De acordo com estudo publicado pela administradora de investimentos, probabilidade nós próximos dois anos é significativamente alta para o setor.
A Petrobras, que já foi um dos maiores orgulhos dos brasileiros, tem 32,4% de ir a falência nos próximos dois anos. É o que diz uma análise da administradora de investimentos americana Macroaxix, especializada em fazer esse tipo de cálculo.
"Baseado-se nas últimas informações financeiras divulgadas, a Petrobras tem probabilidade de falência de 32,4%. Este valor é muito maior do que o do setor", afirma o relatório. A ExxonMobil, por exemplo, gigante do ramo de óleo e gás, tem probabilidade de falência de 0,86%. A Chevron tem 8,96% de chances e a Petrochina, outra grande concorrente, 12,7%.
De acordo com a Macroxis, que calcula riscos de investimentos de mais de 150.000 empresas do mercado de ações, companhia com probabilidade de falência maior que 90% têm grandes chances reais de falirem nos próximos dois anos. Em compensação, empresas com até 15% de probabilidade costumam demonstrar crescimento no mesmo período.
Depois de anunciar o reajuste no preço dos combustíveis, suas ações despencam 10% em um só dia e a estatal brasileira perdeu 25 bilhões de reais em valor de mercado em poucas horas.
A queda aconteceu porque analistas avaliaram que o reajuste foi insuficiente para reequilibrar as contas da empresa, que continua vendendo a preços subsidiados por uma política do governo de segurar a inflação. As dívidas líquidas já chegam a 79,6 bilhões de dólares, o que levou a agência de classificação de risco Moody's a rebaixar a Petrobras em outubro. A agência prevê que, pelo menos até 2015, as dívidas só dev em aumentar.
Fonte: exame.abril.com.br
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