A triste história vai se repetir. Dessa vez, mais de 1 bilhão de reais, dos nossos impostos, do nosso suor, estão fadados a serem jogados fora, nos próximos dois anos, aqui em Rondônia. É que o Ministério dos Transportes, via Dnit, está anunciando exatamente esse investimento para obras na BR 364, principalmente nos trechos mais perigosos e complexos: Jaru a Ouro Preto e Pimenta Bueno a Vilhena. Vai resolver? Todos sabem a resposta. Poucos meses depois dos remendos, que vão sugar todo esse enorme investimento, tudo estará de novo destruído, esburacado, perigoso. De que adiantam obras inúteis e a essa gastança toda, que precisa ser feita seguidamente, apenas para “pintar”, como se novos fossem, alguns trechos da rodovia da morte, no nosso Estado? Desde que foi asfaltada, nos anos 80, a 364 vive de operações tapa buracos e obras emergenciais. O dinheiro que foi gasto pelo menos nos últimos 20 anos – e todo ele perdido, pois jamais resolveu os graves problemas da nossa principal rodovia – se tivesse sido somado a uma visão de futuro mais correta, poderia ter ajudado muito na duplicação dela. Isso, aliás, há muitos anos é mais que uma necessidade. O volume de tráfego, que se multiplicou por dezenas de vezes; os pesados caminhões transportando a produção do agronegócio crescente; a expansão das cidades e do número de veículos ao longo dos seus milhares de quilômetros, desde o interior de São Paulo e até a fronteira com o Acre, tudo isso comprova que duplicar nossa BR é o óbvio ululante, como diria Nelson Rodrigues.
A intenção do governo federal é, ao menos, fazer alguma coisa. Anuncia investimentos na ordem de 45 bilhões de reais, para melhorias da malha viária do país e na construção de ferrovias, para ajudar no escoamento da produção. O problema é o que se sabe de antemão: só realmente resolverão os problemas do país aquelas obras que forem realizadas com os olhos voltados para o futuro. Portanto, gastar 1 bilhão na BR 364, apenas para remendá-la, é esperar resultado diferente, via as mesmas medidas que nunca resolveram nada. Não seria mais lógico fazer um investimento pesado e começar a duplicação por trechos? Ah, Nelson Rodrigues, o problema é que, nesse país, o óbvio ululante não existe para nossas autoridades. Elas querem é continuar gastando mal. E errando!
PRATA EXAGEROU - Continuam repercutindo as críticas do diretor do Hospital de Câncer, Henrique Prata, contra a deputada Marinha Raupp e o secretário de saúde do Estado, Williames Pimentel. Principalmente pela injustiça praticada. A dupla tem sido extremamente atuante, na busca de recursos e apoio ao Hospital do Câncer, tanto o de Barretos, quanto o Barretinho e o da Amazônia, que está sendo construído na BR 364, próximo à entrada da Capital. Henrique Prata culpa erroneamente Marinha e Pimentel por questões que são da alçada do Ministério da Saúde e com as quais os dois nada têm a ver. Aliás, o diretor do HC, que tanto tem feito para salvar vidas de milhares e milhares de brasileiros, eventualmente é traído pela língua. Isso não tira nenhum dos seus méritos, mas, é claro, causa mal estar, como no episódio das críticas infundadas. Marinha, Pimentel, o Governo de Rondônia e toda a bancada federal têm trabalhado duro, para ajudar o Hospital a se tornar realidade. Menos, dr. Prata, menos!
CALA A BOCA, DONA RODRIGUEZ!
Nem ela nem seu governo abriram a boca quando se escancarou a roubalheira que o PT e seus aliados praticaram contra o Brasil. Nem quando o BNDES liberou, em casos que ainda estão sendo investigados, mais de 3 bilhões e 300 milhões de dólares para obras em seu país, a maioria delas recheadas de falcatruas. Mas a chanceler da Venezuela, imaginando que o mundo é tão idiota quanto as besteiras que ela diz, resolveu atacar o Brasil e outros países vizinhos, que não aguentam mais a ditadura da Venezuela. Pois dona Delci Rodriguez afirmou que “o Brasil é uma vergonha mundial”, porque, segundo essa criatura doentia, “o governo golpista é composto por corruptos!”. Uai, dona vizinha: no governo do PT, não houve corrupção, não é? Ninguém foi preso, ninguém roubou, ninguém está cumprindo pena? É uma tristeza o povo venezuelano, faminto e desesperado, ter que conviver com criminosos no poder. E ainda com direito a falar tantas asneiras!!!
CHEGA DE AMADORISMO
Pelo fim do amadorismo no trânsito! Não pode ser tão difícil fazer uma coordenação inteligente no trânsito, no que diz respeito à sinalização. Não é possível que continuem, os motoristas da Capital, sendo punidos com sistemas antiquados e burros de controle dos sinais, nas principais vias da Capital. O novo secretário de trânsito de Porto Velho, Marden Negrão, certamente viu toda essa situação e decidiu que a hora é de mudar. A partir desta quinta, começa um novo sistema de sincronização em várias avenidas importantes da cidade. Principalmente na Rio Madeira, onde alguns semáforos fazem o motorista esperar longos minutos, para conseguir andar. O mesmo sistema será implantado nas avenidas Sete de Setembro, Jorge Teixeira, Jatuarana e Farquhar. Outras vias também serão beneficiadas com a nova programação dos sinais, que deverão facilitar muito mais a vida dos motoristas e dos pedestres.
MUDANÇAS, TROCAS, PLANOS...
O prefeito Hildon Chaves ampliou sua equipe, colocando nela três mulheres. Escolheu o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, para anunciar as contratações. Assumiram Luciane Oliveira, na Ouvidoria Geral; Patrícia Domênico, como Superintendente de Licitações e Valéria Jovana, como Superintendente de Gestão e Gastos Públicos. A semana foi pródiga em trocas e inovações na equipe principal da Prefeitura. Mudou o comando do Ipam e da Secretaria de Agricultura. Podem haver mais trocas logo à frente. Hildon ainda não conseguiu montar o que considera seu time ideal. Alguns nomes de peso, convidados, preferiram ficar distantes do serviço público. Outros, ainda virão para compor o time de Hildon. Um deles é o competente Marcelo Thomé, presidente da Fiero, que vai comandar a nova Agência de Desenvolvimento da Capital, ainda a ser criada. Esse sim, será um grande avanço para a administração porto velhense.
BLAIRO VAI OUVIR MUITO!
O Plano Agro +, do governo federal (com aqueles nomes chamativos, mas que há vezes em que não passam disso, nomes bonitinhos!), será lançado oficialmente em Rondônia na próxima segunda, dia 13. O ministro Blairo Maggi, que é dono até de um porto para escoamento da produção de soja no rio Madeira, em Porto Velho, será recebido pelo governador Confúcio Moura e sua equipe do setor; pelo senador Ivo Cassol (que é amigo pessoal de Blairo há muitos anos), pelos demais membros da bancada federal; pelo presidente da Assembleia, Maurão de Carvalho e vários deputados, além de pelo menos três dezenas de prefeitos. Blairo vai ouvir também muitas reivindicações do setor do agronegócio, que, aliás, é quem tem mantido o PIB rondoniense em alta, enquanto na maioria dos demais Estados ele, o PIB, só despenca. O acesso aos portos do rio Madeira, por exemplo, deve estar na pauta. Há muitos outros problemas que serão levados ao ministro. Certamente ele ouvirá ainda protestos por causa da iniciativa (ainda bem que mal sucedida), do governo brasileiro de abrir as importações de café clonal, o que causaria imensos danos à produção de Rondônia.
JUSTIÇA PARA CASSOL
Ainda sobre Cassol: finalmente, ele conseguiu ganhar um processo na Justiça. O TSE, ao contrário do TRE rondoniense, considerou, por unanimidade, de que não houve qualquer crime eleitoral uma reunião em que o conhecido pastor e missionário Valdemiro Santiago, participou de um culto em Rolim de Moura e pediu votos para o hoje Senador. Nesse tempo todo em que o processo andou, já havia comemorações de que Cassol seria cassado, pelo “enorme crime ” que cometeu. O TSE transformou o caso no que ele realmente foi: nada de ilegal, decidiram, por unanimidade, os ministros. A conclusão é de que as práticas religiosas são livres no país e não existe “abuso do poder religioso”!. Pena que em outras instâncias, haja tanta má vontade com o ex governador rondoniense. Mesmo com ministros do STF dizendo que ele não desviou um só centavo do dinheiro público, acabou condenado por não ter cumprido rituais burocráticos. A pesada mão da lei, contra o político rondoniense, é óbvia.
PERGUNTINHA
Será que não corremos o risco de sermos alvos de um ataque da Venezuela, que está matando seu povo à míngua e agora, como se não tivesse seus dramas para reconstruir um país que o chavismo destruiu, ainda quer intervir na nossa democracia?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires - Porto Velho/RO.
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