na semana a Rondônia Rural Show, prejudicaram um pouco o brilho a feira. Mas não ao ponto de não considerá-la menos que um sucesso. Consolidada, a feira do agronegócio do Estado vai para sua oitava edição, em 2019, com pedigree de ser uma das mais importantes do país, no seu segmento.

GASOLINA E GÁS: PREÇOS ABUSIVOS
Enquanto os caminhoneiros conseguiram avanços importantes em suas necessidades, depois da longa paralisação que afetou toda a estrutura do país, o consumidor comum continuará pagando preços abusivos pela gasolina. Mesmo com a tendência de volta ao normal do abastecimento, os postos já estavam cobrando, ontem, perto de 5 reais o litro,  em Porto Velho, mesmo com  a baixa nas distribuidoras, durante três dias., nesta semana. Muitos empresários aproveitaram para faturar mais e deixaram os clientes ainda mais irritados. Enquanto faltou o combustível e quem abastecia não dava muita bola para o valor cobrado, a partir da normalização, essa história, certamente, vai mudar. O consumidor vai começar a lutar também contra o abusivo preço para encher o tanque do seu carro ou apenas abastecê-lo com um pouco de gasolina. Em todo o país, oportunistas tentam encher os bolsos à custa da desgraça dos outros. Por aqui isso ainda não aconteceu, mas em Goiânia, nesta terça, a botija de gás de 13 litros estava sendo vendida , em alguns locais, por até 130 reais, o dobro do normal. Se a fiscalização não agir, as coisas vão piorar mais ainda.

A VOLTA DOS MILITARES?
Muita gente, sem saber exatamente o que é uma ditadura, inclusive dentro do movimento dos caminhoneiros, está indo às ruas pedindo a volta do regime militar. Não sabem o que estão falando. Qualquer democracia, por mais frágil que seja (e a do Brasil ainda o é!), jamais pode ser trocada por uma regime duro, mantido por militares. Eles, dos quartéis, têm o dever de manter a segurança nacional e a ordem. Estão, certamente, entre os brasileiros que têm maior amor à Pátria. Estão prontos para dar suas vidas, se necessário, em defesa do Brasil e seu povo. Mas militar não foi feito para governar. Foi feito para cumprir rigorosamente a Constituição, como, aliás, têm feito os representantes das Forças Armadas desde 1985, quando terminou o regime de exceção. É evidente o desespero do brasileiro comum, vivendo numa terra onde as leis só valorizam os direitos dos bandidos; onde a impunidade aos criminosos campeia; onde as injustiças sociais saltam aos olhos; onde os governos fecham-se em si mesmos, apenas para defender suas benesses e mordomias. Mas nem por isso devemos abraçar a teoria da ditadura. Quem a viveu, sabe do que se está falando. Vamos trabalhar, lutar, avançar, corrigir, mas sempre dentro dos preceitos democráticos. Tomara que nunca mais tenhamos uma ditadura neste país, nem de direita, que já vivemos e  nem de esquerda, que estivemos muito perto de sofrer. Vade retro, ditadores!

ESTADO JÁ PERDEU 150 MILHÕES
Rondônia já perdeu perto de 150 milhões em tributos, por causa da paralisação dos caminhoneiros e das medidas já em vigor, decididas pelo governo federal, para tirar cotas do CIDE e PIS/Confins do preço final do combustível para caminhões. Esse é um dos motivos pelos quais o governador Daniel Pereira não quer nem ouvir falar em qualquer redução do ICMS para o óleo diesel, atualmente com uma alíquota de 17 por cento, uma das menores do país. Numa reunião nesta segunda, com presidentes de vários poderes e órgãos, além de secretários de Estado (Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas, Ministério Público, Defensoria Pública, Casa Civil, Procuradoria Geral do Estado, Secretaria de Finanças, Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão e Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania), o Governador relatou detalhes da situação financeira e explicou porque não aceita negociar diminuição dos valores cobrados, via ICMS, do óleo diesel. Não se sabe ainda por onde esse tema vai trilhar, porque na Assembleia há uma tendência dos deputados de buscarem a aprovação de diminuição de até 20 por cento nos valores cobrados sobre o óleo diesel. Daniel não quer sequer falar sobre esse tema. Mas o assunto vai colocar o Executivo e o Legislativo em posições antagônicas, nos próximos dias.

PERGUNTINHA
Se você fosse caminhoneiro, voltaria normalmente ao trabalho ou continuaria a paralisação, mesmo depois do anúncio do Governo em aceitar a maioria das reivindicações?

Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.


Quem pode explicar...

Sim, alguém explica?


Coluna do Heródoto - SAIAM DA FRENTE !!!!

Os fazendeiros olhavam com  desconfiança. Temiam que ela aterrorizasse os camponeses, provocasse grandes estouros das manadas nos pastos e com isso certamente a produção que servia de esteio da economia nacional desabasse. Só mesmo um maluco, insensato e antipatriota poderia propor uma medida como essa. Cortar o pais de um lado para outro, com uma máquina mal cheirosa, barulhenta, que espalhava fumaça para todo lado e punha fogo na vegetação marginal. O que queria aquele homem considerado um dos mais ricos do império ? Ficar ainda mais rico, efeminasse os soldados poupando-lhes grandes marchas, ou esgotar a economia nacional carregando toda a produção para os portos de exportação ? Era preciso pôr um breque no tal Irineu que insistia em importar locomotivas à vapor, trilhos e sinalização da Inglaterra. Contra tudo e contra todos, Irineu seguiu com o seu projeto e autorizou a partida da Baronesa. Ela percorreu os 15 quilômetros da Estrada de Ferro que ligava o porto de Mauá e em 23 minutos chegava às flanges da serra com uma velocidade média de 20 quilômetros por hora. O Brasil entrava na era das Maria Fumaças, uns 30 anos depois das primeiras estradas de ferro da Inglaterra. Ele não parou mais de implantar trilhos até que quebrou em uma manobra especulativa na rainha das ferrovias, a que levaria o café do interior paulista até o porto de Santos. Vieram os ingleses....

Um século depois o estado de São Paulo era cortado por ferrovias estatais. O trem ia atrás das fronteiras agrícolas e da estação Júlio Prestes saiam os comboios denominados Ouro Verde, ou Ouro Branco. Passageiros e cargas disputavam espaços nas diversas ferrovias. A iniciativa privada fundou a Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Suas composições partiam da estação da Luz  em São Paulo, e aos poucos , graças ao padrão de qualidade dos seus vagões, entre eles o famoso Pullman, conquistou fama e adesão dos passageiros. Há quem diga que era possível acertar o relógio de bolso com  a chegada e saída dos trens. Tudo foi por água abaixo com a intervenção estadual, fusão das empresas, interesses políticos regionais, falta de visão estratégica e mesquinharias. Depois de muita política, na década de 1960, surgiu um monstro, a FEPASA. Não conseguiu andar com as próprias rodas. Quebrou. Em socorro veio o governo federal com a transformação de toda a malha ferroviária na Rede Ferroviária Federal. Daí para frente a ferrovia foi identificada com o atraso, com o desconhecimento do que se passava no mundo. As montadoras de caminhões e ônibus inter urbanos nadaram de braçada. Açambarcaram um imenso mercado de cargas e passageiros que deixaram de andar sobre trilhos e passaram a andar sobre pneus. O  petróleo era infinito e baratíssimo. Vieram mais montadoras...
           
As novas tecnologias aceleraram e transformaram o transporte sobre trilhos no mundo. Trens cada vez mais potentes, velocidades acima de 500 km por hora, conforto de avião, e túneis passando sob o mar. O trem se reinventou. O futuro está sendo construído com um veículo sobre trilhos que flutua e chega a 1.200 km por hora. A velocidade do som. As grandes cidades do mundo incentivaram o metrô e os trens metropolitanos, com isso é possível trabalhar no centro e morar a 90 km de distância. Mas os caminhonáveis rebatem que  apenas os caminhões de carga conseguem deixar o  produto na porta do consumidor final, não o trem. Governar é abrir estradas foi o mote de vários presidentes. O consumidor fugiu para o carro particular, ônibus e avião. Para a ferrovia sobrou a carga de produtos primários. Só 10 % de outros produtos andam de trem. Assim como no passado, quando o Brasil apostava tudo o que tinha em uma monocultura, se esta coluna afundasse, junto com ela afundaria a economia nacional. Os exemplos históricos são vários. Por hipótese, imagine se um dia os caminhões parassem. Se os caminhoneiros bloqueassem as rodovias. Se o governo, mais uma vez, se guiasse por soluções politiqueiras e sem visão de futuro, o que iria acontecer ? Seria o caos amplo, geral e irrestrito. Felizmente o país está longe disso, graças aos estadistas que governam Ibirapitanga, venceu a visão do barão e sua mania de assustar a todos com sua Maria Fumaça. Venceu?

Fonte: Jornalista Heródoto Barbeiro / Record News-SP.

Opinião de Primeira - MÁFIA DO TRANSPORTE ESCOLAR: IRREGULARIDADES JÁ VÊM DE LONGE, MAS ESTOURARAM SÓ AGORA

Não poderia vir em pior hora, para o prefeito Hildon Chaves, a operação da Polícia Federal, que descobriu uma série de falcatruas dentro da Secretaria de Educação da Capital, com alegados prejuízos de algo em torno de 20 milhões de reais em superfaturamento no transporte escolar, num esquema que começou em 2014,  quando o prefeito ainda era Mauro Nazif e que continuava até agora. Hildon estava começando um grande trabalho de recuperação das ruas da cidade e prestes a implantar a parceria com Organizações Sociais, na busca de melhorias da saúde pública. A descoberta da roubalheira pegou o Prefeito no contrapé, colocando o assunto da operação, como prioridade para a mídia. Para se ter ideia da grandeza da ação da PF, ela incluiu   10 mandados de prisão temporária; 29 de busca e apreensão e ainda 16 de sequestro e indisponibilidade de bens. Havia sim muitas críticas à administração, mas também ocorria uma séria expectativa de que as coisas começassem a melhorar bastante, a partir desta temporada de verão. Hildon disse, ontem pela manhã, que há sim uma máfia no transporte escolar, mas que a Prefeitura não faz parte dela, mas que também é vítima. O prefeito relatou à coluna, ontem pela manhã, que já haviam sido detectadas irregularidades nos contratos e as medidas para corrigir os problemas estavam sendo tomadas. Lembrou, por exemplo, que das três empresas que realizavam o transporte escolar na Capital, foram rompidos contratos com duas delas. Acrescentou que a prorrogação do contrato que restou era a única saída para que as crianças não ficassem sem o transporte escolar.

Na tarde desta terça, Hildon, numa coletiva de imprensa, analisou a situação, falando sobre a operação da Polícia Federal (com apoio do Ministério Público Federal e Procuradoria Geral da União), lembrando que os contratos são de 2014, quando ele ainda não era Prefeito e que sua administração estava tentando corrigir os erros dos contratos. Já ao falar sobre a ação, representantes do MPF e da PF, as investigações apontam que realmente os problemas das irregularidades dos contratos já vêm de longo tempo, mas poderiam ter sido resolvidos na atual gestão, caso o secretário da Semed, agora detido, tivesse tomado as medidas determinadas pela Controladoria Geral da União e outros órgãos de controle. Hildon não está sendo investigado e não há contra ele qualquer ilação. Ele mesmo escancarou a Prefeitura para todas as investigações, que continuam. O Prefeito afirmou que já havia determinado medidas para resolver o problema. Se elas não foram tomadas, como ele mandou, aí já é outra história. Os desdobramentos do assunto ainda vão durar por vários dias, tirando o foco das realizações para melhorias da cidade e mantendo o noticiário na área policial. Uma pena!

ALIENÍGENAS E NÃO CAMINHONEIROS
Durante esta semana, a coluna alertou que havia malandros no meio da paralisação dos caminhoneiros, tentando tirar vantagem política e impor suas ideologias. Houve quem torcesse o nariz, achando a afirmação exagerada. Depois que o próprio presidente do Sindicato dos Caminhoneiros foi à mídia, dizer que muitos profissionais queriam voltar ao trabalho, mas são ameaçados e impedidos à força de fazê-lo, ficou claro quem estava com a razão. Ora, se praticamente todas as reivindicações da categoria foram atendidas, porque então manter a greve, senão por questões políticas? Há sim invasão de outros interesses no caos em que se transformou o país. E isso ocorreu em todas as regiões. Aqui em Rondônia também. Depois da maioria dos motoristas voltarem ao trabalho, quem, por exemplo, representava a categoria nas ameaças a donos de postos que começavam a abastecer veículos particulares em Ariquemes? Quem interditou a BR com pneus queimados, impedindo o transporte de gás para o Estado? Caminhoneiros sérios e que faziam uma mobilização correta, certamente não eram. A partir das investigações iniciadas pela Polícia Federal, em breve saberemos quem são e que interesses reais representam esses alienígenas ao movimento justo dos profissionais dos transportes de cargas do país. Essa coluna não será surpreendida com as revelações que virão!

THOMÉ ALERTA PARA O PERIGO
“O Brasil não pode continuar parado”! Os prejuízos da indústria no Estado já batem às portas do bilhão e há sim, risco de desemprego. O alerta é do presidente  da Federação das Indústrias de Rondônia, a Fiero, empresário Marcelo Thomé, ao falar sobre a crise que assola todo o país e, obviamente, a Rondônia. O caos, na visão de Thomé, só aumenta a tensão no dia a dia e demora de uma solução, “leva o país a um caminho cada vez mais perigoso”. Ele alertou que indústrias já estão paralisando suas atividades e só numa delas, o Frigorífico Frigon, dois mil trabalhadores estão parados, porque não há como trabalhar. Em nome da Fiero, Marcelo Thomé pede o fim do movimento grevista e cobra bom senso de todos os envolvidos no grave problema que atinge  milhões de brasileiros. “Se o país continuar à deriva – sublinhou  Thomé – o naufrágio será o resultado final. A hora é de consciência e ponderação. De diálogo e de bom senso. Do contrário, nosso barco vai afundar”. A Fiero representa o setor industrial rondoniense, em pleno crescimento e empregando milhares de pessoas. A greve dos caminhoneiros e a paralisação do abastecimento das empresas, com materiais e insumos, pode causar prejuízos imensos. É bom que se ouça com atenção os alertas vindos do competente comandante da Fiero!

CONSELHO GAY FOI REJEITADO
Não deu outra! Evangélicos 17 x 1 grupos ligados às minorias LGBT. Nesta terça, 17 deputados estaduais votaram contra a criação do Conselho Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros. A alegação foi que na primeira  votação, quando o projeto foi aprovado, houve vício regimental.  A verdade é que projeto, oriundo do Executivo, havia sido aprovado por 14 votos a 8, na votação anterior. No dia seguinte, começou a grita geral das representações evangélicas. O caso foi cair no colo do governador Daniel Pereira, que esperou o prazo regimental sem vetar ou sancionar, devolvendo o pepino para a Assembleia. Nesse meio tempo, a pressão sobre os deputados se acentuou e o próprio presidente Maurão de Carvalho, que é líder evangélico, mobilizou seus companheiros para que, quando o projeto voltasse à ALE, fosse rejeitado. Com sua enorme força em Rondônia, as representações evangélicas conseguiram mudar completamente o resultado da votação. Espera-se, a partir desta quarta, os protestos vindos de grupos que representam a comunidade gay.

OS PESOS PESADOS DO MDB
Edson Martins, Lebrão, Só na Bença, Jean Oliveira, Saulo Moreira: são esses os cinco deputados do  MDB, na atual legislatura da Assembleia, que irão buscar a reeleição. Maurão de Carvalho, que seria o sexto elemento, vai disputar o Governo. O partido vem com outros nomes poderosos, buscando cadeiras no parlamento estadual. Entre eles, o ex secretário de Educação Wiliames Pimentel, Zequinha Araújo Joelna Holder. Ou seja, o partido quer manter pelo menos cinco cadeiras e, destes, três vão sobrar. Ainda há uma perspectiva de que a vereadora Joelna possa aceitar uma indicação para concorrer à Câmara Federal, mas esse ajuste ainda está longe de ser confirmado. A verdade é que os emedebistas tem uma das mais fortes relações de candidatos à Assembleia, mas alguns deles ficarão pelo caminho. Nos próximos dias, novas conversações entre os vários grupos que dominam o partido, tentarão encontrar fórmulas que não sacrifiquem nomes que têm grande potencial de votos e que poderão ficar fora do parlamento, na disputa onde só há gente de grande peso eleitoral. Não será tarefa fácil, resolver esse caso.

UM QUADRO AINDA NEBULOSO
A disputa ao Governo continua complicada, nebulosa e sem uma perspectiva clara do que irá acontecer até as convenções. O único nome até agora posto, sem qualquer obstáculo, entre os que têm chances reais de chegar lá, é o do presidente da Assembleia, Maurão de Carvalho. O jovem Alexandre Miguel também está apto, mas, concorrendo pela Rede, que ainda é um partido minúsculo e sem grandes estruturas, ser eleito seria alguma espécie de milagre. Pode-se coloca-lo no rol dos candidatos, mas seria exagero imaginar que ele pode vencer os poderosos, que estão na política há décadas e têm estrutura e dinheiro para uma campanha deste tamanho. A situação de Ivo Cassol, líder nas pesquisas, continua igual. Ele depende da Justiça, para poder concorrer. E a mesma situação do senador Acir Gurgacz. Não depende apenas da decisão de Daniel Pereira, que poderia disputar a reeleição, sua participação no pleito. Ele e seu partido, o PSB, têm acordos fortes e sólidos com o PDT de Gurgacz.

DANIEL, EXPEDITO, MARIANA....
O governador Daniel Pereira só entra na briga, caso Gurgacz não possa concorrer. Pelo acordo, Gurgacz ficaria então com a indicação do vice na chapa de Daniel e com uma boa fatia de alguns dos principais órgãos do governo, incluindo o Detran, que já é território dos pedetistas, caso Daniel se  reeleja. Outro partido que têm chances reais de eleger um dos seus principais líderes, o PSDB, ainda não decidiu nada, embora o ex prefeito José Guedes se poste como pré candidato do partido. Expedito Júnior e Mariana Carvalho, nessa ordem, é quem vão decidir os rumos tucanos. O que está acontecendo é que Expedito, que domina o diretório estadual, só vai se decidir na 25ª hora, quando todas as demais cartas estiverem postas. Ele continua pensando no Senado, onde considera que tem cacife para enfrentar os emedebistas Confúcio Moura e Valdir Raupp, além do ex prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires, que já estão correndo trecho, como pré candidatos às duas cadeiras. Mas, dependendo da situação de Ivo Cassol, de quem Expedito voltou a ser aliado, o tucano pode disputar o Governo, daí com todo o apoio da turma cassolista. Ou seja, por mais que se queira especular, não há ainda nada de concreto sobre as fotos de quem estarão na urna, em outubro, além de Maurão e Alexandre Miguel e, obviamente, outros representantes dos partidos nanicos.

PERGUNTINHA
Você que vai votar em Vilhena, acha que o Tribunal Regional Eleitoral agiu certo ou errado em impedir que a prefeita que perdeu o mandato há poucas semanas, Rosane Donadon, participe da nova eleição marcada para junho?

Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.

468. POINT DO MOTOCICLISTA

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AVENIDA NAÇÕES UNIDAS COM RUA SALGADO FILHO
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19.05.2018
PORTO VELHO - RONDÔNIA

Pronto, mais um festivo Point do Motociclista realizado pelos Amigos e motociclista de nossa cidade. Fazemos sucesso, fazemos amizades e acima de tudo um local ideal para trocar ideias sobre as motos, sobre as nossas viagens. Veja as fotos deste evento.