O ministro da Fazenda Henrique Meirelles, negou ontem que o governo vai recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) como uma das medidas da reforma tributária. No dia 21 de fevereiro, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, disse que a CPMF poderia ser criada para substituir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Segundo Meirelles, o governo pretende chegar a um acordo com o Congresso para aprovação da reforma tributária até o fim do ano. "No momento certo, vamos trazer um projeto conjunto do Executivo e do Legislativo, que possa ser aprovado no Congresso Nacional e que possa, de fato, melhorar a tributação no Brasil", disse, após mencionar que o tema está sendo discutido em uma comissão especial na Câmara dos Deputados.
Depois de participar de um almoço pelo banco BTG Pactual, Meirelles também comentou o projeto de recuperação fiscal dos Estados. "É justo e o correto para resolver a situação fiscal do Rio de Janeiro, em um primeiro momento; do Rio Grande do Sul, em um segundo momento, ou de outros Estados que venham se encontrar nessa situação. Acreditamos que os parlamentares vão olhar isso com muita seriedade."
Para o ministro da Fazenda, a não aprovação da proposta feita pelo governo no ano passado atrasou o processo de recuperação do Rio de Janeiro. "O efeito de não ter sido aprovado no ano passado mostrou que o resultado disso foi que a situação no Rio de Janeiro não pode ser resolvida", acrescentou.
Fonte: Jornal Diário da Amazônia
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