segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

PESQUISA - Quem come castanhas todo dia vive mais

Estudiosos descobriram que esse hábito reduz o risco de morte por câncer, doenças cardíacas e males respiratórios

Quem come nozes, castanhas, pistache ou outras sementes oleaginosas todos os dias tende a viver mais, segundo um estudo que durou 30 anos e foi conduzido pela prestigiada Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Os pesquisadores descobriram que esse hábito reduz o risco de morte por câncer, doenças cardíacas e males respiratórios.

O estudo, divulgado na semana passada por uma das publicações científicas mais publicações científicas mais respeitadas do mundo, o The New England Journal of Medicine, foi baseado na análise de dados de 120 mil pessoas. O risco de morrer durante o estudo para pessoas que consumiam uma porção de oleaginosas diariamente foi 20% menor na comparação com voluntários que nunca ingeriam esse tipo de alimento.

A porção de oleaginosas descrita no estudo corresponde a 29 gramas. Não foi possível determinar, contudo, quais são as variedades de castanhas mais benéficas à saúde.Os resultados foram similares entre os consumidores de amendoim, castanha de caju, castanha do Para, macadâmia, pistache, nos comum e noz pecã.

DOENÇAS DO CORAÇÃO
Para investigar os hábitos alimentares dos voluntários, os pesquisadores aplicaram questionários regulares, com intervalos de dois a quatro anos. "O benefício mais óbvio foi a redução em 29% de mortes decorrentes  de doenças do coração", diz o médico Charles Fuchs, um dos autores do trabalho. "Mas também observamos uma redução significativa, de 11%, nas mortes por câncer", completou.

No trabalho, os cientistas perceberam que as pessoas que comiam as oleaginosas com frequência tinham, naturalmente, um estilo devida mais saudável. Eram mais magras, menos propensas a fumar e beber, consumiam mais frutas e verduras e praticavam mais exercícios. Essas características, sozinhas, já contribuem para a redução de doenças  e  para uma maior  longevidade. Mas, segundo os pesquisadores, esse perfil foi levado em consideração na pesquisa e é "improvável" que o estilo de vida tenha impacto suficiente para alterar as conclusões obtidas com o trabalho.
Fonte: Jornal Alto Madeira


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