Quem assistiu ao primeiro episódio do filme A Era do Gelo com certeza se lembra do simpático esquilo, que é uma figura paralela à trama. Ele não participa da história central, tem seus próprios interesses (acumular avelãs) e nunca interage com os demais personagens. Entretanto, já na primeira cena, ele dá um espetacular exemplo de como a ação de um indivíduo pode repercutir na vida dos outros, por mais improvável que isso possa parecer a princípio.
Ao tentar enterrar uma avelã, o esquilo provoca, no solo gelado, uma fissura que se alastra rapidamente, sobe a encosta de uma montanha e termina por dividi-la ao meio, provocando o deslocamento de imensas massas de gelo, o que quase o esmaga e modifica totalmente a paisagem. A cena tem a intenção de ser engraçada, e realmente é. Mas também transmite uma mensagem: a repercussão dos atos, as relações de causalidade, os pontos da virada de seus precursores.
Sempre é bom lançar um olhar sobre a repercussão de nossos atos, sobre a dimensão da responsabilidade dos que detém o poder e sobre a indignação de quem vê destinos de pessoas, cuidadosamente planejados, serem atropelados pela interferência de outros. A cena do filme é apenas uma caricatura dessa realidade - uma ação com graves consequências.
Fonte: Trecho do Livro 'A vida é cheia de Curvas" - Uma reflexão sobre as mudanças e a importância delas / Autor Eugenio Mussak - pag. 35.
Meu comentário: Realmente devemos pensar, avaliar com bastante cuidado em tomar decisões em nossa vida, pois estas decisões poderá colocar em risco ou até mesmo levar ao caos vidas de pessoas que estão ao nosso lado. Isto poderá de uma vez por todas "selar" a vida de uma pessoa e jamais será restabelecido a normalidade.
José Carlos Chaddad
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