MEIO BILHÃO DE REAIS PODEM SUMIR PELO ESGOTO
Uma obra de mais de meio bilhão de reais, que está sendo licitada em Rondônia, para implantação do sistema de esgoto sanitário para atender mais de 230 mil pessoas na Capital, corre o risco de não sair do papel. O governo do Estado lançou novo edital para construção da obra, que começará na zona sul e atingirá, num primeiro momento, alguns dos mais importantes bairros de Porto Velho. Mas, como a obra andará, se na área onde deverá ser construída a enorme Estação de Tratamento de Esgoto, está ocupada há pelo menos dois anos por mais de 600 famílias? Sabia-se que o projeto original da gigantesca obra previa, naquele local, o centro vital para toda a estrutura do esgotamento sanitário. A irresponsabilidade das autoridades, que jamais isolaram a região e permitiram a invasão, no hoje chamado de Bairro Dilma Rousseff, deixou chegar tanta gente, até que não fosse mais possível resolver o problema, criado exatamente pela omissão criminosa de sempre. Como nunca acontece nada a esse gente incompetente e que vive da demagogia, se permitiu a chegada de tanta gente pobre, até que, a partir do enorme contingente de pessoas que lá vivem, não seja mais possível resolver o problema. Ao menos pacificamente. E, ainda, sem gastar milhões de reais a mais, tirando essas pessoas de lá e as alocando em outro lugar.
O assunto movimenta a Capital, porque o dinheiro para a obra (mais de 500 milhões de reais), já está disponível. Caso os trabalhos não comecem dentro do prazo previsto, tudo pode voltar aos cofres federais e, então, adeus esgoto sanitário para Porto Velho. Agora todos correm atrás de solução. Se houvesse planejamento, respeito e menos demagogia, a área estaria livre e pronta para receber a Estação de Tratamento. Do jeito que está, não se sabe se isso, um dia, ainda vai acontecer.
JAQUELINE VEM AÍ! - O ingresso do nome de Jaqueline Cassol, do PR, no rol das possíveis candidaturas à Prefeitura de Porto Velho, no ano que vem, coloca um ingrediente a mais na corrida sucessória. Como as possibilidades de que Mariana Carvalho não entre na briga, ao menos atualmente, são pequenas, Jaqueline surge como uma opção muito boa junto ao eleitorado feminino e, obviamente, também por seu sobrenome. Irmã do ex governador e hoje senador Ivo Cassol, Jaqueline teve performance muito elogiada na disputa ao governo, em seu estreia na briga por votos.
ACEITOU O DESAFIO - Algum temo após a eleição ao Governo, quando foi perguntada se voltaria a disputar eleição, Jaqueline afirmou a essa coluna que estava pensando, mas que, naquele momento, seus projetos de empresária estavam à frente. Foi procurado por muitos amigos e companheiros de partido e, no final de semana, convencida a colocar seu nome a disposição do PR, para concorrer à Prefeitura da Capital. Ela chega como uma surpresa, num contexto em que já há pelo menos uma dezena de possíveis candidatos em 2016. Sem Mariana na corrida à Prefeitura, crescem as chances de Jaqueline e de vários outros pré candidatos.
DIVÓRCIO DA REALIDADE - Mais um feriadão, no país da moleza e da festa prolongada, não importa se a economia esteja indo bem ou indo pro buraco (aliás, como corre o risco de ir, neste momento). Como estas leis são votadas num Congresso divorciado da realidade nacional e sempre atento aos interesses eleitorais do funcionalismo público, cria-se um benefício absurdo para alguns e prejuízos incalculáveis para a produção e o crescimento do país. Não há mesmo seriedade. Portanto, que os servidores façam a festa e a grande maioria, que trabalha na iniciativa privada, que se dane!
CORAGEM E INVESTIMENTO - Merece aplausos e todo o respeito da coletividade, o grande empreendimento do Grupo Aparício Carvalho, que dirige a Fimca e a Faculdade Metropolitana e que inaugurou sua Vila Olímpica, nesta semana que termina. É um empreendimento que tirar o chapéu, que vai dar um salto de qualidade no ensino universitário rondoniense, além se abrir espaço também para eventos de toda a comunidade. A família Carvalho é desbravadora e corajosa. Se sem apoio algum já faz tudo isso, imagine-se se tivesse alguma parceria forte de órgãos públicos, que geralmente mais atrapalham do que ajudam!
HÁ O QUE COMEMORAR? - Nesta terça, dia 21, comemora-se o Tiradentes, depois do sábado, 19, o Dia do Índio. Nosso maior herói, se estivesse vivo hoje, certamente entraria em desespero, ao saber que ele foi esquartejado porque Portugal levava 20 por cento de nossas riquezas e, nosso próprio governo, nos arranca quase 40 por cento. E ainda dando muito pouco em troca. Em relação aos índios, o que há para festejar? Na maioria dos casos, aculturados, são manobrados por ideologias que desconhecem, vindas de gente que, geralmente, estão pouco preocupados com eles, mas muito mais consigo mesmos e suas ideias. Então, sinceramente: o que comemorar nos dois casos?
PERGUNTINHA - Será verdade que quando for aberta a caixa preta do BNDES, se descobrirá tanta corrupção, que tornará os envolvidos em todas as demais falcatruas apenas pequenos batedores de carteiras?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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