A perda da elasticidade da pele da mama, provoca pelo envelhecimento, alterações de peso, gravidez, amamentação e ação da gravidade, com o passar do tempo, contribuem para que a mama se torne mais flácida, podendo ficar caída e com os mamilos apontados para baixo. Para a correção dessa condição, - conhecida como Ptose Mamária, - existe mastopexia, uma cirurgia que consiste em retirar o excesso de pele e elevar as mamas ("lifting") e/ou alterar o seu formato, dependendo da situação, da conversa com o médico e da vontade da paciente. Além da correção da flacidez, a mastopexia pode ser útil também para reduzir a assimetria entre as mamas, assim como a redução do tamanho da aréola do mamilo.
O Dr. Alderson Luiz Pacheco, cirurgião plástico da Clínica Michelangelo, de Curitiba -PR, comenta que muitas mulheres, após gestações e períodos de amamentação, por exemplo, apresentam uma redução do tamanho mamário e há uma queda das mamas devido à flacidez da pele.
Essa alteração das mamas pode causar um grande desconforto social ás mulheres, que buscam corrigir essa queda mamária - e a mastopexia é uma opção boa para isso. "É sempre bom lembrar que a cirurgia não atrapalha na amamentação, dúvida comum das mulheres, e apresenta poucos riscos, com um período de recuperação que normalmente dura cerca de duas semanas", exalta Pacheco.
A cirurgia pode ser realizada apenas com a modelagem dos tecidos mamários e a correção da pele flácida ou, dependendo do caso, podem ser utilizados implantes de silicone mamário, que tem a função preencher e aumentar o volume das mamas. A cirurgia tem a duração aproxima de duas à três horas, independente de se optar por utilizar o implante mamário associado ou não.
Pacheco lembra que no primeiro mês do pós-operatório a amam fica tensa e hipersensível. "Gradualmente, ela vai ficando natural ao toque e modificando ligeiramente a forma, de forma que só após cerca de 12 meses ela toma uma forma definitiva" diz: A mastopexia baseia-se numa troca que deve ser bem avaliada por toda paciente, exalta o médico. "Estamos trocando uma mama caída, que causa desconforto físico e psicológico por outra que tem forma e aspecto agradáveis, tamanho adequado, mas com cicatrizes" ressalta.
As cicatrizes, quando bem posicionadas, em pacientes sem tendência a queloides, são aceitáveis e pouco perceptíveis; "É uma troca boa e a maioria das pacientes fica satisfeita com os resultados" comenta. O especialista lembra da importância da utilização do sutiã cirúrgico por um período que pode variar de quatro a oito semanas após a cirurgia, de evitar a exposição demasiada ao sol nos dois primeiros meses após o procedimento, assim como tomar cuidado com movimentos demasiados dos braços e muito esforço físico.
Fonte: Jornal Diário da Amazônia
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