Depois da renúncia de Jânio Quadros em 1961,
assumiu a presidência seu vice, João Goulart. Ele com ideias “socialistas”, logo após
assumir, assinou decretos permitindo a desapropriação de terras numa faixa de 10 km às margens de rodovias,
ferrovias e barragens. Assinou também um decreto transferindo para a União o
controle de cinco refinarias de “petróleo” que operavam no país e
transferindo para a União. Além disso, prometeu realizar as chamadas reformas
de base, uma série de mudanças administrativas, agrárias, financeiras e
tributárias que feriam os interesses da classe média e da elite, que
trabalharam duros para conseguir. Ele
também pretendia fazer uma “reforma urbana” e a implementação de um imposto
sobre grandes fortunas.
Foi aí que
ele se deu mal, pois se o Brasil, se não era democrático, muito menos queria ou
entendia o que era socialismo ou comunismo para entender tais
reformas a não ser uma minoria de brasileiros que faziam festa pela Revolução Cubana em 1959,
inclusive expulsando de seu território os americanos, que prometeu um regime
igualitário e hoje vemos no que deu, o povo ficou mais pobre e o rico que não
conseguiu fugir “desapareceu” com o tempo, sabe-se lá como. Tá na cara que esse regime
não deu o resultado, pelo menos para seus cidadãos. Foi, segundo historiadores
que “militares” tomaram o poder em 1964 e pasmem, com as manifestações públicas
chamadas de: “Marcha da Família com
Deus pela Liberdade”. O povo insatisfeito com tantas mudanças radicais foi para
as ruas de São Paulo e Rio de Janeiro e insuflaram os “militares” a
derrubar o regime que queria ser totalitário que ninguém sabia para que rumo
fosse. E agora, depois de tanta luta do povo para derrubar o regime militar de 1964 a 1985,
o que vemos é a nossa tão sonhada “democracia” correndo perigo
novamente, pois o povo, ainda que minoria começasse a ir para as ruas com o
mesmo propósito das “marchas” de 1964. E isto é um perigo eminente no momento.
O que vemos na política brasileira é a economia indo para o buraco através do
mal gasto do governo e da “corrupção” que se instalou em todo meio político.
Este mesmo governo que entrou com o apoio do
povo e que prometia combater a corrupção e fazer reformas de bases hoje como reforma agraria e
outras, agora é refém das grandes empreiteiras que têm capacidade técnica para
construir grandes obras, se não der uma contribuição
(propina) da quantia cobrada em suas obras, estão fadadas a serem
substituídas por outras que talvez não tenham a mesma capacidade, cobrando um
superfaturamento e contratam outras que têm para realizá-las. É só olhar o que
está acontecendo com a nossa maior empresa e que era orgulho de todos os
brasileiros, a “Petrobrás”. Tudo isto,
segundo os especialistas, Ministério Público, TCU e os órgãos de polícia e
inteligência, em nome de enriquecimento ilícito e para campanhas eleitorais
para se perpetuarem no poder.
Fora isto, o governo com sua ampla maioria no congresso
conseguem aprovar qualquer tipo de Lei, mesmo inconstitucional como esta
aprovada ontem onde para fugir de um crime de Lei, a “responsabilidade fiscal”,
mudando-a para se “anistiar” de tais crimes, inclusive fechando o “congresso” para
os cidadãos que “eles” mesmos diziam que era a “casa do povo".
Se a própria presidente queimou uma Lei para se livrar de uma má gestão
econômica, imaginem agora o que vai virar, pois todos os governadores e
prefeitos Brasil afora irão fazer o mesmo. Aí, pode se formar uma bola de neve que poderá durar anos
para derretê-la. Na verdadeira “democracia”, todos os cidadãos participam igualmente com seus
representantes eleitos na proposta no desenvolvimento e na criação de Leis,
exercendo sua cidadania não interessando as condições sociais, econômicas e
culturais.
O governo deveria avisar
ao povo brasileiro que iria tomar medidas drásticas para que o Brasil consiga
equilibrar suas contas, e não enfiar um uma lei na garganta do cidadão e do
mercado e o resto que se dane. Isto é “Democracia”? Só se for à democracia do Fidel e do Maduro da Venezuela
que não tardará a cair. O povo está nas ruas, estão fazendo protestos nas redes
sociais que antes não existia e que é um meio poderoso para se formar opiniões.
Isto sim é “Democracia”, que mais do
que nunca, corre perigo. Até a
próxima.
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