FAZENDEIROS DO MS SE ARMAM PARA DEFENDER SUAS PROPRIEDADES
Durou muito pouco o namoro entre a maior líder dos produtores rurais brasileiros, a senadora Kátia Abreu, com o governo do PT. Ela desistiu, depois de ver como são tratadas as questões relacionadas com a produção e com o campo. Numa reunião com o ministro da Justiça e várias autoridades, no Mato Grosso do Sul, na semana passada, Kátia pediu a cabeça de José Eduardo Cardozo na frente dele. Disse a corajosa senadora: "O ministro Cardozo não age como ministro da Justiça do Brasil, mas como representante de classe, atendendo aos interesses de grupos indígenas. Ele será o grande responsável pelas próximas mortes no campo, diante dos graves conflitos que estão ocorrendo". Dona Kátia acusou o governo brasileiro de não só lavar as mãos, mas como ainda, associado a grupos indígenas, a sem terras e a ONGs internacionais, incentivar a invasão de terras produtivas no MS, além de fazer o mesmo em outras regiões do país. "Ou se cumpre a lei ou não teremos segurança jurídica nunca", protestou ainda a representante do agronegócio no Congresso.
O que está acontecendo no Mato Grosso do Sul? Sob olhares complacentes do governo, grupos indígenas e sem terra, financiados por ONGs internacionais e apoio de setores da Igreja Católica, estão promovendo invasão de fazendas, queimando propriedades, matando gado, ameaçando de morte os fazendeiros e seus funcionários.
Os fazendeiros já avisaram que vão reagir, já que não têm apoio de ninguém, incluindo aí as forças policiais. Neste dia 12 de dezembro, eles realizarão um mega leilão. Vão arrecadar dinheiro para criar uma empresa privada de segurança, para proteger suas fazendas. Ou seja, a coisa está indo para um lado muito perigoso. Fica no ar a dúvida: será que não é isso mesmo que essa gente que incentiva os conflitos agrários quer?
CONFRONTO À VISTA - Por falar em invasores e por falar em confrontos, mais um está no horizonte. Não vai demorar muito. Forças policiais estão sendo organizadas para uma nova investida contra os invasores da Floresta Nacional do Bom Futuro, em Rio Pardo. Na primeira tentativa, um policial militar foi assassinado. Há, entre a maioria de gente de bem na região, criminosos, invasores profissionais, falsos sem terra e até foragidos, prontos para reagir contra a tentativa de retirada das famílias. Vai dar mais rolo. Dos grandes.
EM SIGILO - Uma grande loja do centro da Capital foi roubada em mais de 100 mil reais nesta semana. A ocorrência foi omitida. A informação é que uma funcionária estava levando dinheiro para o banco quando foi interceptada pelos criminosos. Eles certamente sabiam de todos os passos e tinham informações privilegiadas. As investigações estão sendo feitas em sigilo. Pelo que se sabe, até agora, ninguém foi preso.
NOMES CONHECIDOS - As duas grandes operações policiais realizadas esta semana em Rondônia, uma da PF em Porto Velho e outra pelo Civil, em Ji-Paraná, resultaram na prisão ou denúncias contra nomes muito conhecidos. No caso da PF, a maioria dos detidos continua nas celas e nos presídios. No caso de Ji-Paraná, por enquanto não houve prisões. Mas que a coisa por lá também é complicada, é mesmo. Os personagens, por enquanto apenas afastados de suas funções na prefeitura, podem ter prisões pedidas nos próximos dias.
CEMITÉRIO - Enquanto o governo federal anuncia PAC 1, PAC 2..., a verdade é que o Brasil se transformou num cemitério de obras federais paralisadas. Grandes empresas e consórcios ganham concorrências e abandonam as obras, quando não as fazem nas coxas. Empresas de pasta, que só existem no mundo virtual, ganham também as disputas, apresentando preços irrisórios, para depois tentar repassar a alguma outra empresa que, é claro, abandona tudo também, lá no meio dos trabalhos, porque só têm prejuízo. Uma vergonha e uma clara demonstração de incompetência, já que o governo não acha solução para esses problemas.
CAVALO DE PADEIRO - É óbvio de que o atual sistema de concorrências públicas fracassou. As leis que regem as disputas licitatórias, como a 8666, por exemplo, são burladas constantemente. Como os órgãos de fiscalização são como cavalo de padeiro, não olham para os lados e apenas seguem à lei à risca, empresários malandros e políticos que gostam de encher o bolso com dinheiro público, conseguem contornar as exigências e ganham concorrências de obras que abandonarão pelo caminho, tão logo encham seus bolsos. E a população que se dane. Será que não há cabeças pensantes neste país para achar alternativas a essa esculhambação?
DOR DE CABEÇA O ex-governador e ex-prefeito de Ji-Paraná, José Bianco, corre o risco de sofrer um grande desgaste em função da Operação Cartas Marcadas. A inclusão do nome do irmão dele, Arnaldo Bianco, no rol dos denunciados, certamente vai causar grande dor de cabeça, principalmente para quem está prestes a disputar um cargo eletivo em 2014. O grupo denunciado como envolvido em direcionamento de licitações durante o último mandato de Bianco à frente da Prefeitura, tem também outros nomes importantes, de pessoas próximas a ele. Muitos problemas à vista.
PERGUNTINHA - Será que chegaremos até o final do ano sem outras grandes operações policiais e prisões de nomes conhecidos da sociedade rondoniense?
Fonte: Jornalista SérgioPires
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